domingo, 29 de junho de 2008

Os novos desafios do Jornalismo


Com a nova era do Jornalismo Digital, muitos jornalistas estão produzindo material para a Internet, assim se vêem diante da necessidade de juntar texto, vídeo e áudio para apresentar a notícia, deixando para trás o tempo em que o repórter saía da redação só com uma caneta e bloco de anotações.
Alguns veículos de comunicação já estão se adaptando ao novo formato, disponibilizando aos jornalistas itens como: Máquina fotográfica, Gravador digital para que o profissional possa contribuir também com o conteúdo on-line. Mas é preciso ter uma equipe preparada por trás disso, designers, redatores para que o material seja transformado cada qual para a sua mídia. Essa nova modalidade também pode ser chamada de Ciberjornalismo.
É mas não é tão simples assim, nesse caso há necessidade de se desenvolver uma nova linguagem, para isso é preciso investimento das empresas, para não haver uma sobrecarga do profissional que se obriga a ter domínio de todas as mídias.
Ramón Salaverría, autor do manual de redação ciberjornalística em entrevista ao site Observatório da Imprensa, explica essa mudança. Em um trecho da entrevista ele diz: “O que muda no ciberjornalismo não é o estilo. A verdadeira mudança tem a ver com a estrutura do texto, do discurso, alterada”.
Os colaboradores da mídia digital tendem a usar a linguagem do Jornal impresso e resistem às novas linguagens. Não que esteja obsoleto as modalidades tradicionais, mas para que o texto on-line seja atrativo é necessária à atualização.
É importante ressaltar que, assim como o telejornalismo, o radiojornalismo, o ciberjornalismo é uma disciplina, área específica do jornalismo consolidado. Com o crescimento do número de usuários da internet, essa audiência cresce a cada dia e somente aqueles que estiverem sintonizados com seu tempo poderão usufruir desse crescimento.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

É o fim do jornal impresso?




Já imaginou acordar num domingo de manhã e ouvir o entregador de jornais gritar, “olha o jornal, olha o jornal” e logo em seguida receber um chip por debaixo da porta?
Um estudo conduzido pela estudante do mestrado em política científica e tecnologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Sabine RighettiSe, diz que se o jornal impresso não se reinventar, vai acabar em pouco tempo, sendo substituído pela internet. Segundo o estudo, hoje o jornal já está meio sem função. Sabine observa que a internet é uma revolução tecnológica que ocorre em velocidade muito mais rápida em relação a outras evoluções de disseminação de informação e conhecimento.Os jornais online representam, sem dúvida, uma opção atrativa que ganha cada vez mais adeptos. Parte de 1 bilhão de usuários de internet no mundo demonstra que o gradativo uso desses jornais já é uma realidade. Eles oferecem uma rica comunicação visual, notícias publicadas em tempo real, considerável interação entre receptor e emissor, recursos multimídia, consumo individualizado e programado, que colabora para uma leitura feita do início ao fim. Um estudo do instituto norte-americano Poynter mostrou que os leitores online lêem 77% dos textos escolhidos, enquanto usuários de jornais convencionais lêem 62% do conteúdo que escolhem. É fato que os jornais online colhem seus justificáveis frutos, advindos também da capacidade de atrair publicidade.Mas, os impressos não deixarão de colher. Você deve conhecer alguém que se recusa a ler um webjornal e continua com a leitura dos jornais convencionais. Indivíduos teimosos? Não, apenas pessoas que se beneficiam da forma portátil e manuseável do papel e da leitura do impresso que é 30% menos cansativa que a feita através da tela. Mas, e as tecnologias que correm para unir vantagens?O moderno papel digital (dobra-se, sem que deixe de funcionar; só consome energia quando a imagem é alterada; é do tamanho de uma folha A4) ainda não está ao alcance de grande parte da população. Difícil saber quando estará. Outro fato é que esse "e-paper" já apareceu outras vezes, como há quatro anos atrás, só que de forma menos evoluída. Daí, ele rendeu algum dinheiro aos fabricantes e agora voltou. È preciso lembrar também que invenções e reinvenções nascem apenas com o potencial de conseguir demanda. Além disso, a preocupação em evoluir pode, por vezes, arruinar o esforço para "emplacar", mesmo que isso ecoe como contraditório.Por enquanto, o segmento que lê um impresso em praças, escritórios e universidades é representado por aquelas "pessoas teimosas" e até por usuários de jornais online, que podem fazer uso das duas opções. Podemos pensar: "esses agentes não poderão sustentar essa produção por muito tempo; é uma migalha". Pode até ser, apenas se acharmos que os impressos são "estáticos". Porém, existe outro ingrediente: adaptação. Palavra que é o maior impacto do jornalismo online sobre o jornalismo tradicional, que não assiste mudanças de "braços cruzados", como se não fosse também ator do contexto. Os impressos não morrem, porque se transformam, através de um processo contínuo, que não é uma autodestruição. No Brasil, em 1970-80, aconteceram modificações na produção jornalística. De maquinários antiquados, fabricação jornalística lenta e ainda com uma importância diminuída, devido à televisão e o rádio, os impressos passam para a informatização. Hoje, a discussão é outra e inquieta o lado tradicional, que ainda dirige uma cultura estratégica, que se adapta ao mercado. Adaptações são "saídas", que não podem ser ignoradas. Evidenciamos que os jornais tradicionais convivem sem problemas com as suas versões digitais, através de uma conciliação. Uma tendência: como o "furo" ganha mais chance de aparecer primeiro em jornais online, os convencionais podem voltar-se para produções mais investigativas e aprofundadas, que simulam um "jornalismo de revista". Essa é uma forma de "aliança indireta" entre online e impresso, visto que não é advinda das decisões de uma mesma empresa jornalística. Outro fato é que o tradicional tem corrido para apresentar informações com recursos visuais que também atraem o leitor. Enfim, são várias adaptações que originam efeitos positivos. O relatório anual da World Press Trends, da Associação Mundial de Jornais (WAN), por exemplo, diz que a distribuição global de jornais pagos cresceu 1,9% em 2006, em relação ao ano anterior e 8,7% em cinco anos; além de que o faturamento publicitário cresceu 4% em 12 meses. Mesmo que esse período de aumento possa estar dentro de uma contínua decadência, devemos nos voltar para a força operacional que os impressos denunciam. Um exemplo é o 60º Congresso Mundial de Jornais da WAN, que aconteceu no período de 2 a 6 de junho de 2007 na África do Sul e teve como tema geral: "Moldando o futuro dos jornais".

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Web semântica: Vc Repórter


A necessidade de estar à frente dos fatos leva muitas emissoras a buscar alternativas para driblar a imediatismo imposto pela internet
O jornalismo tornou-se ainda mais dinâmico as emissoras de rádio e televisão foram obrigadas a se adaptar a essa nova tecnologia, muitas vezes pautando-se por ela.

A sessão Vc repórter, do site Terra, é um espaço destinado a postagem de notícias vindas de colaboradores que não necessariamente sejam jornalistas. As informações recebidas, são analisada pela equipe editorial do site que antes da publicação, checa os dados.

Para participar, inicialmente, é preciso preencher um formulário, ler e aceitar o termo de autorização de uso das informações, (fotos, vídeos e/ou áudios da produção independente.) Menores de 18 anos deverão ser representados por seus responsáveis legais. Só após todo esse tramite que é possível à postagem do material.

O jornalismo “open source” possibilita variar a estrutura sobre qual é construída a notícia , não se prendendo aos padrões do jornalismo tradicional, neste caso, o relato em primeira pessoa, repudiado pela linguagem jornalística, é bem aceito .

Além disso, os veículos de comunicação utilizam destes artifícios, tem a oportunidade de interagir com quem utiliza os serviços, seja telespectador, seja ouvinte ou internauta.

Fantasma da censura

Jornalista é alvo da censura


O sonho de todo e qualquer jornalista de puplicar sua matérias foi o que aconteceu com o repórter com o Felipe Grandin, no Jornal da Tarde foi censurado por fazer uma reportagem de denuncia,quando foi surpreendido pela liminar, foi avisado por telefone pela assessoria de imprensa do órgão.
Passados quase 40 anos da adoção AI-5, que marcou o inicio do perido mais duro do regime militar o Jornal da Tarde volta a ser vitima de um ato de censura.Liminar concedida 25 de junho pelo juiz-substituto Ricardo Geraldo Rezende Silveira, da vara Federal Cível de São Paulo, proibiu a publicação de reportagem sobre suposta irregularidades cometidas pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) que estão sendo apuradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Em entrevista o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonsalves, insinuou que poderia processar o JT caso as denuncias fossem publicadas.
A associação dos jornais (ANJ) protesta, mais uma vez contra a decisão do poder Judiciário de impor censura do meio de comunicação.A ANJ espera que a própria justiça revogue rapidamente a absurda decisão liminar do juiz Ricardo Geraldo Resende Silveira.A ANJ protesta “contra a decisão” do juiz.
O JT e Estado estão recorrendo a justiça o grupo deve entregar a ate amanha ao tribunal Regional Federal de São Paulo,sua defesa contra a liminar do juiz Ricardo Geraldo Resende Silveira, que o impediu de publicar a matéria sobre possível irregularidade que estariam ocorrendo no conselho regional de medicina do estado de São Paulo.
O argumento do Cremesp é que “ a liberdade de expressão, garantida constitucionalidade, não é direito absoluto encontrando limite na veracidade dos fatos vinculados.
O repórter tem 72 horas para prestar esclarecimentos,A associação brasileira de imprensa (ABI) também divulgou a nota dizendo que o Presidente da associação, Maurico Azevedo, adverte: O grande inimigo da imprensa hoje é o poder judiciário, em que decisões de juízes despreparados e com vocação totalitária, cerceia a liberdade de expressao e os direitos estabelecidos”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) distribuiu nota pedindo que a justiça reconsidere, em nome da democracia e da liberdade de expressão.
O autor que foi contatado por jornalista pertencente ao grupo réu, o qual informou que esta redigindo matéria acerca de irregularidades cometidas pelo cremesp.
Todos os jornalista tem direito de liberdade expressão não podemos ficar calados. A liberdade de expressão garantida constitucionalmente, não é direito absoluto encontrando limite na veracidade dos fatos vinculados.

Comunicação está a serviço do consumo

Troca está na origem da negociação



Onde tudo começou...

O homem sempre teve necessidade de contar a sua história e para isto desenvolveu todo um sistema de comunicação utilizando o que possuía , a voz, os gestos e os desenhos que se transformaram em inscrições, símbolos, códigos e mais tarde em um sistema de escrita contando com a cumplicidade do grupo social que tinha o desejo de compreender estas historias para comparar com a sua e poder contar também e dessa forma satisfazer a necessidade de pertinência e contribuir para a formação e herança cultural do grupo.


Essas historias passaram a ser muito bem contadas e quando isso acontecia formava se uma grande platéia e isto despertou o interesse de alguns que incrementaram com o uso de técnicas de impostação de voz e instrumentos rudimentares mas que chamavam a atenção do povo que se aglomeravam entorno do som de um berrante, sopro através de um chifre retirado de um animal abatido, de um tambor, feito de madeira e couro de animais, de uma corneta, isto aconteceu mais tarde com o domínio da metalurgia.

Nos finais dos encontro aproveitando o multidão muitas coisas eram acertadas entre elas as trocas de produtos excedentes o tal do escambo, onde eram supridas as necessidades de subsistência apenas sem a preocupação com o lucro, com o acumulo de riquezas com a ocupação de lugar de destaque, importância , de comando o mais conhecido hoje com o tal de status.

Num dado momento devido a procura dos mesmos alguns começaram a voltar com grande diversidade de coisas que podiam ser trocadas por outros tantos chegando o momento de adquirir até mesmo o que não precisava para a sua subsistência só começou a lucrar e ai da sua história contada surgiu a oportunidade de comerciar, de vender e comprar produtos obtendo o tão saboroso lucro.

É com base no avanço de tecnologia na ampliação e adequação destes instrumentos rudimentares da comunicação social e na relação de consumo de produtos como também de serviços que Ernani Coelho Neto e Giovanni Floridia analisam em seu artigo que discute a importância da internet na circulação de informações sobre produtos e serviços e apresenta a noção de circuito online de
comunicação relacionada ao consumo onde o homem alem de contar também mostra a sua história só que com uma grande diferença muita gente e alem de ser para muita gente ainda poder ser na hora que está acontece.

Sociedade em redes



A comunicação em rede facilita a conectividade cultural, social e econômica

Hoje o mundo gira em torno da tecnologia. No mundo da comunicação não é diferente, pois além do Rádio, Televisão, Impresso nota-se que a internet tem tomado à frente dentre os meios de comunicação. É por meio do espaço interativo que as pessoas obtém informações do cotidiano, passam a ter relações entre identidades culturais, se integram à movimentos sociais e políticos.

O autor Manuel Castells na sua pesquisa A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, aborda muito bem esse tema, a Sociedade em Redes, como ele mesmo define. Segundo Castells deu-se início a essa nova sociedade, em meados dos anos 70. O que ocasionou essa amplitude foram 3 processos que se coincidiram resultando na sociedade de redes: primeiro foi a revolução da tecnologia da informação, logo a crise econômica do capitalismo e do estatismo e a conseqüente reestruturação de ambos e por fim, o apogeu de movimentos sociais e culturais, tais como libertarismo, direitos humanos, feminismo e ambientalismo.

Toda essa modificação veio somente a colaborar com a reestruturação socioeconômica, pois essas redes tem predominado na vida social e econômica de toda a população. O motivo é que os internautas por meio dessas redes, compram, jogam, se comunicam e principalmente acompanham os noticiários.Todo esse “Hall” de novas tecnologias tem possibilitado a flexibilidade na criação de novos meios de comunicação, possibilitando um crescimento tanto na economia do país, como no crescimento de empresas de pequeno, médio e grande porte.

Mas perante tanto crescimento o pesquisador Castells, encontrou algo que mostra que essa tecnologia tão avançada não é tão pertinente. Para Castells esse avanço tem ao mesmo tempo unido pessoas, comunidades, culturas e ao mesmo tempo surge uma tecnologia de exclusão social. Isso porque para ele com essa tecnologia surge um modelo novo de capitalismo que “desconecta pessoas desprovidos de valor e interesse para a dinâmica do capitalismo global” classificando-o como o 4º Mundo.

Daí surgem aqueles que impõe um comportamento por meio de instituições e movimentos, fazendo com que se manifeste a identidade cultural, onde as pessoas se identificam ou não nesse novo mundo. O que tem colaborado muito para esse crescimento da informação tecnológica é a falta de tempo, pois passa a exigir mais praticidade para esses participantes da sociedade em rede que acaba estimulando a criação de novos programas, novos meios de contatos, sites e muito mais.Com o avanço tecnológico, os meios de comunicação tem a oportunidade de serem mais precisos na suas informações, tendo um mundo mais amplo de pesquisa. Pelo fato de o jornalismo de precisão ser algo mais investigativo, há a necessidade de um universo repleto de informações, necessitando uma atualização maior, principalmente nesse avanço de tecnologia, onde o mundo é de quem está conectado a essa nova Era.

domingo, 22 de junho de 2008

Meu Espaço

Avatar MySpace: rede e relações

Petra Bueno

O MYSPACE consistituido por um playground virtual. Onde a música e cultura pop, diversas comunidades e uma vasta rede virtual de conteúdo, amparada por grandes patrocinadores e investimento de alto porte. A rede de relacionamento virtual MYSPACE é um pólo de cultura popular, a maior comunidade on-line do mundo. Muitos dizem que o site substituiu a MTV, sendo possível sintonizar seu próprio canal e navegar para onde quiser.

Sua criação foi elaborada por meio de amigos que conhecem outros amigos, o MYSPACE (em português sinifica meu espaço) faz o maior sucesso nos Estados Unidos e outros países da Europa. Fundado em Agosto de 2003 por Chris DeWolfe e Tom Anderson, iniciou com uma comunidade de pessoas criativas que ambos conheciam em Los Angeles. Foi criado inicialmente com o objetivo de atrair pessoas criativas, fossem elas atores, artistas ou músicos. O sucesso foi atingido quando os fundadores notaram que os músicos e os admiradores de música eram os que mais utilizam o Myspace , e criaram o MySpace Music (portal da música independente na Internet) em 2004.

Sua audiência persiste em mais de 15 bilhões de visitas mensais, 140 milhões de membros. A maioria dos usuários do MYSPACE tem de 16 a 25 anos e 25% deles são registrados como menores - de 14 a 17 anos.

Já o Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter uma versão própria do MYSPACE. A versão beta foi lançada em 5 de novembro de 2007. Segundo a empresa, antes que a versão de testes fosse lançada, em 5 de novembro, havia cerca de 300 mil brasileiros no MYSPACE. Durante a versão beta, esse número chegou a 1 milhão. Somente em 19 de dezembro, a empresa lançou oficialmente a versão brasileira do MYSPACE (em português). O site está para os Estados Unidos como o Orkut está para o Brasil.

MYSPACE é considerado o maior site relacionamentos o mesmo é pertencente à News Corporation, de Rupert Mudoch.

O MySpace tem entre suas características mais comentadas o fato de apresentar perfis de músicos, artistas e outras celebridades - nem todos reais, devido à facilidade de se cadastrar qualquer nome em sites desse estilo. Alguns "vips" e famosos, no entanto, têm preferido se reunir em redes sociais mais "restritas", como os sites A Small World e Vip Social Network. Segundo a Wikipedia, o portal A SmallWorld tem entre seus usuários celebridades como a socialite Paris Hilton, a modelo Naomi Campbell e o diretor e ator de cinema Quentin Tarantino. Para se cadastrar no site é necessário ser "indicado" por algum membro, como num clube fechado.

Segundo a Nielsen/NetRatings, o conteúdo gerado pelos usuários em sites desse tipo origina uma atualização constante desses espaços na Web, e isso estimula seus usuários a visitá-los com grande freqüência. No entanto, se não tem dúvidas sobre a crescente popularidade de sites desse tipo, a empresa de estatísticas diz não saber até que ponto as redes sociais construídas nesses sites são fortes e duradouras.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Jornalismo colaborativo: mocinho x vilão


Abrir as portas da editoria para usuários e colaboradores necessita alguns cuidados, afinal de contas é a credibilidade do veículo de comunicação que está em jogo.

Verificar a veracidade da fotografia, do vídeo, ou das informações é fundamental em um produto de comunicação. A foto que ilustra este texto é de uma imagem em que uma suposta pessoa (em destaque) se joga de um edifício em chamas no acidente do avião da Gol, ou melhor da TAM (vide comentarios).

Veja que a foto de cima é original e a debaixo foi modificada por um internauta e enviada a redação do site UOL, sendo inserida uma imagem em que uma pessoa se joga do prédio.

Os editores do site surpresos com o flagra, não se deram ao trabalho de investigar a veracidade da foto e publicaram na home page do site.
Resultado: explicações para os leitores e reflexões para evitar outros possíveis erros

Jornalismo de Precisão

Domínio de softwares é apenas um item diferencial do jornalismo de precisão


O jornalismo de precisão é considerado por estudiosos como um segmento mais aperfeiçoado do jornalismo investigativo. Também pode-se dizer que é a combinação de jornalismo e ciência. Porém, hoje em dia, no mercado jornalístico o que se vê são notícias sem contextualização, sem aprofundamento, as chamadas notícias curtas, factuais. Diferentemente deste segmento do jornalismo que pouco se vê no Brasil. Talvez seja porque ele veio tardiamente e não gerou interesse de jornalistas ou até mesmo porque seu estudo é mais árduo, onde a pesquisa é o fundamento de tudo, há mais complexidade nas análises de cada assunto. Muitas vezes as informações são geradas de especialistas e têm que haver a transformação para a linguagem mais clara para repassar aos leitores.

O jornalismo de precisão é como se fosse um quebra-cabeça, que dia após dia você vai encaixando cada pecinha com paciência e determinação, para que no final consiga um trabalho perfeito e exato. Não pode haver dúvidas e nem aos menos questionamentos sobre o tema estudado. É feito um tratamento da verdade, nada pode ficar omitido ou ao menos passar desapercebido. Como o que acontece muitas vezes na política brasileira, muitas vezes o cidadão engole imensos “sapos”, porque não entendeu algo ou porque não tinha ferramentas suficientes para argumentar com a autoridade em questão.

O jornalismo de precisão busca a constatação de verdades, escuta diversificados pontos de vista e norteia sempre informações de fundamento científico. Este segmento do jornalismo é uma alternativa interessante para quem quer superar as limitações do jornalismo convencional. E há uma grande importância em questão: o princípio de sempre se obter a verdade ou se aproximar o quanto possível dela. O jornalista deve sempre zelar pela clareza para seus ouvintes, leitores, telespectadores. Com isso, a precisão é uma ótima ferramenta de trabalho e é sabido que através dela seu foco terá mais excelência e terá mais veemência diante de inúmeras situações. Pode-se dizer que o jornalismo de precisão seria muito bem aplicado na época de campanhas eleitorais.

domingo, 15 de junho de 2008

Jornalismo de Precisão


O jornalismo de precisão utiliza a aplicação dos métodos científicos de investigação social, proporcionando uma apuração mais profunda dos problemas reais mais característicos das notícias, numa sociedade crescentemente complexa, e assim diferencia-se daquele jornalismo de cunho mais literário que surgiu a partir dos anos 60.
Para a aplicação desta modalidade existe a necessidade de os jornalistas se prepararem bem para a complexidade do mundo de hoje, e não apenas escreverem bem. O jornalista deve se dedicar aos estudos das ciências sociais para poder dar ao fato noticiado um enfoque de ângulos mais apurados, e não aquilo que os leitores já esperam ler.

Entre os jornalistas atuantes, contudo, a aplicação do Jornalismo de Precisão encontrou grande resistência, devido a idéia de objetividade dos jornalistas. Para os que pregam a objetividade no jornalismo, não é função dos repórteres e editores assumir posição diante dos fatos, mas sim apresentar diferentes opiniões sobre os temas contraditórios. Sendo assim, muitos acreditam que os meios de comunicação não devem fazer pesquisas de opinião, e sim publicar as feitas por outros órgãos.

Utilizando o jornalismo de precisão, é possível evitar os grandes problemas do jornalismo convencional, como a dependência de fontes amistosas e os pré julgamentos e cognições do próprio jornalista, facilitando descobrir a verdade nos casos mais graves que acontecem na sociedade.
O jornalismo de precisão, que é uma potencialização do jornalismo investigativo, possibilita, mediante o emprego de muitas das ferramentas dos cientistas sociais, e frente às crendices populares ou do senso comum, demonstrar com dados bem elaborados, pesquisados e estruturados, os fatos e problemas sociais que muitas vezes passam despercebidos, e que, para as autoridades responsáveis, não existem.


Jornalismo Cidadão: os dois lados da moeda

Até que ponto o cidadão-repórter colaborará sem receber?

Cada vez mais o termo “jornalismo cidadão” se torna comum no Brasil. A idéia de cidadãos fazendo notícia ganhou força nos últimos anos, principalmente com a popularização da Internet, que democratizou o acesso ao meio. Outras tecnologias, como ferramentas de edição e publicação na web e celulares com câmeras, também são fundamentais para a banalização dessa modalidade jornalística.

A idéia de jornalismo cidadão surgiu inicialmente nos Estados Unidos (Jornalismo Open Source) e consiste na produção de notícias por cidadãos sem formação jornalística, em colaboração com jornalistas profissionais. A prática de jornalismo cidadão, para aqueles que defendem a idéia, traz liberdade na produção e veiculação de notícias. A principal diferença em relação ao jornalismo tradicional é a estrutura sobre a qual é construída a notícia. Técnicas de lead e pirâmide invertida, por exemplo, são absolutamente ignorados.

Outro argumento utilizado pelos adeptos do jornalismo cidadão é a suposta liberdade de narração de que goza o produtor da notícia. Nessa modalidade jornalística é aceita, por exemplo, a narração em primeira pessoa, algo inimaginável para os padrões tradicionais de jornalismo.

No Brasil, diversos sites e portais ligados a grandes conglomerados de comunicação (como as fotos publicadas na coluna de Ancelmo Góis em O Globo ou a área Eu Repórter do Globo Online), já disponibilizam ao leitor a oportunidade de postar notícias e até imagens. Entretanto, em todos os casos, essas postagens passam por análise prévia de jornalistas profissionais. Já em sites independentes, como o Overmundo e o Mídia Independente, oferecem a possibilidade ao leitor de ver publicado, com 100% de fidelidade, o texto que postar.

Mas nem tudo são flores no mundo do jornalismo open source. Críticos da prática apontam a falta do princípio da isenção, teoricamente observada pelos jornalistas profissionais, na produção de notícias. Dizem ainda que muitos dos colaboradores desses sites, são ativistas de organizações não governamentais e que, portanto, o conceito da objetividade estaria comprometido.
Apesar de opiniões favoráveis e contrárias, o jornalismo cidadão existe, é fato e cada vez mais se torna presente no dia-a-dia das pessoas. Cabe às pessoas envoldidas, sejam produtoras, consumidoras de notícias ou ainda profissionais de jornalismo, cuidar para que essa modalidade seja mais uma forma de ajudar a melhor o mundo e facilitar a vida das pessoas.

sábado, 14 de junho de 2008

Camiseteria

vendas, concursos, avatares e relacionamentos

Desde o surgimento da rede de relacionamentos Orkut é comum os internautas criarem perfis em inúmeros sites com o mesmo fim. Entre esses foram criados alguns sites com tecnologia similar ao Orkut, como é o caso do site Camiseteria.
O Camiseteria é um site de vendas de camisetas que funciona da seguinte forma: o designer (ou aspirante) envia sua proposta de estampa para o site (de acordo com algumas regras) que será avaliada através de uma pontuação de zero à cinco e comentada pelos outros participantes do site. Após o período dez dias, encerra-se a votação da estampa, que obterá uma nota média final. Dessa maneira o designer corre o risco de ter sua estampa como uma das vencedoras do concurso. O vencedor ganha uma quantia em dinheiro e outra parte em créditos no site para compra de produtos.
Seria apenas mais uma empresa de venda na web não fosse a maneira como o negócio é conduzido pelos idealizadores, que aos poucos criaram uma verdadeira comunidade de discussão das artes gráficas e uma rede propícia para fazer contatos, amizades e divulgação. Isso se dá com a criação dos avatares: cada participante do site tem um espaço com seus dados, foto, estampas enviadas, blog e até uma seção de "favoritos", criada para que o internauta coloque as pessoas que mais gosta ou admira dentro do site. Cada novo participante cria uma verdadeira identidade dentro do site, que pode ser vista através de seu perfil e estampas enviadas.
A seção "Blogbox" é uma das mais interessantes do site, pois as postagens feitas pelos participantes em seu blog pessoal dentro do site aparecem automaticamente no topo da página principal da seção contendo o título da postagem, nome do autor e uma versão reduzida de sua foto.
As ferramentas propiciam a interatividade entre os participantes, com discussões sobre design e ilustração e a evolução no trabalho de muitos designers pode ser observada através das estampa publicadas.
A idéia inicial do site foi inspirada num site norte-americano de concurso de camisetas chamado Threadless, porém com o tempo a proposta do site brasileiro foi tornando-se cada vez mais autêntica e atrativa do que a versão original. No Camiseteria a interação passa a sensação de ser mais estreita, menos fria como no site Threadless.
A proposta é uma ótima oportunidade para se conhecer pessoas com um interesse em comum e esse universo de avatares de "pessoas reais" se alastra pela internet - Lastfm, My Space, Flickr e vários outros - tornando-se uma febre entre internautas, constituindo uma nova forma de se fazer amizades.

Jornalismo de Precisão


Técnicas dificilmente são contestadas no Jornalismo de precisão

O conceito de Jornalismo de Precisão surgiu na década de 60, com Philip Meyer que em resumo diz que esse tipo de jornalismo que "é a aplicação de métodos científicos de investigação social e comportamental à prática do jornalismo". O Jornalismo de Precisão, ele usa diversas ferramentas, principalmente o “RAC” (Reportagem Assistia por Computador ou, em inglês, CAR - Computer Assisted Reporting), que é nada mais nada menos que a navegação e busca na Internet, utilização de planilhas de cálculo e bancos de dados, que servem para colher e processar informação. O Google e o Yahoo são exemplos que pode ser citados dentro desse conceito.

Os primeiros a utilizarem esse tipo de jornalismo e aplicara algumas ferramentas foram os jornais americanos, como o 1985, o Dallas Morning News. e mais a frente o Washington Post, USA Today, Los Angeles Times e The New York Times, no ano de 1989, que baseavam algumas de suas notícas em dados.
Aqui no Brasil, de acordo com vários especialistas, inclusive Luis Dader, o único veículo de comunicação a usar ferramentas, o mesmo o próprio conceito de jornalismo é a Folha de S. Paulo.

Outros veículos de comunicação acabam não exercendo essa técnica, que em outros lugares já está bastante difundida. Pode ser pela falta de profissionais que possam exerce-lo com toda a competência que é necessária, já que o jornalista precisa de inúmeras habilidades diferentes para isso.

O jornalismo de Precisão, é uma boa saída para quem está querendo algo que seja mais inovador por aqui e, e com todas a boas características que estão por trás de um jornalista de precisão, irá obter uma grande bagagem cultural através dele, e com isso conseguir se tornar um profissional ainda mais completo.

Até onde o Orkut é bom?

Para muitos o Orkut é divertimento, para outros uma ótima oportunidade de cometer crimes.

Uma usuária do site de relacionamentos Orkut, pertencente à Google, ganhou na Justiça do Rio de Janeiro uma indenização de R$ 10 mil por danos morais em ação contra a empresa.
A autora da ação teve seu nome citado na comunidade "Na boca do povo - TR", em tópico que trata de prostituição em Três Rios, Região Serrana do Rio. Um participante anônimo dizia, entre outras ofensas, que a usuária se prostituía para pagar a faculdade.
A Google alegou que o usuário, autor do perfil de sua página do Orkut, é quem controla a informação inserida no site e que seria impossível fazer o monitoramento e bloqueio prévio de todo o conteúdo. A empresa apontou ainda que não há legislação que obrigue os provedores a exercer o controle do conteúdo inserido na internet.
O relator do processo, desembargador Benedicto Abicair, concorda que ainda não existem leis adequadas ao universo virtual, porém, segundo ele, o parágrafo único do art. 927 do Código Civil adota, em termos genéricos de conduta, a teoria da responsabilidade civil objetiva. Ainda completa que se considere a dificuldade de fiscalizar os conteúdos de tudo o que é lançado nas páginas do Orkut, a empresa tem como saber a procedência das informações por meio do Internet Protocol (IP).
Ainda segundo ele, para excluir a responsabilidade da Google no caso, seria necessária a identificação do usuário. "Se a recorrente permite a criação de sites com conteúdos ofensivos, onde qualquer um pode registrar informações, escondendo-se através do anonimato, é clara a sua responsabilidade e o dever de reparar o dano sofrido pela requerente", afirmou.
A Google alega, no entanto, que a identificação de onde partiu a ofensa dependeria de ordem judicial, pois é sigilosa.
É sempre bom ficar em alerta com o Orkut, afinal além de ser um site de relacionamento onde o entretenimento fala mais alto, existem casos de pessoas que se aproveitam do site para cometer crimes.
Já vi um relato, cuja veracidade não consegui comprovar, de uma garota que foi seqüestrada graças a informações obtidas em sua página no Orkut. Os seqüestradores descobriram que ela era filha de um empresário bem-sucedido e obtiveram informações sobre o bairro que ela morava e a escola em que estudava verificando as comunidades que a garota participava, além das informações pessoais existentes em seu profile. De fato, não é recomendável divulgar números de telefone, local de residência, de estudo ou de trabalho, ou qualquer outra informação que revele algo muito importante sobre você.
Claro que de um modo geral o site tem mais vantagens do que desvantagens. É uma maneira diferente de conhecer pessoas, reencontrar colegas e amigos, trocar experiências e obter informações sobre determinados assuntos.

A INVESTIGAÇÃO COMO ELEMENTO PRINCIPAL


O termo jornalismo de precisão surgiu para diferenciar o jornalismo literário comumente encontrado nos jornais, revistas e etc. do jornalismo científico, baseado em pesquisas mais aprofundadas. Não é meramente o escrever, o poetizar a informação. O jornalismo de precisão só é produzido quando são realizadas pesquisas para que se chegue à conclusão do fato. Deve oferecer a notícia na sua maneira mais verdadeira possível, com todos as suas causas e conseqüências.

Devido à complexidade da sociedade, este segmento veio para mostrar como se deve aplicar os conceitos de jornalismo e investigação em diversos veículos de comunicação. Há que diga que este viés do jornalismo seja o futuro da classe jornalista, pois só quem estiver disposto a “entrar de cabeça na notícia”, buscando todas as suas informações e desdobramento, poderá ser um bom jornalista tendo em vista a era atual em que vivemos, onde muitas pessoas escrevem de muitas coisas, porém todas superficialmente.

Por esse motivo, estamos vivendo uma precariedade das informações, pois não é sempre que acontecem abordagens tão intensas como no caso Isabella, onde toda a investigação possível foi aplicada para a veiculação da notícia. Se formos esperar para que mais fatalidades como esta aconteçam para que possamos colocar em prática este segmento do jornalismo, todos hão de convir que este tipo de jornalismo perderá suas características de informação e passará a atuar na mídia como entretenimento, afinal acontecimentos como este tornam-se muito mais uma novela do que realmente uma notícia.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Os games e a violência

Jogos de video-game vêm sendo apontados como responsáveis pelas atitudes violentas de jovens


Jogar video-game, fliperama, game-boy ou qualquer tipo de jogo eletrônico sempre foi algo normal, um lazer de qualquer criança e até de alguns adultos. Porém, os games sempre são apontados como responsáveis por tragédias que acontecem. Sempre que um jovem desequilibrado abre fogo numa universidade ou comete um ato insano, o discurso é sempre o mesmo. Os video-games são os culpados, pois os jogos são violentos demais, induzem as crianças/jovens/adolescentes a fazerem essas coisas. Será que isso é verdade? Será que os jogos eletrônicos exercem tamanha influência na vida de uma pessoa?

Bem, o video-game de fato tem um grande poder. Os jogos sempre foram para algumas crianças uma válvula de escape contra gozações sofridas na escola, notas baixas, fustrações da vida real. É como se os personagens dos games fossem uma espécie de "alterego" desses jovens. É natural essa identificação, principalmente nos dias de hoje. Com o avanço da tecnologia da indústria de jogos, é possível até criar um personagem, um avatar, com as suas próprias características. Se antes já era fácil se identificar com um héroi de um game, agora há a possibilidade do próprio jogador ser o protagonista.

E é nesse ponto que o video-game é apontado como vilão, quando surge a possibilidade de o protagonista no mundo virtual se passar para o mundo real. Adolescentes com dificuldades de se relacionar com outras pessoas, depressivos, com problemas familiares ou psíquicos acabam usando essa válvula de escape que os video-games oferecem da maneira errada. Os que defendem essa tese dizem que esses jovens tornam o avatar, o personagem, uma parte de sua personalidade, o que os leva a atirar contra platéias de cinema ou colegas de escola. Alguns jogos são sim violentos, não há como negar. Games como GTA e Counter Strike por exemplo contém muitas cenas violentas e bem realistas, chegaram a ser até proibidos em alguns países.

Alguns especialistas, porém, afirmam que o video-game não contribui para que esses crimes aconteçam. Pelo contrário, eles afirmam que os jogos até ajudam na formação das crianças. Assim como existem jogos violentos, também existem jogos educativos, como Theme Hospital, onde o jogador é o responsável por gerir um hospital, ou mesmo jogos mais infantis.

O fato é que tudo depende da personalidade de quem joga. Existem os que repudiam os jogos violentos, os que jogam mas que são equilibrados o suficiente para saber que aquilo não passa de uma brincadeira. E existem ainda os adolescentes problemáticos citados acima, já com uma tendência violenta, que jogam video-game com outro olhar. Neste caso, não é o video-game que cria essa personalidade no adolescente, ele pode até potencializar isso, mas a característica violenta já é do jogador. Não existem teorias concretas sobre o assunto, apenas hipóteses, e essa polêmica ainda vai se estender por muito tempo. Mas não há como negar que o video-game continua sendo uma ótima opção de lazer.

Web Semântica: Internet Inteligente

Nova tecnologia tem processos parecidos ao cérebro humano.

Bibliotecas, livros e densas pesquisas não fazem mais parte da realidade do século 21. Antigamente as pessoas ficavam horas e horas nas bibliotecas à procura de informações e/ou conteúdos de seu interesse e por muitas vezes saiam dela carregados de livros.

Com o surgimento da internet e o avanço tecnológico os modos de pesquisas têm se modificado. Os sites de buscas tem permitido ao usuário, através de palavras-chaves, ter livre e fácil acesso à conteúdos específicos. Porém, estas ferramentas ainda estão sendo “moldadas” à necessidade do usuário, ou seja, a busca por uma internet “inteligente”.

O cientista inglês Tim Berners-Lee que criou a web em 1991, depois de várias pesquisas trouxe a Web Semântica ou Web 3.0 para nosso mundo virtual. Esta ferramenta segundo Carlos Augusto Hentges, “trata-se de um conjunto de medidas que pretende criar um significado, ou sentido, para tudo que habita a rede.” Pode-se compreendê-la como um filtro, em que se separa o que é necessário e descarta o que não convém. Esta tecnologia providencia novas possibilidades para a gestão do conhecimento, ou seja, ao invés de palavras-chaves utilizarão modos mais inteligentes e eficazes.

Como os computadores ou mesmo a internet não são capazes de “pensar” por conta própria, essa nova ferramenta vem contribuir para que as pesquisas se tornem mais refinadas. “Você acessa uma ferramenta de busca online e faz uma pesquisa pelo termo “casa”. Vão surgir mais de 400 milhões de referências. Claro que é sua obrigação refinar a pesquisa. Ainda assim, a chance de haver muita informação que você não deseja é enorme. Isso acontece porque os programas de computador não são capazes de realizar a série de associações contextuais que são próprias da cognição humana.”, explica Hentges.

Segundo Gisele Vasconcelos Dziekaniak e Josiane Boeira Kirinus a Web Semântica proporcionará não somente aos usuários de entenderem as informações como também as máquinas. “Enquanto a web tradicional foi desenvolvida para ser entendida apenas pelos usuários, a Web Semântica está sendo projetada para ser compreendida pelas máquinas, na forma de agentes computacionais, que são capazes de operar eficientemente sobre as informações, podendo entender seus significados. Desta maneira, elas irão auxiliar os usuários em operações na web.”

Com a Web Semântica é possível analisar muito mais informações com menos trabalho e resultados mais precisos. Porém, mesmo com suas contribuições é necessário que se tenha cautela quanto ao processo de obtenção de dados. Pois como um cérebro humano, ao processar informações e criar significâncias esta web não está isenta de falhas.

IDENTIDADE DIGITAL: AUTOR/AUTORIA




Terra de todos, Terra de ninguém. Assim pode ser chamado o mundo da internet. Contribuições espetaculares ela trouxe à humanidade. Não há o que discutir quando o assunto é benefício. Há, porém, um fator que justifica o aqui tratado “Terra de Ninguém”. Não há como conter o plágio, a cópia a reprodução de textos, fotos, vídeos. Entrou na Web, entrou em um mundo sem volta. É como se a obra fosse lançada ao vento. Basta apenas um (Ctrl C) e um (Ctrl V) e pronto, a produção do autor já pode tomar outros rumos. O fato é que a chamada pirataria cresce na mesma proporção do avanço tecnológico, porém tamanha destreza na rede esbarra em obstáculos jurídicos que impedem a utilização de conteúdos alheios sem o devido pagamento dos direitos autorais. Das disposições legais aplicáveis, baseadas na “Constituição Cidadã”, que se refere à definição dos direitos quanto a autoria, a Lei Federal nº 9.610/98, trata especificamente da Proteção dos Direitos Autorais. O cáput do artigo 7º diz: …“São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, (…)”.
A verdade é que a internet é um território sem fronteiras, obviamente que isso não deixa os usuários livres de incidências das leis. O que ocorre é que a sensação de impunidade leva o internauta a usar indevidamente obras dos mais diversos tipos e gêneros. O conteúdo online é uma obra intelectual e tão protegida pela legislação quanto as obras impressas.
Veja o que diz o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil “As reclamações cresceram 73% em relação a 2006 e as tentativas de fraudes online tiveram um aumento de 8%”.
Quando o assunto é mercado fonográfico, talvez o mais atingido, o ECAD -Escritório Central de Arrecadação de Direitos vem exercendo um importante papel quanto a regulamentação do setor. O órgão, de natureza privada, recebeu por lei federal o monopólio da arrecadação de direitos autorais de execução pública. Portanto, é o ECAD o responsável pela cobrança dos tributos referentes aos direitos autorais de execução e veiculação de fonogramas. Dessa forma, além de fiscalizar mídias tradicionais, como o radio e a TV, o ECAD volta sua atenção também, com olhos bem abertos, às produções online. Do mais, resta aos autores contarem com o bom senso, ética e consciência dos usuários.

Jornalismo de Precisão: busca da verdade

Sempre procurando novos fatos




Para o jornalismo de precisão o trabalho desenvolvimento na elaboração de uma pauta é mais complexo, cabe ao profissional fazer pesquisas e análises com conteúdos satisfatórios sobre um determinado tema e analisá-los com ainda mais rigor, recorrendo na maioria dos casos à especialista no assunto e transformar tudo isso de forma clara e objetiva ao público por meio de uma notícia.

Apesar de algumas vezes se tratarem de reportagens de execução lenta e que exigem um trabalho muito exaustivo, as peças de jornalismo de precisão podem funcionar como recurso para quando não se têm algo factual.

No jornalismo convencional, toda afirmação ou declaração, por mais contundente que pareça, sempre pode ser respondida com outra afirmação ou declaração em sentido contrário. O jornalismo convencional muitas vezes só mostra a parte que parece mais interessante ou simpática ao meio de comunicação, ou seja, aquilo que vai vender. O jornalismo de precisão, por sua vez, mediante o emprego de muitas das ferramentas dos cientistas sociais e frente às crendices populares ou do senso comum, pretende demonstrar com dados bem contrastados e estruturados os fatos e problemas sociais que muitas vezes passam despercebidos e que os poderes públicos tendem a ocultar.

Porém esta aplicação à prática jornalística das estratégias de análise, a excelência na explicação dos acontecimentos e problemas mais relevantes pode ser mais segura e indiscutível, e
difícil, pois o profissional terá por obrigação saber de todos os fatos que envolvem determinado assunto que é trabalhado, e espera-se com isso que a “realidade” seja o foco principal de uma notícia.

Matemática - "faz parte"

A matemática, com o tempo será cada vez mais presente nas formas de trabalho no jornlaismo



Na busca de aprimorarmos a qualidade das notícias, por vezes nos esquecemos que muitos dos termos utilizados por esse mundo novo – A INTERNET – são desconhecidos por parte dos jornalistas, ou melhor dos alunos de jornalismo, e essas questões suscitam a necessidade de uma melhor preparação dos profissionais para lidar com as tecnologias no jornalismo.

Desse modo em especial, é preciso termos consciência que hoje se faz necessário discutir a formação dos futuros repórteres. Não caberia nas grades curriculares de hoje, matérias direcionadas as novas mídias? Ou como usar as novas ferramentas do fazer jornalismo, como a matemática, por exemplo?

Entendemos que as principais ferramentas para a execução das matérias na atualidade são computador,a informática e a rede, e um pequeno detalhe, a habilidade utilizá-los.

Para Meyer, o jornalista de um futuro já quase presente vai necessitar de conhecimentos em pesquisas quantitativas e de opinião, pesquisa de campo, ferramentas de informática e uma boa base em estatística e matemática para operacionalizar o trabalho jornalístico.

Inicia-se então o “pesadelo” daqueles que escolheram comunicação social como profissão, aprender matemática, estatística, etc..., para uma profissão que outrora contrariava-se aos números, será um duro desafio.

A utilização das
tecnologias da notícia na produção jornalística pode ser um inestimável aliado. Porém, apesar de sua crescente importância e dependência da tecnologia, não podemos esquecer que o bom jornalismo continuará baseado nos mesmos princípios de sempre; selecionar, apurar e redigir a notícia, buscando manter o sentido ético que a atividade exige.

Open Source: sistema colaborativo

Open source: melhora a produção ou desistimula o avonço tecnológico







O “Open Source” surge entre as origens do UNIX, a Internet e a cultura “haker”, em fevereiro de 1998. Esse modelo seria um modo colaborativo de produção intelectual e que questionaria os modelos econômicos.

Este novo modelo colaborativo permitiria que todos seus usuários modificassem o programa matriz, adicionando o que fosse melhor para a comunidade ou então para o usuário. O único problema seria sobre o direito autoral já que todos participam da criação quem seria seu autor? Ainda não se sabe exatamente onde essa discussão vai chegar, mas com certeza irá mudar alguns princípios dos produtos autorais.

Muitas empresas grandes como IBM, HP, Intel e a Dell têm desenvolvido programas (softwares) de código aberto. O potencial do “Open Source” está na possibilidade de cooperação coletiva, já que a internet é uma grande massa em busca de identificação mútua e a possibilidade de neutralizar as pressões políticas e mercadológicas.

Algumas críticas dizem que esse movimento é um desestímulo para o desenvolvimento de novas tecnologias por não contar com a propriedade intelectual do criador. Pois afinal, para ser modificado deve conter suas características originais em aberto para que a outra pessoa venha e modifique o desenho, seja corrigindo seus erros ou melhorando-o. Este paradigma revolucionou a maneira com que softwares são desenvolvidos, baixou os custos de desenvolvimento e aumentou a agilidade, resultando em softwares de excelente qualidade e em constante evolução.

Esta animação que usa o princípio do “Open Source”:


Big Buck Bunny from Blender Foundation on Vimeo.

Linguagem para a internet


Estudos indicam que internautas procuram se indentificar com o que está escrito na rede

De certo que nós já percebemos que na frente de nossos computadores que não conseguimos ler textos extensos! Pois é, segundo estudos da rede brasileira filiada a BBC o internauta procura textos mais objetivos devido à falta de tempo, ele não perde mais tanto tempo à frente de um computador navegando.

Além de textos objetivos, os internautas preferem linguagem menus densa e complicada para que a leitura seja mais rápida e não tome tanto seu tempo, já que tempo é dinheiro. Segundo especialista em usabilidade da internet Jakob Nielsen “os usuários da internet estão ficando mais cruéis e egoístas”.

Isto prova que, nós, jornalistas devemos economizar vocabulário e escrever os textos com mais informações para que o leitor não desista de entrar em nossos sites por causa da falta de conteúdo.

Além disso, as pessoas são adeptos as leituras virtuais se identificam com as leituras dos blogs, ou seja, pessoas anônimas que dão o seu ponto de vista sem ligar para que as outras pessoas estejam pensando. Olhando esse novo nicho, nota-se as quantidades de sites de jornalistas que estão em alta, as pessoas querem opinião, querem debater e não ficar mais na superficialidade!

Nunca se esqueça que as pessoas que lêem querem se identificar com seu texto e se tratá-lo em 3° pessoa faz que ele se sinta parte de um todo, diferentemente do que ele busca na internet!

WEB SEMÂNTICA


A Web Semântica foi um projeto criado por Tim Berners-Lee, nada mais nada menos que o criador do HTML e da World Wide Web.

A WEB JÁ PROVOU QUE PODE AJUDAR E MUITO NA VIDA DAS PESSOAS, ENTÃO POR QUE NÃO EXPLORAR AINDA MAIS ESSA UTILIDADE DA WEB? PARA ISSO EM 2001 SURGIU UM NOVO FORMATO DE CONTEÚDO PARA A INTERNET, A WEB SEMÂNTICA, QUE PODE PROPORCIONAR UMA REVOLUÇÃO NO QUE SE DIZ RESPEITO A POSSIBILIDADE DE PESQUISA.
WEB SEMÂNTICA É UMA EXTENSÃO DO QUE JÁ CONHECEMOS NA WEB, SÓ QUE AGORA MAIS APERFEIÇOADA. ELA VAI ORGANIZAR A INFORMAÇÃO DE MODO QUE QUANDO REALIZADA UMA BUSCA NA INTERNET SEJA CLARA E OBJETIVA. NÃO MAIS SERÁ COMO É ATUALMENTE, UMA VEZ QUE A PESSOA PROCURA POR DETERMINADO ASSUNTO COM PALAVRAS CHAVES E ALGUMAS OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE TAL, APARECERÁ O CONTEÚDO EXATO QUE A PESSOA ESTA PROCURANDO.
A WEB VAI PASSAR A IDENTIFICAR O QUE O SER HUMANO DESEJA, VAI AJUDAR NAS TAREFAS QUE HOJE TEMOS QUE FAZER NÓS MESMO. AS MÁQUINAS COMPREENDERÃO ESSAS INFORMAÇÕES E IRÃO IDENTIFICAR O QUE A PESSOA DESEJA, TRABALHANDO EM CONJUNTO.
O OBJETIVO A WEB SEMÂNTICA NÃO Á TRANSFORMAR MÁQUINAS EM PESSOAS, E SIM FAZER COM QUE ELAS COMPREENDAM A LINGUAGEM HUMANA, DEIXANDO ISSO DE FORMA LEGÍVEL PARA ELA OBTEREMOS RESULTADOS MAIS PRECISOS.
MAS ISSO NÃO SERÁ TÃO EM BREVE QUANTO GOSTARÍAMOS, O PROJETO ESTA EM DESENVOLVIMENTO DESDE 2001, E PODE-SE ESPERAR QUE DEMORE ALGUNS ANOS AINDA, PORÉM POR MAIS FUTURÍSTICO E ESTRANHO QUE ISSO PAREÇA, JÁ SE SABE QUE É UM PROCEDIMENTO POSSÍVEL, APOIANDO-SE COMO BASE NO RDF E XML.



The Sims: A criação de uma identidade digital

The Sims - Pessoas reais com personalidades virtuais.

Com o slogan “Do nascimento à Morte, viva sua vida como quiser”, o The Sims já se tornou o jogo de PC mais vendido da história. A possibilidade de criar e assumir papéis digitais tem sido a maior atração para os compradores, que se unem em fóruns e comunidades para discutir e trocar informações sobre o jogo.
Um jogo simples e interessante, que permite que seus jogadores assumam papéis em uma sociedade virtual na qual poderá viver e conviver como sempre sonhou. Definida como experiência “viva, realista e profunda”, tudo acontece em um mundo 3D no qual desde relacionamentos até combinações de genes são possíveis. Escolher atos, controlar vidas e assumir as conseqüências de cada click sem, de fato, sofrê-las, é o que faz com que milhares de pessoas se apaixonem pelo The Sims.
Poder desfrutar de desejos íntimos, e até ocultos, assumindo uma personalidade virtual (um Avatar) pode, realmente, prejudicar o real-social das pessoas? As opiniões são divergentes. A única questão que realmente entra em discussão quando se trata de The Sims é o consumismo obrigatório para que as identidades digitais possam ser mantidas, ou seja, a compra exacerbada para que seus avatares possam se manter felizes e vivos. Sim! Uma personalidade virtual também pode deixar de existir.
Seria correto colocar o consumo de bens como o ponto principal para manter altos os níveis de contentamento? Talvez não. E é por isso que, em The Sims, os mais consumistas, com casas maiores e uma grande quantidade de objetos, enfrentam dificuldades na hora de se locomover, levando muito mais tempo para caminhar e fazer outras atividades. Sem dúvidas, uma forma de punição para os que cometem o tal pecado do consumo.
O jogo acaba sendo uma quase-fiel representação da vida real. Torna possível a criação de uma identidade digital e sua manutenção. O jogador tem a possibilidade de viver uma segunda vida, mas, ao contrário de outros jogos, não possibilita a interação com outras identidades virtuais-reais, ou seja, não permite que jogadores interajam com outros jogadores. Cada jogador tem o poder sobre um avatar. Toda a interação do jogo acontece de forma mecânica, ou seja, um jogador real controlando uma personalidade interage somente com personalidades fornecidas pelo sistema.
O The Sims traz a noção de identidade digital infinita. O jogo possibilita a criação de identidades digitais que podem ser recriadas milhares de vezes, sem grandes alterações, para que o jogador sempre possa dar continuidade à ficção de uma vida de sonhos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Web Semântica: Sonho ou realidade?

O ser humano já entende a máquina. Pode chegar a vez da máquina entender o homem!


O internauta está em um site de busca à procura de informações sobre "CAR – Reportagem Assistida por Computador". O programa de busca traz inúmeras respostas como qualquer artigo que diz uma das palavras da oração, já supõe que a palavra CAR é o título de uma revista de carros, encontra vários textos com apenas duas palavras que foram citadas e assim por diante. Muitas vezes para encontrar o que realmente deseja, o internauta deve usar outros mecanismos para a pesquisa.

Isso ocorre porque os programas não distinguem o filme da revista ou do centro de pesquisas. É claro que você pode (aliás, deve) combinar "Car" ou "reportagem assistida por computador" com outras palavras-chave, acrescentando ou excluindo termos que permitam refinar a busca, preferencialmente indicando também outros parâmetros, que muitos programas aceitam na função de "busca avançada". Ainda assim, o resultado é muitas vezes desolador. São às vezes centenas de páginas que não interessam, tornando difícil e extensa a pesquisa.

Com o crescimento da Web tornou-se difícil selecionar as informações. A linguagem HTML é limitada e não possui recursos que permitam atribuir significado à informação. Apenas descrevem como a página deve ser exibida.
De qualquer modo, o pesquisador sabe o que realmente quer, diferenciar um texto do outro, sabe que a revista de carros não é o que está procurando. Entedemos isso, mas o problema é que os programas de computador ainda estão muito distantes de imitar o funcionamento da mente humana. Os programas de computador (ainda) não conseguem resolver as ambigüidades e outros problemas que o ser humano consegue, embora esta seja a aspiração da Inteligência Artificial: fazer com que a máquina reproduza os mecanismos da inteligência humana. Mas disto creio que ainda estamos longe.
A Web Semântica é uma tentativa inversa de solução. Ao invés de pensar na informação para os humanos, a idéia é pensar na máquina. Um dos comandantes desse projeto é, Tim Berners-Lee,considerado o pai da web.É curioso, claro, pois o objetivo final é atender às pessoas e não aos computadores, mas para isso é preciso construir categorias e uma linguagem que façam sentido para a máquina.

Um componente central da
Web Semântica é a linguagem XML, que permite descrever semanticamente os dados e, a partir de categorias que o próprio usuário pode definir.
Todo o processo desse projeto ainda é relativamente complexo e se torna mais difícil quando um projeto envolve muitos participantes, que têm de se colocar de acordo sobre que categorias utilizar, como os dados devem ser relacionados, como os usuários irão interagir com eles.
As metas do projeto da Web Semântica também inclui aplicações as aplicações que se tornam possíveis com a utilização de categorias semânticas para descrever os dados. Quando ficará pronto ainda não se sabe, segundo pesquisas ainda há muito o que fazer, porém não é impossível que o entendimento com a máquina e o ser humano será uma grande evolução da web. Se esse fato virar realidade facilitará sem sombras de dúvida, o trabalho de pesquisa na internet e aumentará o comodismo de muitos usuários.

Web Semântica, a busca pela organização!



Web semântica, a informação legivel para as maquinas


A Web Semântica é basicamente uma evolução da nossa web atual. Apresenta a recente história da Web Semântica que objetiva compreender, estruturar e gerenciar os conteúdos armazenados na web, na forma de texto, som, imagem e gráficos a partir de valoração semântica desses conteúdos.


O objetivo principal da Web semântica não é, treinar as máquinas para que se comportem como pessoas, mas sim desenvolver tecnologias e linguagens que tornem as informações legíveis para as máquinas. A finalidade passa pelo desenvolvimento de um modelo tecnológico que permita a partilha global de conhecimento assistido por máquinas.


Isto é, tornar uma web com toda sua informação organizada de forma que não somente seres humanos possam entendê-la, mas também as máquinas. Assim, elas poderão nos ajudar em tarefas que hoje, invariavelmente temos que fazer manualmente. Com isto as máquinas compreenderão essas informações e poderão nos auxiliar com precisão em tarefas corriqueiras.


Com as informações devidamente organizadas, fica fácil de criar sistemas e robô de busca mais inteligente e ágil via Web. Informação organizada deste modo fica fácil para os sistemas encontrarem informações mais precisas sobre um determinado assunto, tornando a busca precisa.


Na web semântica, o conjunto de recursos e links também são identificados por URI's, mas podem ser "tipados". Consiste em atribuir um tipo à relação entre dois recursos. Forma-se o conceito chamado de triplas (Um recurso, uma propriedade e um valor). Neste contexto, uma relação entre dois recursos possui uma propriedade que permite atribuir significado à ligação. A diferença entre os modelos é que agora o conhecimento está formalizado de uma maneira estruturada.


Antes da internet, o homem viveu o grande desafio de recuperar o conhecimento perdido em livros e documentos. Contudo, a internet mudou este cenário tornando a busca por informação e conhecimento disponíveis a um clique. Entretanto, tal fato gerou a sobrecarga de informações que dificulta distinguir entre a informação relevante e o lixo. O desafio agora é outro, conseguir organizar todo este conhecimento, este é o desafio da Web Semântica, encontrar a informação certa, na hora certa.


Isso proporciona um ambiente de trabalho mais preciso, onde máquinas e usuários trabalhem em conjunto.