terça-feira, 3 de junho de 2008

Jornalismo investigativo vs tortura

A tortura e sua forma de expressão

O fotógrafo e o motorista, do jornal O Dia, foram surpreendidos por dez homens, armados e com máscaras, quando chegavam ao Largo do Chuveirão para tomar cerveja com moradores locais. O grupo, então, foi buscar a repórter, que estava em casa. Os crimes ocorreram no dia 14 de maio, mas a direção do jornal informou que adiou sua divulgação para não atrapalhar as investigações policiais. Eles foram mantidos em cárcere privado por sete horas e meia, sendo agredidos com socos, pontapés, choques elétricos, sufocamento com saco plástico e roleta russa.

O jornalista da TV Diário, sofreu um atentado dia 15 de maio. O carro que o repórter dirigia foi fechado por outro carro, de onde vieram os tiros.

Dois atentados contra jornalistas investigativos. Não foram os primeiros, casos como de Tim Lopes e de Vladimir Herzog são conhecidos. O jornalismo investigativo não pode se abater com coisas desse tipo, mas como agir? O jornalista tem que saber enfrentar acontecimentos do gênero. Tomar o máximo de cuidado ao fazer a apuração das investigações é o principal.

Casos como esses e tantos outros que acontecem todos os dias não podem ser esquecidos nunca. Eles servem para lembrar que existem, sim, jornalistas sérios que , não se abatem com tantos perigos, que tem sede da verdade, e não têm medo de de contá-la a todos.

Sim, o jornalismo investigativo é difícil, e talvez por isso, uma das mais fascinantes áreas do jornalismo, que tem que ser tratada com muita seriedade, sem se importar com jogos de interesses.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

:: Rebeca, pesno que seu texto está apaixonado demais, e cabe lembrar que está na hora das empresas de jornalismo providenciarem um aparato de segurança mais arrojado para defender seus profissionais.
A meu ver, é como mandar um mineiro à busca de ouro a vários metros nas profundezas, sem máscara, luz, roupas, oxigênio, etc.
Os jornalistas são muito mal protegidos!
@_@"
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