Suellen Martins
A situação mundial anda cada vez mais crítica, nos deparamos com acontecimentos e pessoas cruéis ao longo do nosso dia a dia. O jornalista por inúmeras vezes depara-se com situações distantes da sua própria realidade. É nesse momento que a emoção vai de encontro a razão. Mas até que ponto o jornalista deve deixar suas emoções de lado?
O fato é que a sensibilidade do jornalista tem o poder de transformar a opinião pública, de emocionar o expectador somente com as palavras, quando ela vem acompanha de uma lágrima, ou de um sorriso, perde-se a essência da informação? Ou aquilo é um adicional a matéria?
O Jornalista hoje, tem a triste missão de informar ao mundo os horrores de uma guerra, os assassinatos sem motivos, a onda de crimes contra crianças, ele vê de perto tudo aquilo que querems distantes da nossa realidade. Quando um reporter chora, ao se deparar com um acidente, ou com uma situação de guerra, não é possível culpa-lo pela sua falta de profissionalismo , porque esta é a reação da maioria da população, que se choca cada vez que estes fatos são revelados.
Como profissional o jornalista asssume uma postura diferenciada, que exige que ele deixe de lado as suas opiniões e sentimentos, dando ênfase a sua obrigação que é invesigar e informar.
A profissão exige que nenhum partido seja tomado e neste sentido, demonstrar suas emoções pode trazer grandes prejuízos ao trabalho de apuração e apresentação de uma reportagem.
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