Desde de sempre a censura e a edição foram ferramentas utilizadas pelas grandes corporações para manipular os veículos de comunicação em geral, e o leitor, ou receptor, sempre destinado a receber as mensagens sem poder alterá-las, sem poder divulgar suas opiniões e com um espaço destinado a ele somente em alguma pesquisa de opinião. Com o advento da Internet essa situação muda, já que com acesso a um computador, o cidadão comum pode ser o escritor, editor e distribuidor de informações.
O jornalismo independente se difunde com mais intensidade nesse meio de velocidade de manifestação de idéias, já que com a Internet todos têm acesso a tudo. Qualquer tipo de mídia independente tem como uma de suas características a interatividade entre quem transmite a mensagem e quem a recebe. A Internet vem nesse contexto, agilizando o contato entre o jornalista e o leitor, ou vice-versa, ou até mesmo entre o jornalista e o jornalista, justamente porque essa classificação não fica bem clara na web, sendo que qualquer um pode ser divulgador de idéias e informações.
O site Centro de Mídia Independente – CMI, onde qualquer pessoa pode ter seu material divulgado, isso inclui matérias jornalísticas, vídeos, rádios, fanzines, etc, é um exemplo. O próprio CMI tem como lema “dar voz a quem não tem voz”.
Há outras inúmeras homepages, blogs e sites de discussão, em que isso ocorre também, e vem ocorrendo de forma a permitir que os mais variados tipos de conteúdos e linhas de pensamento sejam propagados.
Quanto mais os métodos e tecnologias de se divulgar informação forem se tornando cada vez mais abrangentes e populares, como é o caso da Internet, mais os cidadãos podem se tornar ativistas pelo direito a informação autentica e sem os ruídos vindos do interesse capitalista, porque eles mesmos são parte da informação e divulgadores dela. Podendo eles, assim começar a fazer parte de um processo que é benéfico a todos, que é o de mudar o seu meio social através da verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário