Jornalismo Cultural não é somente cobertura de espetáculos. O dia-dia do profissional deste segmento jornalístico exige muita dedicação, aptidão e constante atualização. Um dos marcos do jornalismo cultural foi em 1711 com a criação da revista Spectator pelos ensaístas ingleses Richard Steele (1672-1729) e Joseph Addison (1672-1719).
Na época a intenção dos criadores era levar as informações filosóficas e acadêmicas para as reuniões de caráter não tão informal como as que aconteciam nos cafés e chás londrinos. Bem eclética, a revista abordava vários assuntos passeando pela literatura, moda e também a Ópera. De maneira suave, reflexiva mas de linguagem compreensível a uma grande maioria de leitores tornou-se um grande sucesso existente até os dias de hoje. Já no Brasil uma das manifestações concretas do jornalismo cultural que pode ser citada é a revista Klaxon, criada por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Victor Brecheret entre outros na Semana de 22 no Teatro Municipal de São Paulo. A revista O Cruzeiro foi uma das revistas que mais contribuiu com a cultura brasileira ao publicar textos de Di Cavalcanti, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz entre tantos outros (para mais informações leia Jornalismo Cultural de Daniel Piza) .
Atualmente os principais jornais de circulação nacional têm um caderno ou suplemento dedicado especialmente à cultura como exemplo podemos citar: Jornal do Brasil (Caderno B), da Folha de S.Paulo(Folha Ilustrada), de O Estado de S.Paulo (Caderno 2) e de O Globo (Segundo Caderno) sem contar na revista mensal Bravo. Muitas publicações deste segmento jornalístico se apegam a agendas culturais criando uma rotina que acaba restringindo muito tudo o que alcança esta vertente.
Ainda existe um certo preconceito com quem se dedica este ramo. Alguns o consideram de segunda importâcia ou não o aceitam como um jornalismo de verdade, por não tratar constantemente com as notícias " as hard news" e muitas vezes usarem da opinião como instrumento de trabalho.
Opinar realmente faz parte da rotina do jornalismo cultural, mas para falar da obra de Machado de Assis, Bernard Shaw ou Dostoiévski ou até mesmo do Tropicalismo dos Novos Baianos, da Tetralogia operística de Wagner, ou das célebres composições de Cartola e Nelson Cavaquinho é preciso uma disciplina intensa de estudo e dedicação exaustiva. É um segmento carente de novos profissionais e de renovação e que não deixa nada a desejar a nenhuma faceta do jornalismo .
Ainda existe um certo preconceito com quem se dedica este ramo. Alguns o consideram de segunda importâcia ou não o aceitam como um jornalismo de verdade, por não tratar constantemente com as notícias " as hard news" e muitas vezes usarem da opinião como instrumento de trabalho.
Opinar realmente faz parte da rotina do jornalismo cultural, mas para falar da obra de Machado de Assis, Bernard Shaw ou Dostoiévski ou até mesmo do Tropicalismo dos Novos Baianos, da Tetralogia operística de Wagner, ou das célebres composições de Cartola e Nelson Cavaquinho é preciso uma disciplina intensa de estudo e dedicação exaustiva. É um segmento carente de novos profissionais e de renovação e que não deixa nada a desejar a nenhuma faceta do jornalismo .
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