terça-feira, 17 de junho de 2008

Jornalismo colaborativo: mocinho x vilão


Abrir as portas da editoria para usuários e colaboradores necessita alguns cuidados, afinal de contas é a credibilidade do veículo de comunicação que está em jogo.

Verificar a veracidade da fotografia, do vídeo, ou das informações é fundamental em um produto de comunicação. A foto que ilustra este texto é de uma imagem em que uma suposta pessoa (em destaque) se joga de um edifício em chamas no acidente do avião da Gol, ou melhor da TAM (vide comentarios).

Veja que a foto de cima é original e a debaixo foi modificada por um internauta e enviada a redação do site UOL, sendo inserida uma imagem em que uma pessoa se joga do prédio.

Os editores do site surpresos com o flagra, não se deram ao trabalho de investigar a veracidade da foto e publicaram na home page do site.
Resultado: explicações para os leitores e reflexões para evitar outros possíveis erros

4 comentários:

Thααy disse...

Bom errar é humano ninguém é perfeito ainda mas quando se trsts de detalhes e esses caras não querem saber da onde vem essas fotos mas sim seus conteudos, se é falça ou verdadeira não intereça!!!
Parabéns muito cheio de conteudo o blog!!!
ASS:Nanaah

Thααy disse...

ashuahushasu
erros de português!!!
*trata!
ASS:Nanaah

Eder Cardoso disse...

De fato, o veículo corre um grande risco de dar uma "barrigada" ao publicar uma notícia sem apuração. Isso vale tanto pro jornalismo colaborativo quanto para coberturas normais de pauta. Trata-se de uma fonte, como qualquer outra, apenas muuda-se o nome.

Em tempo: Por falar em equívocos, este acidente apontado no texto refere-se ao avião da TAM, e não ao da GOL que caiu na Floresta Amazônica, na região da Serra do Cachimbo, norte do Mato Grosso.

Abraizzz!

webjorsuperacao disse...

:: Na realidade, esta postagem do Lula parece ser apenas um registro passageiro. O ideal seria discutir melhor esta questão da manipulação e, pior ainda, associada ao open source. Certamente deve haver textos que mostram estes riscos e que poderiam estar vinculados a este texto até para uma navegação mais arrojada.
Errar pode ser humano,mas no caso da Folha isso é inadimissível, haja vista a mesma ter introduzido na década de 80 os tais manuais tendo por detrás o modelo administrativo dos jornais americanos. Mais que isso, estimulou vária vezes a queda do diploma. Bobagem!? Não. Ora, uma empresa que apregoa democracia para todos partindo do pressuposto de que o diploma não faz sentido, ao menos deveria prezar pelo leitor, averiguando melhor a procedência. No Manual de 93, havia os tipos de fontes e a credibilidade implícita. Que tipo de fonte foi essa desta postagem!
Desculpas, mas não sou jornalista de passagem e o que não faz sentido deve ser questionado. E aí Lula: essa bola está pingando na área.
@_@"
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ET: realmente há problemas no texto, que certamente o administrador vai apontar e solicitar ajustes!