sexta-feira, 25 de abril de 2008

Público infantil pode ser um nicho promissor

Jornalistas elaboram projetos que visam o público infantil


A exemplo de Rosa Amanda Strauz, Marina Colasanti, é comum encontrar produções literárias elaborados por jornalistas, sobretudo literatura infanto-juvenil. Entretanto produtos jornalísticos devidamente ajustados a este público são praticamente inexistentes. Pensando nesse nicho e na oportunidade de aliar educação ao jornalismo, de modo a estimular o gosto da garotada pela sede de informação, jornalistas elaboraram projetos no mínimo ousados.

Rafaela Céo desenvolveu como seu trabalho de conclusão de curso, o projeto Como fazer jornalismo para a garotada. Trata-se de um manual de redação para profissionais que optem por escrever para crianças. Segundo Rafaela, não existe nada que oriente os profissionais a trabalharem com esse perfil de leitor e até mesmo nos suplementos voltados ao público infantil apresentam linguagem voltada aos pais.

Outro trabalho que busca incentivar crianças e adolescentes a enveredar pelos caminhos do jornalismo é o
Rádio Escola, desenvolvido pela jornalista Cláudia Catalanho, em Itatiba, interior de São Paulo. Com o intuito de desenvolver a comunicação dos alunos, o projeto conta com técnicas de locução, gravação, teatro para rádio-novela, técnicas vocais e de canto, percussão corporal, linguagem de rádio, produção de textos e laboratório de rua. os "Nosso objetivo não é formar profissionais. Temos a intenção de despertar interesses", explica a idealizadora.

Trabalhar com crianças requer um feeling natural que independe de técnica. Ou se gosta de trabalhar com os pequenos ou não. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, esta pode ser uma boa oportunidade profissional, que se bem explorada pode, também, tornar mais crítico, o perfil dos futuros leitores brasileiros.

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