terça-feira, 15 de abril de 2008

De olho no Webjorsuperacão

mapa da Amung, que registra audiência online

A experiência realizada com estudantes de jornalismo da UMC e da Faat —numa espécie de diálogo compromissado— certamente chamará a atenção dos autores, se estes considerarem que estão sendo vistos por muitos, no mundo todo. Uma aprecição rápida em um dos medidores de audiência instalados neste blog, Amung deu conta que simultaneamente, neste 15 de abril de 2008, estavam apreciando o blog, internautas de cidades e países como Otawa (Canadá), Memphis, Houston, Winnetka, Mountain View (EUA), Barquismeto (Venezuela), Denmark, Mozambique, Maputo, e Tokyo (Japan), além dos brasileiros e portugueses.

Na sociedade em rede, esta apreciação torna-se importante para que o autor de textos seja cada vez mais rigoroso e inovador naquilo que vê, avalia e escolhe para analisar, sobretudo quando estes pretendem ser jornalistas. Quem não se lembra da polêmica gerada pelo âncora da Globo, William Bonner, sobre
audiência presumida, criticada por especialistas!? E em se tratando de blog, como isso poderia ser tratado? Diante disso, valeria a pena observar o que o criador do Wordpress, Matt Mullenweg, fala sobre isso em entrevista ao ElPais, bem como na diferença entre audiência e atenção que geralmente é destinada aos blogs, tal como a frase propalada no evento Blog España, em 2007:
La atención no es la audiencia. Los blogs no tienen audiencia!! Tienen atención. La audiencia es unidireccional y la esencia de los blogs es la conversación. Los lectores de los medios convencionales tienen audiencia, los blogs tienen atención.

4 comentários:

Eder Cardoso disse...

Bacana! Bom saber. Isso nos trás mais responsabilidades na hora de postar, além do mais importante: O fato de não haver nenhum comentário no seu post, não significa que ninguém o tenha lido, interpretado e absorvido. Valeu o toque, William! Que isso nos sirva de motivação a produzir cada vez mais e melhor!

webjorsuperacao disse...

Eddy, de fato, na contemporaneidade tudo parece estar mais ligeiro, fácil e complexo, dependendo do modo como o indivíduo vê e se posiona.
Dias desses, um diretor do Google no Brasil disse: hoje em dia ninguém consegue se esconder!
Spa, retiros espirituais, manicômios, espetáculos, tudo isso parece estar sendo misturado em um liquidificador.
Com a aceleração da web os jornalistas precisam encontra seu lugar rápido!
@_@"

Ernst Klettenhofer disse...

Muito bem!
Agora, não seria interessante, então, publicarmos conteúdo em outras línguas, talvez o inglês?
Creio que isso atrairia mais leitores de outros países e possibilitaria que eles compreendessem melhor nossos textos.
Que pensam a respeito?

Eder Cardoso disse...

Ernst, embora a intenção seja boa, acredito que esta idéia seja inviável.
Penso que, ainda estamos engatinhando no tocante à escrita jornalística em português, o que seria então da empreitada na língua estrangeira? No mínimo, complicada.
Por outro lado, e pegando carona em sua idéia, sugiro a adição de uma ferramenta de tradução online do conteúdo (há páginas que são traduzidas para várias linguas ao simples clique de um botão). Sendo assim, acredito facilitar a vida do leitor estrangeiro sem complicar ainda mais o raciocínio na língua tupiniquim!
Abraizzz