domingo, 20 de abril de 2008

A imparcialidade do jornalista

Sensibilidade. Com cautela

Quando estudamos jornalismo aprendemos que ao passar a notícia para o público temos que ser o mais breves e objetivos possível. Juízo de valor? Só o leitor tem essa honra. Mas numa sociedade que anda tão violenta, como não querer mostrar para os telespectadores a nossa indgnação, a nossa raiva diante de certos fatos? É necessário entender que por mais que sejamos profissionais somos seres humanos providos de sentimentos e compaixão pelo próximo.

Algumas emissoras de TV permitem que seus jornalistas manifestem seus sentimentos diante de casos brutais. Já outras fazem com que o repórter se torne um robô que simplesmente transmite a notícia. Quem apenas assiste ou ouve a notícia não consegue sentir exatamenta qual a real situação do aconrtecimento. O jornalista vê o acontecimento, acompanha, busca informações, se envolve, chora, ri, para que depois de tudo apurado ele consiga apenas informar o necessário para a população

Mas é necessário cuidado quando se transmite a notícia. Casos como o da Escola Base não podem se repetir. Mas também não precisa agir como Trumman Capote, um dos mais brilhantes jornalistas, que em uma de suas investigações se tornou grande amigo do assassino.

De uma maneira ou de outra, nas entrelinhas, a imprensa está tentando demostrar seus sentimentos. Porém sem infringir a ética.

Um comentário:

Kauana Mahara disse...

Imparcialidade e Ética, são palavras bem discutíveis.
Acredito que se o meio de comunicação mostrasse logo a que veio os leitores ficariam menos perdidos, “babação de ovo”.
É bem por ai.
Gostei do texto.