segunda-feira, 7 de abril de 2008

Jornalismo e Interatividade

Imagem retirada do blog Educastur

O jornalismo ganha caráter interativo ao passo que as novas tecnologias estão se desenvolvendo.
Há diversas possibilidade de interação no jornalismo na web. O próprio uso de hiperlinks pode ser considerado uma forma de interatividade, considerando que o leitor pode escolher clicar e obter outras informações complementares àquilo que está lendo, ou ainda sequer voltar ao texto que gerou o link, caracterizando-se numa multilinearidade.

O jornalista Andre Deak levanta algumas questões no site do Observatório de Imprensa sobre o que é a interatividade no jornalismo, afirmando que antes já havia a possibilidade do leitor interagir com a informação recebida, mas que a enquete era a ferramenta máxima usada como exemplo de interatividade. No entanto descaracteriza a essência jornalística, tornando-se simplesmente uma experiência lúdica.

O uso de outros recursos como o vídeo e o áudio, a fotografia ou os pop-ups (as janelas flutuantes) são exemplos de maneiras de tornar a navegação do leitor interativa.
Esses são recursos já muito usados por sites jornalísticos, sendo um dos pioneiros o New York Times.
Existem até os chamados "hipervideos" (em alusão ao hipertexto) que sugerem a criação de interatividade em vídeo. A idéia ainda está engatinhando, mas sites como o Asterpix ou o novo Veeple já apontam para resultados interessantes. O internauta pode inserir anotações e incluir links em alguma parte do video direcionado pra qualquer lugar da web, não necessariamente outro vídeo.

O jornalismo mantém papel importante nesse processo de adequação às novas mídias. Porém, como toda transformação, isso terá sua dificuldade. O jornalista deve empenhar-se para atuar como mediador dessa interatividade e criar novos fomatos e suportes que não afetem a autenticidade da informação.

fontes:
Observatório de Imprensa
Tiago Dória Weblog
imagem:
Retirada do Educastur blog

Nenhum comentário: