sábado, 19 de abril de 2008

Erro: assumir ou não?

"Faz parte da credibilidade que tanto falam?"

"A melhor notícia não é a que se dá primeiro, mas a que se dá melhor", diz Garcia Marquéz, jornalista. Para alguns, essa frase pode parecer contraditória. No entanto, outros concordam com ela. Já se tornou clichê dizer sobre a "briga" em ser o primeiro em transmitir a informação que tanto alimenta a vida profissional do jornalista.

Sem dúvida alguma, faz bem para o ego ter sido o primeiro. Porém, erros são constantes hoje em dia. Ninguém consegue ser totalmente coeso naquilo que informa, justamente por causa dessa pressa em passar a informação para seus respectivos públicos – leitor, ouvinte, telespectador, internauta. Às vezes, esses tais erros passam despercebidos, para alguns. Mas, onde está a imparcialidade, credibilidade, a proximidade com a verdade? Que tanto falam...

As pessoas que esperam por uma informação, no mínimo, querem saber o que realmente acontece. Dependo do veículo, às vezes, o tempo é curto – entre receber e transmitir a informação. Porém, sempre será suficiente para passar credibilidade ao seu público. Errar, significa adquirir conhecimento. Enriquecer o jornalismo deve ser um dos passos a seguir. Praticá-lo, é uma difícil e árdua tarefa. Aliás, cuidado nunca é demais.

Costumeiro é ver erros em programas, principalmente, sensacionalistas. Sempre em busca de ter diferencial em mãos, trabalham de forma rápida. Onde a rapidez pode ser seu próprio inimigo, pois resulta em uma apuração escassa. Independente do veículo, todos estão sujeitos a errar, alguns mais outros menos. Mas veículo que se preze, irá assumir o erro e apresentar a veracidade da informação ao seu público.


Via: Observatório da Imprensa



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