...e preste atenção. A televisão pode enganar você!
Num momento em que todos questionam sobre o futuro, e conseqüentemente, a postura do jornalismo impresso, é importante ter um olhar focado também no âmbito televisivo.
Veículo já analisado dentre diversos estudos, a televisão exerce um domínio sobre o ser humano. A postura (tanto física quanto mental) do indivíduo perante a televisão é geralmente em estado de lazer, por hobby, não criando um senso crítico com este meio, e, ficando assim, vulnerável a seus possíveis efeitos. Se isto já seria um problema, no caso de programas de entretenimento, o que pensar sobre os programas jornalísticos que possuem por si só, poder de construir posicionamentos, formar opiniões.
No Brasil, o jornalismo na televisão passou por vários períodos. Com o poder assumido pelos militares por vinte anos, sofria vigilância ditatorial. Em 1980, livrou-se disso, porém, com a televisão se tornando um poderoso instrumento de vendas, sua linha jornalística seguia um controle exercido pelas chamadas forças do mercado. Atualmente um grupo reduzido de empresários e executivo decide o que irá mostra e as leis que a vigoram.
No mundo todo, o jornalismo televisivo forma opiniões e, (em muitos casos, onde as concessionárias pouco ou nada fazem para transformá-lo num meio de interesses sociais), desinforma o telespectador. Com isso, não cabe dizer que basta apenas este decidir o que assistir, é um sistema maior, que envolve um comprometimento de profissionais da comunicação, sociedade civil e até mesmo políticos preocupados em constituir leis sérias e reconstruir um veículo, que até então, vem atendendo apenas a interesses restritos.
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