Cada vez com mais espaço na mídia, os esportes radicais já contam com jornalistas especializados, porem não é qualquer um que aceita a louca idéia de cobrir este tipo de pauta.
Como sabemos, os esportes radicais recebem esta denominação pelo risco que os atletas correm. E fazendo a cobertura destes eventos os jornalistas também correm alguns riscos, que são menos comuns nos esportes tradicionais.
Qual será a sensação de trabalhar com motos voando sob sua cabeça, ou cobrir uma corrida de aventura que dura 48 horas ininterruptas? Não deve ser nada fácil.
Os riscos são eminentes, o jornalista não pode se dispersar por nem um segundo, pois pode acabar se envolvendo em um acidente.
Porem, para quem gosta de adrenalina é o ambiente ideal de trabalho. É comum ex-praticantes ou ainda praticantes de esportes radicais partirem para o este tipo de jornalimo. Exemplo disso é a renomada jornalista da Rede Globo Glenda Kozlowski, campeã mundial de Bodyboard, e desde 1996 apresentador e repórter dos programas de esporte da emissora.
Alguns fazem o caminho contrario, jornalistas de formação passam a participar de competições, como Luciano Kdra, apresentador, comentarista e videorrepórter da ESPN Brasil. Atualmente ele participa do campeonato nacional de MotoCross PitBike, conseguindo até patrocínio de uma das maiores fabricantes de equipamentos para o esporte. “Tenho grande identidade com a marca, pois vivo intensamente o estilo de vida que o esporte propicia. Além disso, gosto muito das roupas da FOX. Acredito que o patrocínio será bastante importante para divulgarmos ainda mais a cultura duas rodas”, comentou Kdra, para o site motonline.
Isto demonstra que antes de qualquer coisa o jornalista que cobre esportes radicais, tem de ter grande identificação e amar o esporte. Se não for o seu caso, melhor não arriscar.
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