As para-olimpiadas acendem o espírito olímpico em atletas que buscam índices para atingirem seus objetivos e se superarem. Durante o ano inteiro surgem histórias, relatos e indicios de que um atleta conseguiu bater mais um recorde mundial ou que ganhou mais uma medalha de ouro. Mas é praticamente impossivel um torcedor não se emocionar com tamanha dedicação e comprometimento profissional. Entretanto, estas histórias de vida só viriam à tona através de um mediador: o jornalista.
Ele é quem vai ter ,de certo modo, que ser o acompanhador
do atleta,ele que possivelmente saberá das limitações e dificuldades que ele passa ou já passou na vida.Tudo isso é um grande exercicio de superação,pois o jornalista tem o desafio de tornar evidente a vida de um para-atleta, sem perder a essência e sem envolver-se emocionalmente com uma pessoa que venceu o estigma da limitação fisica.De certo modo a vida de um jornalista consiste em ter que se adiantar aos problemas,o fato é que só sendo "super-ativo" para conseguir fazer o seu trabalho com dignidade,ou seja sem apelar para o sensasionalismo barato que os veiculos de comunicação enunciam.
Seria quase uma hipocresia dizer que o jornalista deve ser isento de valores,ao escrever a sua matéria ele exerce uma escolha,ou seja,emite um juizo de valor perante o que a população vai saber no dia seguinte.O problema é como falar de algo emocionante sem se emocionar,é como entrar em rio e não se molhar.Resolver este problema é muito dificil mas as técnicas jornalisticas vão ajuda o profissional a conseguir se superar mais uma vez.
Fontes: Jornal Página Um
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