
Porém de que vale mudar o visual se o conteúdo continua o mesmo? A forma de se noticiar é a mesma. As notícias são as mesmas. O jornalismo online automaticamente já possui sua carga de inovação, com sua rapidez e interatividade. O jornal impresso absorveu as características da linguagem instantânea, quase vertiginosa, do digital. O impresso se afunda nas próprias soluções, as que achou serem a alternativa para não morrer com o início da era digital. Isso é trazer notícias para as bancas de hoje de manhã o que já é notícia desde ontem na web e escrito com características semelhantes, só que com atraso de um dia.
Os profissionais devem estar atentos. Propor e elaborar conteúdos que se apresentem como uma nova forma de se fazer jornalismo impresso. Arriscar em empreitadas audaciosas que também se tornem a notícia no dia seguinte ou no instante seguinte. É importante lembrar que as instituições de ensino têm a finalidade de, além preparar o estudante para o competitivo mundo do trabalho, fazê-lo conhecer e pensar. Apresentarem oportunidades para os alunos criarem e elaborarem novos contextos divulgação de informações. Ter em suas bibliotecas os mais diversos tipos de jornais e revistas, não os mesmos periódicos que qualquer um tem acesso numa banca de jornal. O ensino poderia ser mais diversificado. O aluno deve analisar o passado e o compreender o presente para apresentar soluções para o futuro. Assim se começará a alcançar soluções reais para que em um futuro próximo “jornal impresso” não seja somente uma expressão numa busca no Google ou Wikipédia para um trabalho da escola, e sim algo que realmente faça diferença no dia-a-dia de todos.
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