Caso Isabella Nardoni é uma nova Escola Base?
A morte da menina Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, ou melhor, a maneira como a imprensa lida com o fato reacende as discussões sobre a postura tomada pela imprensa, diante de episódios como este, que provocam comoção pública. Como informar, sem prejulgar?
Um exemplo clássico é o caso Escola Base, muito usado sobre o que não deve ser feito em matéria de jornalismo. Quem iniciou a condenação pública foi o Jornal Nacional, que, baseado apenas em acusações e no laudo parcial do IML, noticiou os supostos abusos sexuais em crianças pelos donos da instituição. Vários veículos seguiram o exemplo do noticiário televisivo, dando vazão a um verdadeiro ‘apedrejamento’ que mais tarde, por falta de provas, culminou na inocência dos suspeitos.
De volta ao caso ‘Isabella’, verificamos que o erro persiste. O Diário de São Paulo condenou em sua manchete claramente o pai e a madrasta da menina. O interessante é que o mesmo jornal, em sua versão anterior, o extinto Diário Popular, antes de fazer parte das Organizações Globo, foi o único que não condenou os donos da Escola Base.
Na corrida pelo furo, a exposição indevida de laudos preliminares podem mais confundir que informar. É claro que o jornalista em sua condição humana também se choca e se comove, mas tem o dever de se precaver, enquanto profissional, checar as fontes e, principalmente, ter consciência de sua condição humana e duvidar sempre de suas certezas.
A morte da menina Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, ou melhor, a maneira como a imprensa lida com o fato reacende as discussões sobre a postura tomada pela imprensa, diante de episódios como este, que provocam comoção pública. Como informar, sem prejulgar?
Um exemplo clássico é o caso Escola Base, muito usado sobre o que não deve ser feito em matéria de jornalismo. Quem iniciou a condenação pública foi o Jornal Nacional, que, baseado apenas em acusações e no laudo parcial do IML, noticiou os supostos abusos sexuais em crianças pelos donos da instituição. Vários veículos seguiram o exemplo do noticiário televisivo, dando vazão a um verdadeiro ‘apedrejamento’ que mais tarde, por falta de provas, culminou na inocência dos suspeitos.
De volta ao caso ‘Isabella’, verificamos que o erro persiste. O Diário de São Paulo condenou em sua manchete claramente o pai e a madrasta da menina. O interessante é que o mesmo jornal, em sua versão anterior, o extinto Diário Popular, antes de fazer parte das Organizações Globo, foi o único que não condenou os donos da Escola Base.
Na corrida pelo furo, a exposição indevida de laudos preliminares podem mais confundir que informar. É claro que o jornalista em sua condição humana também se choca e se comove, mas tem o dever de se precaver, enquanto profissional, checar as fontes e, principalmente, ter consciência de sua condição humana e duvidar sempre de suas certezas.
3 comentários:
Dia de Finados homenageiam Eloá e Isabella Nardoni.
Entrevista de Nayara no "Fantástico" da Rede Globo.
Nayara vai a reconstituição do caso Eloá em Santo André/SP.
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