A pesquisa de opinião nacional realizada pela FENAJ/ Sensus, divulgada dia (22), em Brasília, registra que a grande maioria da população brasileira é a favor da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Dos dois mil entrevistados em todo Brasil, 74,3% se disseram a favor do diploma, 13,9% contra e 11,7% não souberam ou não responderam. A pesquisa foi realizada de 15 a 19 de setembro, com dois mil questionários aplicados em cinco regiões brasileiras e 24 estados, com sorteio aleatório de 136 municípios pelo método da Probabilidade Proporcional ao Tamanho – PPT. A margem de erro é de mais ou menos 3%.
No dia 17/09, com o intuito de “sensibilizar” os ministros (do Supremo Tribunal Federal) que devem julgar, ainda este ano, o recurso extraordinário (RE/511961), ação que questiona a constitucionalidade da legislação que regulamenta a profissão no Brasil, ocorreu um ato público na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em defesa da formação específica em jornalismo e da regulamentação profissional da categoria. Os participantes, pedindo respeito aos jornalistas, ao Jornalismo e à sociedade brasileira, abraçaram a estátua da deusa Têmis, que representa a Justiça, e cantaram o Hino Nacional.
Eugênio Bucci, em artigo publicado no site comunique-se, informou que a exigência do diploma ajudou a elevar o padrão da profissão no Brasil, porém o debate não deve ser resumido no âmbito corporativo e sim discussões que gerem direito à informação. “O que Pesa contra esta lei é o fato de ter sido imposta pela ditadura militar (o decreto-lei é de 1969) e, agora, surge com força essa alegação de que ela agride princípios constitucionais, dúvida que só pode ser dirimida pelo Supremo. De todo modo, não é aí, nessa formalidade abraçada por interesses corporativos, que se encontra o âmago do debate. O que deve falar mais alto, nessa matéria, não é a defesa sindical de uma categoria, mas o direito à informação, de que todo cidadão é titular. Essa é a pedra de toque. O que se deve buscar não é o conforto dos que hoje estão empregados, mas o melhor sistema para assegurar qualidade à mediação do debate público.” Afirmou.
A proposta que parece ganhar mais corpo, entretanto, é da abertura do exercício profissional do jornalismo a toda pessoa com diploma de nível superior, independente da carreira escolhida para os estudos. A primeira defesa pública da medida foi feita pelo ministro Fernando Haddad. Segundo ele, seria possível que o registro profissional fosse concedido a profissionais graduados em qualquer carreira que fizessem um curso de especialização em jornalismo. A partir daí, o ministro espera abrir uma nova possibilidade para a formação de jornalistas, sem prejuízo dos cursos que já existem: "A comissão fará uma análise das perspectivas de graduados em outras áreas, mediante formação complementar, poderem fazer jus ao diploma" (Folha de S.Paulo, 17/9/2008).
No dia 17/09, com o intuito de “sensibilizar” os ministros (do Supremo Tribunal Federal) que devem julgar, ainda este ano, o recurso extraordinário (RE/511961), ação que questiona a constitucionalidade da legislação que regulamenta a profissão no Brasil, ocorreu um ato público na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em defesa da formação específica em jornalismo e da regulamentação profissional da categoria. Os participantes, pedindo respeito aos jornalistas, ao Jornalismo e à sociedade brasileira, abraçaram a estátua da deusa Têmis, que representa a Justiça, e cantaram o Hino Nacional.
Eugênio Bucci, em artigo publicado no site comunique-se, informou que a exigência do diploma ajudou a elevar o padrão da profissão no Brasil, porém o debate não deve ser resumido no âmbito corporativo e sim discussões que gerem direito à informação. “O que Pesa contra esta lei é o fato de ter sido imposta pela ditadura militar (o decreto-lei é de 1969) e, agora, surge com força essa alegação de que ela agride princípios constitucionais, dúvida que só pode ser dirimida pelo Supremo. De todo modo, não é aí, nessa formalidade abraçada por interesses corporativos, que se encontra o âmago do debate. O que deve falar mais alto, nessa matéria, não é a defesa sindical de uma categoria, mas o direito à informação, de que todo cidadão é titular. Essa é a pedra de toque. O que se deve buscar não é o conforto dos que hoje estão empregados, mas o melhor sistema para assegurar qualidade à mediação do debate público.” Afirmou.
A proposta que parece ganhar mais corpo, entretanto, é da abertura do exercício profissional do jornalismo a toda pessoa com diploma de nível superior, independente da carreira escolhida para os estudos. A primeira defesa pública da medida foi feita pelo ministro Fernando Haddad. Segundo ele, seria possível que o registro profissional fosse concedido a profissionais graduados em qualquer carreira que fizessem um curso de especialização em jornalismo. A partir daí, o ministro espera abrir uma nova possibilidade para a formação de jornalistas, sem prejuízo dos cursos que já existem: "A comissão fará uma análise das perspectivas de graduados em outras áreas, mediante formação complementar, poderem fazer jus ao diploma" (Folha de S.Paulo, 17/9/2008).
Um comentário:
Badú, muito legal vc ter abordado esse assunto, pois a questão do diploma sempre é distorcido tanto pelo corporativismo quanto por aqueles que querem tirar vantagens desse impasse.
Os verdadeiros jornalistas devem estar preparados não só para a queda da lei e possíveis adequações, como também para manutenção com outro texto.
Ficar preso a aspectos menores não ajuda a categoria, que no dia a dia tem se adaptado a tecnologias e novos procedimentos.
Dessa lição dá para aprender que as lutas dos jornalistas devem ganhar outros cenários e novas vitórias, como por exemplo conquistar a sociedade sobre a importância desta atividade. Outro aspecto é os empresários entenderem que trabalho de qualidade precisa ser valorizado, e no caso do jornalismo, a formação é importante.
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o_Õ
willweb
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