segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Preservando a Informação

A digitalização de arquivos é o último dos processos da nova tecnologia


A digitalização dos meios de comunicação já é realidade em todo mundo e atinge todos os âmbitos do processo, ou seja, da produção até a transmissão, caso da televisão e do rádio. A última etapa deste avanço tecnologico é a transformação dos arquivos analógicos em digital. Essa realidade não se restringe aos veículos áudio-visuais e se extende ao impresso. O mecanismo nada mais é do que restaurar e armazenar as informações em CDs, por exemplo.
O jornal norte-americano The Times já disponibiliza 200 anos de seu arquivo no mundo virtual - de 1785 até 1985. Alguns poucos exemplares não puderam ser restaurados devido a ação do tempo, porém já estão sendo preparados afim de serem postos no "ar". No Brasil emissoras de televisão como a Rede Globo, TV Cultura e Rede TV já investem desde o princípio dos anos 2000 na digitalização de todo o processo e no ano passado intensificaram a mudança de tecnologia quanto ao arquivo.
A importância em digitalizar um arquivo não está somente atrelada a uma consequência dos avanços, mas principalmente a agilidade que a atual tecnologia pode proporcionar. Exemplo desta realidade é a possibilidade da inserção de uma imagem no meio de um jornal ao vivo, em pouquissimos minutos. O material digital deve ser arquivado em servidores on line. “O material em XDCAM em baixa resolução é ingestado 30 vezes mais rápido que em tempo real. E 2,5 vezes mais veloz que em tempo real quando o arquivo está em alta resolução”, aponta o engenheiro da TV Globo José Manoel Marino em entrevista para a Telaviva no ano passado.
Grande parte das emissoras de televisão, por exemplo, já tem boa parte de seu acervo digitalizado. Porém, este é um recurso que demanda tempo como toda novidade tecnológica. O custo pouco exorbitante da digitalização provavelmente impulsionará ainda mais os meios de comunicação a adotar o método.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Nepomuceno, bem sinalizada esta inovação, ao que tudo indica com um olhar na Rede Globo.
Talvez fosse o caso de dar alguns dados do que já foi digitalizado e o que vai estar disponível.
Coloco isso porque em 2004 formulei questão para o pessoal do arquivo da Globo quanto a liberação total, pois se a TV é concessão, então o acervo deve ser da sociedade.
o.Õ
willweb