quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Código Aberto: a liberdade da internet ou a guerra dos provedores

Guerra de Navegadores: Explore X Firefox


Código aberto são softwares que se referem as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation (Fundação para Software Livre), ou seja, trabalham para o uso de cópias, distribuições, entendimento e modificações de programas sem qualquer restrição. Porém a diferença entre o código aberto e o software livre está no discurso utilizados por eles, pois o software livre se baseia em questões éticas, de direitos e liberdade, já o código aberto aponta os termos técnicos utilizados. Criado pela Open Source (OSI) o código surgiu em um debate entre especialistas que por sua vez defendiam a mudança no mercado de softwares.
Como funciona? Chamado de código fonte, o programa chega compilado, ou seja, “pronto para rodar”, nisso o código desenvolvido inicialmente trabalha através de um programa especial que traduz o código para reconhecimento do computador, podendo ser modificado ou aperfeiçoado por outros, além de ser copiado diversas vezes.
O site americano Cnet, aponta os dez downloads de freesoftware mais acessados em dez anos. Em primeiro vem o antigo MSN, o ICQ, que funcionava como simples traça de mensagens, em seguida vem o Winamp, que lê arquivos em formato de áudio e vídeo, criado em 97 por Justin Frankel, foi desenvolvido pela Nullsoft e posteriomente comprado pelo grupo AOL Time – Warner. Em terceiro segundo a pesquisa, vem o Napster programa que compartilha somente arquivos de música em MP3 e permite a baixa de arquivos entre os usuários. O navegador Mozila Firefox ficou em quarto lugar, e é o principal concorrente da poderosa Microsoft Internet Explore. O quinto colocado foi a Winzip, compactadora de arquivos, ou seja, reduz o tamanho, logo atrás vem o iTunes reprodutor de áudio, foi criado pela Apple, reproduz também vídeos somente a cima de sua versão 4.8. Em sétimo lugar, a Adware que detecta e remove softwares de pcs pessoais, através do spyware, programa que recolhe informações sobre o usuário sem o conhecimento do mesmo. O Skype que permite a comunicação através da voz pelos usuários, ficou como oitavo mais baixado, ganhando da Real player que lê, grava e reproduz diversas mídias. Por fim m décimo o Acrobat Reader, que permite que o usuário do
computador visualize, navegue e imprima arquivos no formato PDF, que não permite modificá-lo.
A principal concorrência vem dos navegadores, pois tem grande importância na área de informática. A chamada Guerra de Browser começou quando a Microsoft foi processada pela Netscape alegando que a sua concorrente estaria utilizando táticas monopolistas para ganhar o mercado de browsers (processo antitruste) já que a mesma, segundo a Netscape, se aproveitou de sua liderança no mercado de sistemas operacionais, juntamente ao
Windows o Internet Explorer. Dessa forma os usuários, pela praticidade, iriam automaticamente utilizar este ao invés de fazer o download do Netscape Navigator/Comunicator. Atualmente a questão da guerra dos browsers está resurgindo no meio de tecnologia da informática devido ao Navegador Firefox, projeto do Mozilla, e que tem ganhado mercado na sua área, além de estar sendo apontado como o maior causador da perda de mercado pelo navegador Internet Explorer.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Lais, muito bom seu texto, sobretudo por tratar de uma guerra na qual o vencedor é o internauta.
Penso que vc deu um retrato bem fiel do que vem ocorrendo, mas como a velocidade na web é a que demanda nosso fazer, digo que ficou de fora um terceiro guerreiro, neste caso o Google, com o Chrome, que certamente veio para brigar em primeiro lugar com o IE8 da Microsoft, e paralelamente com o Firefox, mas em uma outra estratégia, haja vista ambos serem de código aberto.
Isso é importantíssimo para os jornalistas, pois nada se faz sem uma navegação rápide e estratégica. A vantagem do Google sobre os demais é que a mesma tem um motor de busca que detém nada menos que 70% do mercado.
Fica a dica para que atualize com o Chrome.
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willweb