Foto: Maike Robert
Em tempos de tecnologia e de internet, há rumores de que o jornalismo impresso está com os dias contados. A afirmação assusta muitos profissionais da área e apaixonados por notícias escritas no papel.
Para o jornalista e professor de webjornalismo, William Araújo, os princípios jornalísticos são os mesmos e há espaço para todos. “Nossa profissão não tem como acabar. Seria catastrofismo dizer que o jornalismo será extinto.” Ele aponta que no futuro as publicações serão totalmente customizadas. “Diante disso, o jornal, enquanto grande veículo, perderá a força de penetração, elitizando-se.” Araújo explica que a dinâmica para os profissionais do jornalismo online é outra. “Ele tem mais autonomia, dá o parecer final. A mídia exige isso dele.” Mas o jornalista alerta: “Tem que tomar cuidado com os dados que captura e com as fontes. Precisa de uma filtragem adequada”. Segundo Araújo o imediatismo é marcante na área, mas a velocidade pode comprometer a qualidade do texto. “É a nossa profissão. Não podemos reclamar; é como o engenheiro reclamar da régua.” Apesar de parecer em ascensão, o professor avalia o trabalho: “O webjornalista não é valorizado como deveria”.
A jornalista Vanice Assaz acredita que “os jornais têm que descobrir por onde caminhar”. Ela acha a “tecnologia bárbara, mesmo que isso possa significar desemprego”. “Estamos em outra fase”, acrescenta. Para ela a tecnologia só contribui com o trabalho de todos e “o que falta mesmo é informação”. Ela explica que atualmente existem muitas maneiras de se informar e as pessoas ficam perdidas. “Às vezes acabam não lendo nada.” Há mais de 30 anos em veículos impressos, Vanice confessa que nunca pensou que o jornalismo pudesse acabar. “É claro que o jornalismo mudou, isso já aconteceu quando surgiu a televisão, mas não acredito que ele morra porque tem muita gente que gosta de ler no papel.” Como sugestão, acredita que os jornais têm mais chances de sobreviver com notícias curtas. “A solução para esse problema não tenho idéia de qual seja, mas assim pelo menos há chances de concorrer com a internet.”
No blog Jornalismo Digital, o professor de Comunicação Social e administrador do blog, Fábio Malini, acredita que os jornais não estão satisfazendo os novos leitores. “Pessoas com menos de 30/35 anos preferem as notícias online.” Para ele, os jornais precisam multiplicar as formas de distribuir as notícias. “Não só ficar preso ao impresso.” Malini cita frase de Eric Deggans: “Os jornais precisam parar de definir seu negócio em tinta sobre árvores mortas”.
Fontes: William Araújo, Vanice Assaz e Fábio Malini
Para o jornalista e professor de webjornalismo, William Araújo, os princípios jornalísticos são os mesmos e há espaço para todos. “Nossa profissão não tem como acabar. Seria catastrofismo dizer que o jornalismo será extinto.” Ele aponta que no futuro as publicações serão totalmente customizadas. “Diante disso, o jornal, enquanto grande veículo, perderá a força de penetração, elitizando-se.” Araújo explica que a dinâmica para os profissionais do jornalismo online é outra. “Ele tem mais autonomia, dá o parecer final. A mídia exige isso dele.” Mas o jornalista alerta: “Tem que tomar cuidado com os dados que captura e com as fontes. Precisa de uma filtragem adequada”. Segundo Araújo o imediatismo é marcante na área, mas a velocidade pode comprometer a qualidade do texto. “É a nossa profissão. Não podemos reclamar; é como o engenheiro reclamar da régua.” Apesar de parecer em ascensão, o professor avalia o trabalho: “O webjornalista não é valorizado como deveria”.
A jornalista Vanice Assaz acredita que “os jornais têm que descobrir por onde caminhar”. Ela acha a “tecnologia bárbara, mesmo que isso possa significar desemprego”. “Estamos em outra fase”, acrescenta. Para ela a tecnologia só contribui com o trabalho de todos e “o que falta mesmo é informação”. Ela explica que atualmente existem muitas maneiras de se informar e as pessoas ficam perdidas. “Às vezes acabam não lendo nada.” Há mais de 30 anos em veículos impressos, Vanice confessa que nunca pensou que o jornalismo pudesse acabar. “É claro que o jornalismo mudou, isso já aconteceu quando surgiu a televisão, mas não acredito que ele morra porque tem muita gente que gosta de ler no papel.” Como sugestão, acredita que os jornais têm mais chances de sobreviver com notícias curtas. “A solução para esse problema não tenho idéia de qual seja, mas assim pelo menos há chances de concorrer com a internet.”
No blog Jornalismo Digital, o professor de Comunicação Social e administrador do blog, Fábio Malini, acredita que os jornais não estão satisfazendo os novos leitores. “Pessoas com menos de 30/35 anos preferem as notícias online.” Para ele, os jornais precisam multiplicar as formas de distribuir as notícias. “Não só ficar preso ao impresso.” Malini cita frase de Eric Deggans: “Os jornais precisam parar de definir seu negócio em tinta sobre árvores mortas”.
Fontes: William Araújo, Vanice Assaz e Fábio Malini
Um comentário:
Nossa área ainda vai evoluir muito e vai demandar muito trabalho.
Precisamos entender o que ocorre e mudarmos. Mudar é o que há de mais incrível na vida, pois é como abrir portas consecutivas para lugares variados e possíveis.
wpa
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