segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Jornalismo Móbile – vilão ou mocinho?

O new age do jornalismo, tudo no seu celular

Cada vez mais os celulares estão inseridos na vida das pessoas, não interessa o nível cultural, social, monetário. Os celulares são os objetos mais cobiçados do mundo atualmente, pois eles, além de servirem para fazer ligações, servem também para tirar fotos cada vez melhores do que as próprias máquinas digitais e ainda são mp3. Mas o mocinho está virando vilão, principalmente para os adeptos a redações, computadores e impressoras. O celular entrou pra ficar nessa “parada” de new age do jornalismo.


Muitos não sabem, mas o jornalismo celular aconteceu esse ano, mais precisamente, com o lançamento de um celular em específico, o Nokia N95. Ele é capaz de fazer vídeo conferência, fotos em altíssima resolução, praticamente um faz-tudo. Nesse meio tempo, apareceram muitos adeptos a esse novo recurso de se fazer jornalismo. É até um meio mais fácil, prático e pode fazer qualquer matéria, cobertura de algum evento que aconteceu de bate pronto e você está lá, com o seu celular na mão e é só um clique e “tchan!” sua matéria está pronta e rapidinho via WAP envia tudo para a redação do jornal, TV e rádio.


Pesquisando sobre o assunto, me deparei com um blog, sim, um blog só sobre o Jornalismo Móbile, na verdade o nome é jornalismo móvel, mas dá na mesma. Nesse blog, o autor fala tudo sobre o novo. Como surgiu se é prático mesmo, se de fato é uma boa entrar nessa nova onda. Em um de seus posts ele cita a Bandeirantes de Televisão, a única emissora de tevê que utiliza esse recurso. Uma vez na faculdade UMC, Fernando Hessel, um ex-aluno, foi dar uma palestra sobre os projetos aplicáveis em novas mídias, que de uma coincidência, trabalha na Band e já utilizou esse recurso móbile. Mas de acordo com o que ele, a Nokia junto com uma operadora de celular, fecharam o contrato com a Band para eles experimentarem esse móbile.


Uma outra empresa que foi convidada a utilizar esse celular foi a Reuters. Os jornalistas receberam celulares com um aplicativo que permite editar e publicar conteúdo multimídia, que envolve texto, áudio e vídeo. O equipamento dispensa o uso do computador já que o kit recebido por cada jornalista inclui um teclado de tamanho normal, tripé e microfone. A cobertura "mobile" foi testada durante alguns eventos, incluindo a semana de moda de Nova Iorque, em setembro. Correspondentes comentam que a reação das pessoas ao serem entrevistadas com o novo equipamento tem sido positiva.


Para que esse novo jornalismo seja definitivamente aceito, a empresas Nokia poderia disponibilizar mais celulares para outras emissoras e fazer com que o novo seja grandioso e prático.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Você lembrou bem do Fernando Hessel, aluno da UMC desbravador que assumiu riscos e implantou uma experiência inédita que até hoje as grandes não embarcaram, por tradicionalismo e por serem reticentes quanto ao novo, muito mais pelo nível de investimento.
Mobilidade é a pedra de toque do jornalista futuro, assim como o open source está redefinindo o fato social.
E nem precisava falar em primeira pessoa ou elogiar, pois o crédito está no fazer jornalístico.
~'~'
@_@
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