Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
Nos últimos tempos podemos perceber o uso constante de recursos visuais nas publicações didáticas, publicitárias e comerciais. A evolução técnica na produção editorial que tomou um ritmo alucinante pela agilidade da revolução tecnologia, trouxe a necessidade da interpretação e do estudo da linguagem e inter-relações gráficas. Descobriu-se então, a importância de integrar texto e imagens como chamativos para melhorar a comunicação tanto no meio cultural, comercial, didático ou publicitário. Criou-se a “Infografia”.
Cada vez mais as imagens, pelo seu dinamismo e entrelaçamento com a tecnologia, vão tomando o lugar da linguagem textual, criando assim, não uma substituição do texto, mas sim de um novo equilíbrio a favor da comunicação imagética. Na web a infografia aparece de duas formas: como informação complementar de uma notícia, geralmente servindo de ilustração para o texto, ou como a própria notícia, a informação principal, o que ainda ocorre em poucos casos. Para o professor Alberto Cairo, especialista em design e artes visuais e antigo diretor do departamento de infografia na edição digital do “El Mundo”, a infografia pode ser como um “gênero jornalístico”, mais adequada do que o texto para transmitir “dados frios”.
Para o professor, a infografia não é uma linguagem do futuro, é uma linguagem do presente. Tem sido utilizada desde que existem jornais, praticamente. Será uma linguagem jornalística do futuro? Sim, e será muito utilizada, mas isso não quer dizer que não existam outras linguagens jornalísticas que não serão utilizados em igual medida.
Fontes: Alberto Cairo, Beatriz Ribas, Blog Ciberjornalismo
Um comentário:
Binoki, seu texto está bem focado e atende a um leitor passageiro. Como estaamos exercitando uma estrutura em que um problema deve ter estado da erte e apontar tendências, senti uma maior profundidade no estado da arte, que poderia estar acentuado por links.
De todo modo, penso que vai despertar a curiosidade de alguns, especialmente estudantes de jornalismo.
o_Õ
willweb
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