Uma obra se torna protegida pelos direitos autorais na hora em que é criada. O impasse ocorre na disponibilidade e utilização do conteúdo. A maneira mais conhecida para se proteger uma obra é o Copyright (©) que restringe a utilização do conteúdo sobre qualquer forma, seja parcial, integral, cópia ou adaptação. Esses direitos são assegurados por lei, e caso descumpridos, o responsável responde por processos na justiça.
Na Internet as possibilidades de interação entre autor e receptor aumentam. Através da rede uma informação é publicada, acessada, transferida, modificada e republicada de forma muito rápida. No jornalismo online, um furo jornalístico dura no máximo alguns minutos.
Pensando que nem sempre esta disponibilidade pode ser algo ruim, foi criado a Creative Commons idealizada por Lawrence Lessig e hoje possui representações no mundo todo. A idéia principal do projeto é eliminar os intermediários nas negociações dos direitos deixando que os autores decidam o destino e o valor de suas obras. Dessa forma o produtor indica que sua obra ao invés de ter “todos os direitos reservados” passa a ter “alguns direitos reservados”.
As regras para os textos e obras jornalísticas respondem os mesmo direitos do site onde estão publicadas. Ao final de cada página, que trabalha com informação, existe a indicação de quais são as limitações para se trabalhar com a notícia em questão. A origem da notícia representa um dado fundamental para a confiabilidade da notícia.
Um comentário:
Aldrey, seu texto é bem objetivo e ligeiro. Mas parece que esta questão é bastante tensa e intensa, merecendo um estado da arte mais cuidadoso.
Será que os atravessadores não vão mudar de nome? Será que os autores vão aderir por livre vontade! Hoje, diz o diretor do Google, quem está fora da web simplesmente não existe!
Recentemente --depois de vc ter publicado-- ocorreu em Sampa o Digital age, e o Lessig esteve lá: realmente está acontecendo uma revolução, mas poucos falam quanto aos volumes de dinheiro e a destinação.
o_Õ
willweb
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