... o equilíbrio que deveria guiar o jornalismo.
Ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão.No Brasil é, geralmente um profissional contratado por uma instituição que tem a função de receber e avaliar as críticas referentes ao veículo que trabalha. É ele quem vai apontar as falhas que ocorrem, impor uma visão analítica sobre a ética adotada e pleitear junto aos produtores uma posição mais ética, mais justa, mais definida. No jornal diário Folha de São Paulo, o primeiro do país a implantar um Ombudsman, há uma coluna semanal destinada para seus apontamentos, que deu início a uma “nova” tendência jornalística.
As maiores empresas de comunicação possuem em seu quadro de funcionários esta ocupação, que geralmente é preenchida por renomados e experientes jornalistas.Porém, mesmo atuando de forma concisa, os relatos de um Ombudsman acabam sendo apenas mais um em meio a diversas críticas.
Numa sociedade capitalista, em que os valores tidos como base para a construção de uma política de trabalho partem, exclusivamente, de interesses financeiros, pouco importa uma posição imparcial, logo, pouco importa um Ombudsman. Mas por que tê-los? Seria para se ter, ao menos, um “jornalista profissional"? Ou seria para continuar a manter a utópica sensação a seus leitores de que estes são ouvidos?
São questões que ainda permanecem sem resposta. E, embora seja mais uma função jornalista (bom, num mercado escasso!), é lamentável termos, aparentemente, apenas um funcionário comprometido com a verdadeira missão jornalística.
Ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão.No Brasil é, geralmente um profissional contratado por uma instituição que tem a função de receber e avaliar as críticas referentes ao veículo que trabalha. É ele quem vai apontar as falhas que ocorrem, impor uma visão analítica sobre a ética adotada e pleitear junto aos produtores uma posição mais ética, mais justa, mais definida. No jornal diário Folha de São Paulo, o primeiro do país a implantar um Ombudsman, há uma coluna semanal destinada para seus apontamentos, que deu início a uma “nova” tendência jornalística.
As maiores empresas de comunicação possuem em seu quadro de funcionários esta ocupação, que geralmente é preenchida por renomados e experientes jornalistas.Porém, mesmo atuando de forma concisa, os relatos de um Ombudsman acabam sendo apenas mais um em meio a diversas críticas.
Numa sociedade capitalista, em que os valores tidos como base para a construção de uma política de trabalho partem, exclusivamente, de interesses financeiros, pouco importa uma posição imparcial, logo, pouco importa um Ombudsman. Mas por que tê-los? Seria para se ter, ao menos, um “jornalista profissional"? Ou seria para continuar a manter a utópica sensação a seus leitores de que estes são ouvidos?
São questões que ainda permanecem sem resposta. E, embora seja mais uma função jornalista (bom, num mercado escasso!), é lamentável termos, aparentemente, apenas um funcionário comprometido com a verdadeira missão jornalística.
Um comentário:
Belo tema a ser discutido, Monise. Ser um Ombudsman não é nada fácil. Por isso é que esse cargo só é ocupado por profissionais altamente gabaritados.
Pensemos por um instante: Como é trabalhar criticando e procurando defeitos no produto da mesma empresa que paga seu salário? Talvez isso explique a exigida "estabilidade profissional" por 2 anos após o término do ciclo do Ombudsman na empresa.
Em relação ao post, não concordo com o trecho em que diz "pouco importa um ombusdman". Penso que sua função é importantíssima, e mais que isso, faz com que o consumidor seja realmente ouvido (esta é a sua verdadeira função.)
Aqui no Brasil ainda é novidade, mas nos EUA e Europa é um cargo respeitadíssimo e, sem dúvidas, será de grande importância daqui pra frente. No mundo globalizado, as pessoas cada vez mais bem informadas e as mídias se tornando interativas, o consumidor não será apenas a figura passiva, e sim, participando/discutindo/questionando com os veículos tendo como o mediador o Ombusdman.
Não ouso ser um visionário, mas é o que imagino para o futuro dos veículos de comunicação que, aliás, já dá claros sinais de que esse é o caminho.
[ ]'s
Eddy
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