domingo, 18 de maio de 2008

Meio Ambiente: Quem viver, se viver, verá

Desantres ecológicos tem lugar garantido na imprensa, atitude insuficiente, na luta pela preservação

A saída da ministra do meio ambiente, Marina Silva, tem causado uma verdadeira dor de cabeça ao governo Lula, se é que ainda pode-se dizer que este governo tem cabeça. Enquanto as calotas polares derretem ou degelam, enquanto a fauna e a flora dão sinais notórios de degradação, enquanto o aquecimento global faz vítimas e tsunâmis pelo mundo afora, permanecem as inquietações nos governos e população em geral: Isso tem solução?

Afinal de contas, quem deve ter o papel de proteger, implantar ou administrar o patrimônio ambiental brasileiro? Apenas poucos jornais brasileiros têm em suas equipes colunistas ambientais, comprovando o pouco apoio da imprensa a esta causa social. Destacando com exceção, o “Estadão”, que possui três colunistas. As tragédias ecológicas têm mais espaço na imprensa, do que outros movimentos preventivos.

Fica uma pergunta para reflexão: Onde o jornalismo tem errado mais? No sensacionalismo e na busca frenética de notícias a qualquer custo ou na luta egocêntrica da melhor pauta, esquecendo é claro da manutenção da verdade. Com este pensamento, resta à população e ao meio ambiente, torcer para que o novo ministro, Carlos Minc, tenha da imprensa em geral, á atenção que lhe é cabida neste desafio, que pode decidir a longevidade do pulmão do nosso planeta.


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