sábado, 24 de maio de 2008

Fim do impresso??

Jornal Le Monde

Será que estamos na era onde o jornal impresso será extinto? Cabe a mim questiuonar pois ano que vem formarão-se comigo mais 30 jornalistas no minino só da minha turma. E os demais jornalistas do país, se o impresso irá definitivamente acabar não será nesta geração, pois cada vez mais o jornalismo impresso se coloca a criar formatos diferentes para inovação do mesmo. A internet não significa o fim do jornal impresso, mas a informação online gratuita leva os jornais e revistas impressos a descobrirem que a internet não é apenas uma maneira de divulgar o jornal, mas uma mídia específica.

A web se deixou de ser um apoio para a mídia impressa e passou a ganhar mais espaço no meio jornalístico, não só neste meio como no meio de bens de consumo, sites de relacionamento, e entre outors tantos meios que se faz o uso desta mídia. No Brasil, há vários jornais e revistas online que não têm versão em papel, como Montbläat, NoMinimo, Trópico e o Observatório da Imprensa, que manteve uma versão mensal impressa. A informação na web passa a ser mais rápida do que no impresso. em segundo há atualização de algum fato que ocorreu do outro lado do país.

O jornalismo online inicia uma nova História e não um capítulo da história do jornalismo. Com isso não pense que os jornalistas estão ameaçados pois segundo Bruno Patiño, diretor da revista Télérama, eles não estão ameaçados, mas não são mais os únicos a lidar com a informação; ao contrário, devem reafirmar todos os dias a especificidade do know-how deles. Não se pode mais dizer: "Sou jornalista, somente minha profissão é levada em conta quando transmite informação".
Afirma também que se sou jornalista, sei que concorro com blogs pessoais, com os motores de busca, os algoritmos etc. E penso que os patrões da mídia começam a entender isso. E que de certa forma, com o enxugamento das redações nesses últimos anos, por causas econômicas, a gente tem cada vez menos jornalistas nas redações. Hoje, acho que da parte dos patrões começa a haver uma reflexão sobre a qualidade de seus jornalistas e não somente sobre a quantidade.
Ter jornalistas capazes de fazer a diferença tornou-se algo importante, muito mais importante do que se imagina.

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