Nesta quarta-feira,(14/05), foi apresentada por Carina Almeida, sócia-diretora da empresa de comunicação Textual, pesquisa que afirma que 82% dos jornalistas usam blogs como fonte de pesquisa para suas matérias.Essa pesquisa é da própria empresa Textual, que entrevistou no mês de maio 100 profissionais da mídia no Rio de Janeiro, São Paulo,Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília e foi divulgada no 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa em São Paulo, que acontece até sexta (16/05).
A pesquisa mostrou também, que a maioria dos profissionais embora utilizarem blogs, não os possuem.
Quanto a qualidade dos blogs, 54% dos jornalistas deram nota 3 numa escala de 0 a 5.
A diretora da Textual acredita que a utilização dos blogs pelas empresas mostra o potencial da comunicação em conteúdos participativos (blogs, comunidades como Orkut, Youtube e Wikipedia). E que as empresas precisam se atentar a isso, já que jornalistas estão ligados a eles.
Mas será que há fundamento suficiente nesses tipos de mídia, para contestação de uma matéria?
Um blog, por exemplo, é criado com finalidades diversas e não há um monitoramento eficaz no que é exposto na web, podendo ser assim, dados fictícios.
Para jornalistas as novas tecnologias têm que ser usadas não como base, mas sim como acessórios para reprodução das matérias.
Enfim, há incertezas, sobre a veracidade daquilo que é publicado em “sites de relacionamentos” como Orkut, Youtube, Blogs etc. Incerteza que não pode haver no jornalismo.
A diretora da Textual acredita que a utilização dos blogs pelas empresas mostra o potencial da comunicação em conteúdos participativos (blogs, comunidades como Orkut, Youtube e Wikipedia). E que as empresas precisam se atentar a isso, já que jornalistas estão ligados a eles.
Mas será que há fundamento suficiente nesses tipos de mídia, para contestação de uma matéria?
Um blog, por exemplo, é criado com finalidades diversas e não há um monitoramento eficaz no que é exposto na web, podendo ser assim, dados fictícios.
Para jornalistas as novas tecnologias têm que ser usadas não como base, mas sim como acessórios para reprodução das matérias.
Enfim, há incertezas, sobre a veracidade daquilo que é publicado em “sites de relacionamentos” como Orkut, Youtube, Blogs etc. Incerteza que não pode haver no jornalismo.
A credibilidade do leitor é medida pelo comprometimento que o veículo tem com a a apuração dos fatos, e obviamente com a verdade.
2 comentários:
:: Caroba, esta pesquisa vem em boa hora, não so para mostar a evolução dos blogs, como também para evidenciar a fragilidade de muitos.
Curioso observar que estes não podem ser ignorados. Recentemente um jornal de Portugal começou algo que o Brasil ainda não pensa, ou seja: Relacionar os blogs que uso como fonte no final da matérias.
Algusn especialistas também afirmam que o mercado vai direcionar-se para as redes e comunidades e no caso da Blogosfera isso será inexorável.
Outro detalhe: a pesquisa não considera São Paulo!? Muito curioso que os pesquisadores não tenham colocado o maior estado nesta abordagem!
@_@"
►◄
Muito interessante, Silvia. O evidente crescimento dos Blogs e o reconhecimento como fonte acessória é importantíssimo para a consolidação dessa ferramenta no jornalismo. É claro que jamais deve-se confiar cegamente numa fonte, ainda mais no mundo virtual e volátil da internet.
Não por acaso a fama dos sites de relacionamentos como Orkut, MySpace como puro entretenimento inútil. Entretanto, muitas empresas estão criando departamentos específicos para análise de mercado tomando por base o relacionamento virtual. Encabeçadas por emrpesas de cosmética como a Natura, empresas criam perfis e abrem comunidades para que os clientes digam o que acham do produto. Por esta ótica, os esses sites não são tão "inúteis" como muita gente pinta. É também uma questão de ponto de vista, e o mesmo se aplica aos Blogs. Pode não ser suficiente para embasar uma pesquisa científica, mas tem grande potencial para, ao menos, analisar seu impacto na população e receber o feedback desse mundo cada vez mais digital. É o acessório que pode fazer a diferença.
[ ]'s
Eddy
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