Em tempos internet banda larga e conversas em tempo real, a velocidade na transmissão das informações é praticamente simultânea aos fatos. Entretanto, há um preço por trás de tanta rapidez na publicação das notícias. A falta de tempo hábil para checar as informações que pode levar à publicação de notícias equivocadas e, até mesmo, falsas. Um erro que hoje é justificado pela vida corrida, dead-line, concorrência de várias mídias; mas isso não é exclusividade do webjornalismo. Mesmo os grandes jornais do século passado já sofriam com esse problema, como mostra o texto do site Observatório da Imprensa. [leia mais sobre equívocos jornalísticos aqui.]
Por outro lado, há os que defendem esse tipo de jornalismo dinâmico, especialmente o Jornalismo On-line, e destacam mais virtudes que falhas nessa corrida contra o tempo e a concorrência. Louis Wiley, ex-gerente do New York Times se defende, e diz que (...) “Se o jornal tivesse que esperar até confirmar todos os detalhes, talvez o mundo ainda ignorasse acontecimentos históricos de séculos passados, sobre os quais os historiadores ainda não concordam totalmente”.
O sistema Capitalista, que busca o lucro a todo custo, pode até ter sua parcela de culpa nesse problema, mas não é tudo. Ao tratarmos o assunto por esta ótica, qualquer empresa que se preze, (nesse caso, os Jornais que deixam de ser prestadores de serviço para se tornar indústrias de informação) zela pelo bem-estar de seus clientes (leitores). Mas a busca desenfreada para ser o primeiro a noticiar o fato, acaba se tornando um obstáculo na excelência dos serviços. Matérias mal-elaboradas, com informações imprecisas e incompletas povoam as capas de jornais e páginas de portais on-line. É um desserviço.
Como diz Eugene Goodwin, professor de jornalismo da Universidade da Pensilvânia em seu livro Procura-se Ética no Jornalismo: “Seja o primeiro, mas seja correto”.
Por outro lado, há os que defendem esse tipo de jornalismo dinâmico, especialmente o Jornalismo On-line, e destacam mais virtudes que falhas nessa corrida contra o tempo e a concorrência. Louis Wiley, ex-gerente do New York Times se defende, e diz que (...) “Se o jornal tivesse que esperar até confirmar todos os detalhes, talvez o mundo ainda ignorasse acontecimentos históricos de séculos passados, sobre os quais os historiadores ainda não concordam totalmente”.
O sistema Capitalista, que busca o lucro a todo custo, pode até ter sua parcela de culpa nesse problema, mas não é tudo. Ao tratarmos o assunto por esta ótica, qualquer empresa que se preze, (nesse caso, os Jornais que deixam de ser prestadores de serviço para se tornar indústrias de informação) zela pelo bem-estar de seus clientes (leitores). Mas a busca desenfreada para ser o primeiro a noticiar o fato, acaba se tornando um obstáculo na excelência dos serviços. Matérias mal-elaboradas, com informações imprecisas e incompletas povoam as capas de jornais e páginas de portais on-line. É um desserviço.
Como diz Eugene Goodwin, professor de jornalismo da Universidade da Pensilvânia em seu livro Procura-se Ética no Jornalismo: “Seja o primeiro, mas seja correto”.
2 comentários:
Deveria ser: 'Sem comentários'.
Simplesmente ficou ótima!
Existe por trás, toda uma dedicação e preocupação para com os seus leitores, um esclarecimento do que o mal jornalismo pode causar a toda uma sociedade, na qual o interesse tem sido apenas vender informações e ganhar alguns trocados e um pouco mais de audiência por conta delas.
A idéia central da matéria engloba a realidade do nosso cotidiano e nos faz refletir sobre os acontecimentos da nossa própria vida, em relação aos efeitos que uma notícia mal apurada pode surtir como algo extremamente perigoso para nós mesmos!
Infelizmente são raros hoje em dia os que realmente se preocupam com a 'realidade dos fatos', mas estes, nos abrem uma janela para a esperança de que ainda consigamos mudar toda esta triste e temida verdade!
Eder, Felipe Pena, na obra de Sá Martino (Habitus da comunicação), destaca que nenhum jornalista deve reclamar do tempo em sua atividade, pois esta variável está implícita.
Na década de 80, Cremilda Medina disse que o jornalismo diário se permitia errar, justamente pelo processo acelerado. Ocorre que a tecnologia vem suprimindo os erros e isso vem sendo transferido para o ser humano.
Na década de 90, muitos jornais paulistanos fazia balanço no final do dia, para ver quem havia errado mais, e alguns eram punidos.
O homem não pode competir com a máquina, mas sim dar-lhe uso.
Quem filtra como o Google e quem o dispensaria no tradalho de busca!?
Falta equalizar estes valores entre homem-máquina!
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