Em época de campanhas eleitorais, a televisão se enche de propagandas milionárias que constroem o marketing pessoal dos candidatos. Embora os programas eleitorais vendam uma bela imagem, o conteúdo de boas idéias fica um pouco a desejar. Aos jornalistas cabe a função de desmistificar as propagandas mágicas e mostrar quem realmente é o candidato.
O simples jornalismo declaratório não é o bastante. É necessário um aprofundamento maior na vida do candidato e no plano de governo. Além disso, o oposto é também importante. Ouvir o outro lado. As queixas, identificar carências, e cobrar solução dos candidatos é de extrema relevância. Precisamos deixar de nos preocupar com o espetáculo e dar prioridade para a informação.
Quando algum escândalo político chega à imprensa, os envolvidos sempre culpam os jornalistas afirmando que os mesmo invadem sua privacidade, Outra reclamação é a que a mídia aumenta fatos a fim de vender as notícias. Realmente existem alguns profissionais da área de comunicação possam faltar com a ética jornalística, porém isso não é desculpa. Se algo foi dito ou realizado deve ser informado a população.
O jornalismo de registro, pobre e simplificador, oculta a verdadeira dimensão do fato.
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