A Internet modificou de forma radical o conceito de comunicação de massa empregado nas mídias tradicionais – rádio, TV e impresso. O conceito unilateral de “um para todos” caiu por terra no universo digital. Esperava-se com isso a democratização da notícia e o acesso livre à informação, sem patrão, editor ou patrocinador.
A Web nivelou consumidores e produtores de notícias, de modo que às vezes fica difícil distinguir um de outro ou ainda classificar a credibilidade do que se lê em sites, blogs, portais e e-mails. Esse ambiente por demais democrático, onde qualquer pessoa pode se tornar um produtor de notícias, acabou criando dificuldades para quem procura informação exata. O excesso de informação e a ausência de referências tornaram muito difícil ao leitor (internauta) “filtrar” o que precisa saber. O resultado é o estabelecimento de um tipo de monopólio da informação na Internet. Os sites e portais controlados pelas grandes corporações da comunicação, por serem mais conhecidos, são os mais procurados.
A conclusão de que a Web não mudou o jornalismo da forma que se esperava foi divulgada por um estudo do Project for Excellence in Journalism, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu também que a Internet não foi capaz sequer de alterar a agenda-setting. Os autores descobriram que os sites de notícias publicam sempre informações sobre os mesmos fatos.
O jornalismo digital ainda trouxe conseqüências negativas, do ponto de vista profissional para os jornalistas. De acordo com a jornalista Nara Franco, a Internet desfigurou as redações. Ela lembra que boa parte dos sites de notícias é montada na base do Ctrl + C, Ctrl + V, por um número bem menor de profissionais, em comparação ao jornalismo impresso, por exemplo. Apesar da visão conservadora, a jornalista afirma que a Internet é um espaço a ser conquistado pela profissão. “A internet abre portas, possibilita que você expresse seu ponto de vista sem passar pelo editor, o patrão ou o cliente assessorado. Ela é território livre e cabe a cada um escolher sobre o que falar”.
A Web nivelou consumidores e produtores de notícias, de modo que às vezes fica difícil distinguir um de outro ou ainda classificar a credibilidade do que se lê em sites, blogs, portais e e-mails. Esse ambiente por demais democrático, onde qualquer pessoa pode se tornar um produtor de notícias, acabou criando dificuldades para quem procura informação exata. O excesso de informação e a ausência de referências tornaram muito difícil ao leitor (internauta) “filtrar” o que precisa saber. O resultado é o estabelecimento de um tipo de monopólio da informação na Internet. Os sites e portais controlados pelas grandes corporações da comunicação, por serem mais conhecidos, são os mais procurados.
A conclusão de que a Web não mudou o jornalismo da forma que se esperava foi divulgada por um estudo do Project for Excellence in Journalism, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu também que a Internet não foi capaz sequer de alterar a agenda-setting. Os autores descobriram que os sites de notícias publicam sempre informações sobre os mesmos fatos.
O jornalismo digital ainda trouxe conseqüências negativas, do ponto de vista profissional para os jornalistas. De acordo com a jornalista Nara Franco, a Internet desfigurou as redações. Ela lembra que boa parte dos sites de notícias é montada na base do Ctrl + C, Ctrl + V, por um número bem menor de profissionais, em comparação ao jornalismo impresso, por exemplo. Apesar da visão conservadora, a jornalista afirma que a Internet é um espaço a ser conquistado pela profissão. “A internet abre portas, possibilita que você expresse seu ponto de vista sem passar pelo editor, o patrão ou o cliente assessorado. Ela é território livre e cabe a cada um escolher sobre o que falar”.
Um comentário:
Felix, à ocasião fiz o único comentário no texto publicado no Estadão (citado por ti) e reforço o que está lá.
A web é mutante e a web semântica está em pleno desenvolvimento. Mais que isso, as redes estão crescendo a ponto do mesmo Estadão criar o "Limão", espaço para desenvolvedores.
O jornalismo não pode ficar em berço esplêndido, esperando que a web o abrace.
A web é mídia digital, semelhnate ao olho de um furacão. Uma vez dentro, há que se estar preparado para ser sugado. Quem entra neste redemoinho e tentar segurar-se nas paredes íngrimes, certamente desfalecerá nesta vertigem rodopiante.
E não dá para jogar âncora, pois o poço não tem fim: é preciso decifrá-lo!
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