domingo, 2 de março de 2008

Ordem judicial pára o Wikileaks.org

fac-simile da representação contra o Wikileaks

Não demorou muito para que o Wikileaks.org fosse retirado do ambiente virtual. A proposta arrojada de um jornalismo de desvendamento e captura de informações de regimes opressores para erem destrinchados recebeu um duro ataque: uma ação direta movida por Julius Baer Bank and Trust Company, uma entidade bancária das Ilhas Cayman. De acordo com David Ardia, do Idea Lab, a entidade conseguiu convencer um juiz de San Francisco a emitir uma Ordem Temporária de Restrição (TRO), proibindo o Wikileaks de publicar ou distribuir cópias dos documentos". A alegação do referido banco é de que os ditos documentos haviam sido roubados.

Um movimento de defesa do Wikileaks.org foi mobilizado por várias entidades, tal como informa o Jornalismo & Internet. Em nome da liberdade de expressão, estas entidades, incluindo o Citizen Media Law Project, Reporters Committee for Freedom of the Press, Los Angeles Times, Hearst Corp., Gannett Co., Associated Press e Society of Professional Journalists entraram com uma uma representação contra esta medida.

Ardia, esclarece em seu texto que o ambiente wiki estava servindo como um depositório de documentos que ajudariam a compreender melhor o que vem ocorrendo, por exemplo, com "as regras de empenhamento para tropas americanas no Iraque, um militar manual para o funcionamento do centro de detenção de Guantanamo Bay, Cuba, e "outras provas ". Tal como foi postado neste blog, o Wikleaks.org desejava impactar e parece ter conseguido. Este caso merece acompanhamento, pois estão em jogo a liberdade e a possibilidade de se esclarecer inúmeros casos de desrespeito aos direitos humanos.

Via: Jornalismo & Internet e Idealab

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