As temáticas aquecimento global e mudanças climáticas foram inseridas nos meios de comunicação, o que falta é explorar as imensas possibilidades de pautas. Esta é a conclusão do relatório “Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira: uma análise de 50 jornais no período de julho de 2005 a junho de 2007”, realizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil.
Segundo aponta o relatório, o assunto ganhou expressão nos jornais a partir do último trimestre de 2006, devido ao lançamento do Relatório Stern, do filme Uma Verdade Inconveniente, dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC, sigla em inglês) e a ocorrência de fenômenos naturais como possíveis conseqüências das alterações no clima.
O enfoque ambiental foi a principal forma que os jornais escolheram para reportar a temática, seguida pelo enfoque econômico. O que conforme o estudo não significa um aprofundamento da temática, já que em veículos internacionais são apresentados debates em outros enquadramentos como tecnologia, sociocultural, individual/mudanças de comportamento, dentre outros.
A pesquisa mostra uma diversidade de fontes ouvidas nos 997 editorias, artigos, colunas, entrevistas e matérias analisadas. As fontes mais freqüentes foram especialistas, poderes públicos, técnicos e universidades, empresas não estatais e governos estrangeiros. Por outro lado, menos de 10% dos textos trazem opiniões divergentes e 30% não explicita as fontes consultadas.
Via: ANDI
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