Fonte jornalística é uma aliada fundamental para obtenção de informações para o jornalista. As fontes além de pessoas, são entidades ou documentos que comprovem um fato, ela esclarece e aumenta o leque de informações que o jornalista deve sustentar sua matéria ou reportagem.
As fontes geralmente são anônimas, desejam contribuir e transmitir a informação, não pode deixar de lado, que para fonte ter o conhecimento do fato, ela tem que estar mais próxima da notícia e usa o jornalista como mediador, sendo a pessoa que irá mostrar o fato para a sociedade.
Mas fica uma pergunta no ar, por exemplo: por que uma pessoa denunciaria outra?
Toda a ação é feita por um motivo, por uma proposta, algo que lhe incomode. Então, o quanto você pode confiar na informação ou na sua autenticidade. A fonte pode usar o jornalista para transmitir uma impressão distorcida da realidade, com interesses próprios.
De acordo com o livro “O novo media na imprensa: as notícias sobre a Internet no jornal público”, do Sergio Denicoli dos Santos, as fontes só se pronunciam quando há visibilidade e atenção da mídia, a prevenção e reparação de prejuízos e malefícios, a neutralização de interesses de concorrentes ou adversários, a criação de uma imagem positiva, entre outras.
No mesmo livro identifica os interesses dos jornalistas, na obtenção de informações inéditas, o fornecimento de avaliações e recomendações, a atribuição de credibilidade e de legitimidade a informações escolhidas diretamente pelo repórter, etc.
O que não pode deixar de lado, é que elas prestam um serviço inegável à sociedade, como no caso Watergate, que fez o presidente americano Richard Nixon renunciar seu cargo, graças a uma fonte chamada “garganta profunda”, que revelou a ligação do presidente em operações ilegais.
As fontes fornecem as informações que lhe são conveniente, basta ao jornalista investigar e buscar o que realmente é verdade na informação, não se acomodar e procurar ao máximo garantir a credibilidade da notícia.
domingo, 23 de março de 2008
O quanto que uma fonte pode te ajudar.
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Um comentário:
Fidelix, bem lembrado e retomado o assunto das fontes. Ocorre que na contemporaneidade, torna-se comum o uso de tecnologias para dialogar com as fontes.
Como checar tecnologicamente a veracidade de uma imagem,de uma fala, de um doc, em um emaranhado exponencial!? Ah, e se o jornalista não faz uso disso, está fora do mercado.
Escrevi para um congresso da Celacom, um texto que você fez-me relembrar: Jornalismo tecnológico.
Será que o jornalismo não tenderá a ser feito por máquinas? Elas parecem ser mais precisas do que o ser humano!!!
Se quiser apreciar o texto que menciono vá em : http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/monografia6_a.htm
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