segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um dramaturgo chamado Moletta

Foto: Thamirys Marques

Por Loriane Vicentini

No último dia 27 tivemos a primeira parte do evento Intercap 2011 na UMC. Uma das atrações principais do noite foi a presença de Alex Sandro Moletta, dramaturgo brasileiro que dominou a atenção dos presentes com suas interessantes histórias sobre a carreira durante todo o tempo que palestrou.

Moletta nasceu na cidade de São Paulo de 1972. Formou-se pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul, graduando-se em Filosofia.

Alex tornou-se dramaturgo, diretor e roteirista e escreve para teatro, cinema e faz histórias em quadrinhos publicados pela editora Via Lettera. As HQ fazem parte de um projeto independente do palestrante chamado Revista Front.

No começo da carreira, Alex se dedicou a escrever para o teatro, sob a supervisão do professor Luis Alberto de Abreu na Escola Livre de Teatro de Santo André, na grande São Paulo e depois expandiu o talento, formulando outras peças e caminhando com as próprias pernas.

Amante da história do Brasil, começou em 2003 um projeto de pesquisa sobre a história do país e mais tarde, então, surgiu o espetáculo Os Degradados, que é uma comédia baseada nas viagens dos portugueses rumo ao Novo Mundo.

Alguns anos depois, Maletta entrou para a Oficina de Autores e Roteiristas do SBT sob coordenação do também dramaturgo Calixto de Inhamus.

O roteirista trabalha, atualmente, em projetos independentes sobre o país em história em quadrinhos. Em um deles, o enredo é em torno da primeira invasão na Vila de São Vicente, em meados de 1530 e conta com uma mistura de personagens que variam entre o que é real e a fantasia. O segundo já segue outro ramo, é uma série de pequenas histórias que tem como tema principal o universo criminal e é nomeada “Fuga”.

Moletta é fundador da Companhia Fatídicos de Teatro e Audiovisual na cidade de Mauá, São Paulo e coordena projetos de iniciação cinematográfica voltadas tanto para jovens como para adultos.

Suas obras são muitas, em destaque no teatro até hoje foram principalmente: Barão de Mauá, 1996; A última semente, 1999; O circo ventura, 2003 e Os Degradados, 2005. No audiovisual, grandes curtas e longas metragens foram entregues e caíram na graça do público como o famoso Gari – O filme, produzido em 2009 na cidade de Guarujá e tem cerca de 115 minutos. Na literatura foram apenas três obras publicadas, mas que obtiveram grandes resultados como o bastante conhecido livro Vida Interior, de 2008 que reuniu as melhores poesias, contos e crônicas d o I Concurso Literário de São Caetano do Sul em uma só obra.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Taí um gênero que eu aprecio, pois quando bem escrito nos envolve nas tramas do personage. Mas não pode ser muito curricular!