segunda-feira, 30 de maio de 2011

Moletta e Ekman conversam com webjorsuperação

Foto: Thamirys Marques










Alex Moletta e Pedro Ekman conversaram com o webjor superação depois da palestra


Luis Araújo


Alex Moletta e Pedro Ekman conversaram com estudantes dos cursos de Comunicação da Universidade de Mogi das Cruzes nesta sexta-feira (27). Os dois avaliam de forma bastante positiva o contato com os futuros profissionais da área e julgam como “enriquecedora” a troca de experiências com os jovens que os ouviram durante pouco mais de uma hora.

“Acho que é fundamental e que funciona”, afirmou Ekman, que é produtor do programa A Liga, exibido às terças-feiras pela Rede Bandeirantes. “Falar com o público desse jeito não é muito diferente do que a gente faz na televisão, porque você está colocando a cara à tapa, expondo um ponto de vista, uma forma de trabalhar. A qualquer momento, alguém pode falar que não concorda com o que você está expondo. É interessante porque a gente ouve a experiência dessa pessoa e isso acaba gerando o debate”.

Ter o microfone em mãos diante de jovens prestes a ingressar no mercado de trabalho também faz Moletta se recordar dos tempos em que era estudante. E o produtor de curtas-metragens espera ter auxiliado de alguma forma aqueles que o ouviram contar um pouco da sua trajetória profissional.

“Gosto de fazer esse tipo de bate-papo, pois não tinha orientação alguma na época que comecei”, disse Moletta. “Encontrei pessoas que me ajudaram e que me passaram muita coisa que acabei aplicando e aprendendo. O que faço agora é o que eles fizeram comigo. Acho que é essa a intenção da troca de informação: a de compartilhar as experiências e poder ajudar alguém quem estiver com dúvida”.

Calcados pela experiência acumulada na área com o passar dos anos, os dois têm respostas na ponta da língua quando perguntados sobre como o mercado de trabalho aguarda os futuros profissionais da comunicação.

“Os estudantes que saem da universidade hoje em dia têm muito mais opções de atuação do que o pessoal de 20 ou 30 anos atrás, quando era só imprensa escrita ou televisiva”, ressalta Moletta.

Ekman, por sua vez, aborda uma outra questão. “Se o comunicador achar que ele é só um espaço entre quem fala e quem escuta, será um comunicador vazio. Ele tem que querer falar alguma coisa para as pessoas e isso naturalmente vai encaixá-lo no mercado porque ele vai aperfeiçoando aquilo que deseja falar. Se ele não sabe o que quer falar, não vai se encaixar em lugar nenhum”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Matéria interessantíssima! Gostei bastante dessa em especial..

webjorsuperacao disse...

Grato pelo comentário! Esperamos novas visitas e ponderações!

Anônimo disse...

O Pedro Ekman, além de colocações inteligentes, lembra muito o Andres iniesta, fisionomicamente falando