terça-feira, 24 de maio de 2011

Motores de busca: ajudam ou atrapalham?










Motores de busca ajudam ou atrapalham?

Fernanda Santos e Larissa Murata

É impossível falar de internet sem associar a utilização de sites de motores de busca. Eles surgiram em 1993, com o Wandex, e apenas alguns anos depois, os que estamos familiarizados foram lançados. É o caso do Altavista, em 1995, do Google em 1998 e do Bing (Microsoft) em 2009.

É interessante como o uso dos motores de busca facilita e ao mesmo tempo dificulta a vida dos usuários. Ao mesmo tempo em que se colocam palavras chaves para facilitar sua busca, encontra-se dezenas, centenas de resultados que as vezes não conseguem ajudar. Só servem para deixar mais dúvidas no ar, principalmente quanto à veracidade dos sites apontados.

Por isso, os provedores criam chaves para facilitar a busca, mas nem sempre estas são de conhecimento da grande maioria dos usuários, esse é o caso de utilizar as palavras entre aspas, e o sinal mais (+), no lugar da palavra por extenso, quando se quer procurar uma coisa mais a outra. Exemplo: jornalismo + digital. As vezes, essas simples trocam facilitam na busca do provedor.

Para o jornalismo, os motores de busca ajudam na velocidade na hora de adquirir alguma informação urgente. Algum nome que faltava na pauta ou dados sobre as fontes. Porém, não servem como fonte única e confiável para uma matéria.

A embaixadora do Google no Brasil, professora Luci Bonini, explica que o motor de busca Google, traz muitas outras utilidades do que apenas a busca de sites. Ela mostra como os provedores podem facilitar o nosso acesso a informação, não só acessando as suas páginas, mas fazendo as pesquisas automaticamente. “O Google possui uma ferramente interessantíssima, chamada “Alertas Google”, que está disponível para qualquer usuário que tenha uma conta no motor de busca. Lá o acesso é o mais variado, desde profiles, o Buzz (uma espécie de twitter), o acadêmico (onde é possível achar artigos científicos) e os alertas.”, informa a embaixadora.

Os “alertas do Google” direcionam toda a informação sobre o assunto que você desejar para uma conta de e-mail informada. Lá você coloca o que deseja que o Google procure para você, a frequência e o grau de importância. Assim que as atualizações sobre o tema que você criou o alerta no seu profile do Google surgirem, as páginas serão enviadas para o seu e-mail.

“Essa ferramenta é muito mais prática, afinal, ela procura o que eu quero sem precisar acessar os sites de busca, vai tudo diretamente para o meu e-mail, e vou lendo conforme tenho tempo”, conta a professora. Luci ainda salienta que todos os profissionais de jornalismo deveriam conhecer essa ferramenta, para auxiliar na montagem de clippings e busca.

A internet veio para facilitar, mas para isso é necessário saber utilizá-la de forma correta e prática. Senão, o que era para ser uma busca rápida, acaba levando horas, já que muita informação é disponibilizada em uma única pesquisa.



Luci Bonini, professora da Universidade de Mogi das Cruzes e embaixadora do Google no Brasil.

Foto: divulgação








Fontes:

Professora Luci Bonini

Site: http://www.novaimagem.co.pt/artigos-sobre-construcao-de-sites-optimizacao-de-sites-seo-e-sem/43-artigos-sobre-optimizacao-de-sites-seo-e-sem/79-a-historia-dos-motores-de-busca

http://www4.fe.uc.pt/fontes/pesquisa_na_internet/motores_busca/motores_de_busca.htm


Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Muito bem dito, com uma fonte bastante ativa.