sábado, 20 de dezembro de 2008

É possível fazer jornalismo com o microblogging?


Microblogging é um assunto polêmico! Atualmente, o serviço com maior audiência é o Twitter,
O Twitter é uma ferramenta eletrônica de comunicação tão útil quanto qualquer outra (e-mail, IM, celular, blog, etc), mas é preciso saber usá-la. A comunicação é uma das manifestações mais complexas na natureza humana, portanto a escolha do canal adequado é fundamental para garantir o melhor uso da informação pelo receptor da mensagem.

As ferramentas de micro-blogging são extremamente invasivas! Elas podem interromper uma reunião de trabalho com uma mensagem SMS ou com um popup do seu comunicador instantâneo.
O modelo de comunicação baseado em multicast, promovido pelo micro-blogging, é ideal para o uso corporativo. Por exemplo, uma agência de notícias pode divulgar notícias ou um site de comércio eletrônico pode divulgar ofertas especiais para o público interessado. Certamente, com o amadurecimento da tecnologia, os usuários irão encontrar outras aplicações para essa tecnologia.

Microblogging como ferramenta jornalística.


Orkut, Facebook, MySpace, YouTube, Twitter, Flickr mostra as diversas situações em que estes sites podem ser explorados como fonte de informação para a construção de reportagens. Realmente é impressionante o crescimento dos Microblogging como ferramenta jornalística ou como plataforma para o jornalismo, principalmente devido a sua característica de atualização constante, rápida e a postagem de mensagens curtas.
Constantemente a credibilidade do jornalismo social é posta em xeque, os veículos tradicionais defendem que somente eles estão aptos a noticiarem com credibilidade, e que o jornalismo social não é confiável. Trata-se de uma meia verdade, uma vez que os veículos tradicionais cometem verdadeiras gafes, como o caso do "Homem diminui o dedo para usar o iPhone", noticiado pelo Estadão. A confiabilidade do jornalismo social é diretamente proporcional ao número de fontes, ou a credibilidade conquistada por algumas delas. Um grande número de fontes permite ao leitor avaliar por amostragem o que é ou não confiável, e assim construir a sua percepção de confiabilidade de algumas fontes. Muitos blogs publicam matérias de alta qualidade e confiabilidade, uma vez que, para alguns, o blog é uma fonte de status e/ou receita, e o leitor é o seu mais valioso ativo.

O cuidado com a credibilidade na informação.

Em termos de número de fontes, velocidade e interação, o microblogging revelou-se um grande aliado do jornalismo social, e o Twitter é de longe a mais popular ferramenta de microblogging. O caso do incêndio na Califórnia foi notório, mas não o único coberto via Twitter. A grande "sacada" é que em microblogging o texto é limitado a 140 caracteres e o celular é uma potencial ferramenta jornalística. Textos via SMS para o Twitter, fotos e vídeos via email para o Flickr e YouTube respectivamente e, na outra ponta, temos a noticia em qualquer dispositivo.

As facilidades digitais facilitam a vida do jornalista, porém é preciso ficar atento a veracidade da informação que chega cada vez mais rápida ao receptor.

As ferramentas, experimentos e exemplos da transformação do papel físico em algo eletrônico.


A era digital tem transformado vários hábitos que outrora era comum, em algo que as pessoas, hoje já não conseguem mais viver sem. Um exemplo são as cartas, que hoje é considerado como uma arte em extinção e foi substituído pelo e-mail. E não é difícil saber quem é o culpado dessa transformação. Seu nome é Computador.
Dando continuidade ao exemplo da carta, escrever um recado sob forma de e-mail é algo muito mais simples e rápida. O correio tradicional pode levar dias para enviar uma carta e trazer de volta a resposta, já o e-mail basta alguns minutos para que o receptor receba a mensagem.
Estes elementos são a essência da virtualização. Mais até do que recriar na forma digital a coisa física que conhecemos como uma carta, o e-mail reinventa e melhora características escritas em papel. Sem barreiras de tempo e espaço, e empossado de um poder incomum, o e-mail faz algo completamente novo.
A crescente disponibilidade de informação também traz oportunidade para aqueles que não podiam dispor da informação no passado. Um investidor nos dias de hoje pode, de modo rápido e simples, acessar grande quantidade de informações sobre uma ação ou empresa do mercado utilizando seu computador para conectar-se aos serviços eletrônicos. Essas informações, antes do surgimento das bases de dados computadorizados, estavam disponíveis apenas para um grupo privilegiado de pessoas.

O antes e o depois da digitalização
Porque os computadores mudaram o mundo? Antigamente, a divulgação das informações era controlada de forma que nem todo mundo tinha acesso. A Igreja Católica dominou a Europa por mais de mil anos mantendo o controle sobre as informações. As Bíblias e os demais livros precisavam ser copiados, lentamente, a mão. Isto os tornava muito caros, e apenas os ricos podiam se dar ao luxo de comprar livros. Os padres eram geralmente os únicos membros das comunidades a possuírem uma cópia da Bíblia. Isto significava que as interpretações da Bíblia não podiam ser desafiadas. O controle das fontes de informações significava também o controle das idéias e da cultura.
A imprensa de Gutemberg mudou o mundo. Permitiu que fossem feitas cópias baratas de livros, e logo milhões de cópias das Bíblias ficaram disponíveis a custo acessível. Muitas pessoas puderam ter suas próprias fontes de informação religiosa, não controladas pela Igreja Católica, e a Reforma protestante logo teve início. A imprensa e o computador têm sido provavelmente, as maiores máquinas de mudança da história. Ambas essencialmente democráticas na forma com que removeram o controle da informação das elites em direção às massas.
Com o software adequado, um computador pode transformar-se em qualquer coisa imaginável. O computador pessoal pode tocar CDs, trabalhar como uma televisão, editar e transmitir imagens de vídeo e música, ou tirar e guardar fotografias de família. Pode organizar enormes quantidades de dados, bibliotecas repletas de livros e coordenar outras máquinas pelo tempo e espaço. Pode fazer voar um avião, da decolagem à aterrissagem, sem que o piloto ponha as mãos em um único controle.
A Revolução da Informação chegou e nada poderá ser feito para interrompê-la. Aqueles que aprenderem a conviver com ela terão sucesso.


Patricia Nicastro

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Microblog - ferramenta para o jornalista

Um microblog é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, a partir de uma multiplicidade de suportes diferentes, "Gabriela Zago" (Foto)


O que é um microblog?

Também conhecido como Twitter o microblog é uma ferramenta da web que dá possibilidades de qualquer pessoa mostrar suas idéias via internet ou até mesmo pelo celular por mensagens de SMS. Numa espécie de blog, mensageiro instantâneo, porém com um tamanho reduzido, mas com maior facilidade e agilidade nas atualizações.
Essas atualizações são realizadas em formato pequeno, cerca de 140 à 200 caracteres. No que diz respeito à noticias de cunho jornalístico, isso vem se tornando motivo de muitas discussões e críticas.

Jornalismo via microblog

Para muitos jornalistas o conteúdo dos microblogs é popular demais, e isso não é jornalismo, resumir textos informativos é contraditório ao que muitos jornalistas conhecem e já se adaptaram.
Como cita o repórter político John Dickerson em seu texto “a idéia de que algum jornalista possa voluntariamente adotar um espaço mais curto é horripilante e burra”.
A produção de textos com 200 caracteres para os jornalistas não á uma característica do texto jornalístico e informativo, ele necessita de informações bem articuladas que em raros casos podem ser feitas em tão pouco espaço.
Outra questão importante é se o jornalismo não vem sendo levado a brincadeira, onde qualquer pessoa pode colocar suas informações, e assim tirar a credibilidade de outras. São jornalistas usando uma mesma mídia em uma rede social com pessoas que não são da área, é uma espécie de debate sobre a informação dada. O que pode se entender como noticia em um contexto geral, não ficando claro quem é quem. O jornalista, e o leitor que faz seus comentários aleatórios. Sem diferenciar informação credibilizada de opinião pública.
Com tudo muitas pessoas deixam de ver a noticia com credibilidade para se informarem em microblogs, até mesmo pelo fato da noticia ser curta, rápida e objetiva.

Viabilidade

O que se questiona é a viabilidade do microblog. Assim como ele pode ser considerado uma ferramenta que faz com que as pessoas se desapeguem ainda mais da pratica de boas leituras, ele pode fazer o oposto. Resgatando as pessoas para dentro de um mundo com mais informações, quando usado de forma adequada e sutil. Como se fosse um lead da noticia, uma vez que a pessoa vice a noticia se interessaria pela reportagem em sua íntegra. Um atrativo a mais que faria com que o leitor se sentisse estimulado a novas leituras e mais informações sobre o tema em questão.
Os microblogs uma vez usados na contribuição do trabalho jornalístico e não para substituição do mesmo, podem ser considerados uma ferramenta com grande potencial, ele tem a capacidade de passar informações, fazer buscas e saber de perto o que o leitor tem a necessidade de saber.

A tecnologia a serviço da informação

Com o auxílio da tecnologia, celulares podem se tornar grande aliado dos jornalistas (foto)



Em tempos de modernidade, estar antenado nas notícias que acontecem ao redor do mundo é algo que está ao alcance de todos, pobres, ricos, negros, brancos, adultos e crianças. Para isso é preciso apenas estar atento aos diversos tipos de mídias e saber de que forma podemos engerir notícia através dela.


Com o avanço da tecnoligia digital, ter acesso à veículos de comunicação ficou ainda mais fácil. Atualmente o jornalismo não se restringe somente ao bom e velho jornal ou revista, nem tampouco a massacrante e viciosa televisão. A internet ajudou a dar um salto na tecnologia de informação, facilitando o acesso às notícias em tempo real. Entretanto não é ela quem determina o jornalismo como um todo.


É interessante notar que existem inúmeras formas pelas quais atualmente as pessoas se comunicam e distribuem notícias. Não que o jornal impresso tenha sido deixado de lado, pois ele é resistente o bastante para se manter nesta "briga entre mídias", afinal de contas existem pessoas que não abrem mão de tê-lo em mãos, disponível em qualquer hora ou lugar. Porém, o jornal impresso pode estar um pouco ameaçado. Latp tops, celulares, palm tops e outros diversos equipamentos exercem hoje as fuções de um jornal impresso, podendo também estar acessíveis em qualquer espaço sem a necessicade de grande suporte técnico.


Jornalismo através do celular


É possível saber e acompanhar os acontecimentos do Brasil e de todo o mundo através dos canais de comunicação instalados e transmitidos via celular. A linguagem utilizada neste veículo de comunicação nada mais é do que a transposição de uma linguagem de tv ou rádio, porém com suas adaptações. Para Fernando Corrêa do Carmo, aluno de mestrado da Cásper Líbero e estudioso no assunto, a linguagem utilizada nos celulares não representou grandes mudandças para o jornalismo. Isto comprova que a tecnologia pode ser sim uma aliada do jornalista, não importanto o meio de comunicação na qual é veiculada mas sim a sua trajetória até que chegue ao interlocutor.


Mas é preciso reconhecer que com este novo aliado, o celular, ficou ainda mais fácil para os jornalistas desempenharem suas funções. Para isto basta notar que a quantidade de pessoas que possuem celulares no mundo chega a um número impressionante, no Brasil cerca de 15% da população, em alguns casos dois ou três por pessoa. Vale lembrar também que este aparelho se tornou parte da sociedade, algo quase que imprescindível e que hoje em dia raramente as pessoas o abandonam sequer por alguns instantes. Sendo assim, com este veículo de comunicação ao alcace de muitos, ficou ainda mais fácil e rápido transimitir fatos e acontecimentos em tempo real e fazer com que se dissipem na sociedade com uma rapidez ainda maior.




A crise está impressa ao redor do mundo

O Financial Times um dos poucos que ainda não foi muito afetado pela crise (crédito imagem www.30or60.com)

A realidade crítica

A crise está instalada no EUA, Europa e em várias partes do mundo. Não é diferente quanto ao jornalismo, principalmente a mídia impressa americana e européia, em que a situação exibe números que chegam até a assustar os desavisados, atingindo até as regionais.
Na Inglaterra, por exemplo, até 2013 irão fechar mais da metade dos jornais regionais existentes, segundo os números disponíveis da pesquisa do site Enders Analysis. Mesmo as grandes empresas, de maior poder, também são afetadas, tendo que fazer cortes para poder sobreviver. São poucos aqueles que conseguem escapar ou pelo menos se manter em um patamar que não seja considerado de risco. Um deles é o Financial Times que teve uma leve alta em relação ao útimo ano. A maioria dos jornais impressos só conhece baixa, e tem uma expectativa de vida escassa. Esse fato também estão presentes em outras mídias, um exemplo disso é a BBC, que pode demitir mais de 3000 funcionários.

O motivo da decadência

Muitos apontam a crise da economia americana e mundial como o principal motivo da crise que está ocorrendo na mídia impressa, e teria afetado também as empresas jornalísticas, sobretudo a imprensa.
Juntando também o fato de que muitos dos leitores de jornais migraram para a internet, e também muitos dos anunciantes, até mesmo de outras mídias também fizeram essa mudança e com isso ficando sem leitores e sem anunciantes é uma questão de tempo até o jornal sucumbir perante as suas dificuldades.
Também pode agravar a recessão econonômica americana, que especialistas dizem estar longe de acontecer, mas não se pode prever com tanta certeza.
O que acontece é que alguma solução tem que ser tomada rapidamente, porque as conseqüências disso é que com a vinda novos profissionais, somados aqueles que perderam seus postos, vão tornar a disputa ainda maior por uma vaga nesse mercado de trabalho, vão gerar mais desempregos, já que a concorrência será maior.


Qual é a direção para fugir da crise?

O jornalismo impresso mundial parece tem um futuro muito incerto, mas apesar de todos os dados e números ruins que foram divulgados a mídia impressa tem o poder para se reerguer.
Algumas alternativas podem ser tomadas, como fazer um investimento em outra mídia, como a web, que cresce cada vez mais a cada dia. Com isso as grandes empresas podem se fortalecer e "curar as suas feridas".
Já os pequenos jornais têm uma alternativa nova que já está sendo feita nos EUA, como o Voice of San Diego, da Califórnia, onde seu orçamento é coberto por 14 grandes financiadoras, somados as doações recebidas pelo grupo, que têm total transparência de sua parte financeira.
Um jornal com características de organizações não governamentais é algo que parece ser inusitado, mas se essa saída pode funcionar, é um outro porém.

Crise impressa na terra do Tio San


A crise impressa que envolve os Estados Unidos desde o ano passado, possui um assustador número de jornalistas que perderam o emprego. O número fica por volta de 6 mil jornalistas, entre todos os cargos jornalísticos; dois terços dos veículos de comunicação reduziram sua folha de pagamento.
Isso começou numa data conhecida como Quarta-feira Negra, 23 de Julho de 2007, da imprensa norte americana, com a demissão de funcionários do Atlanta Journal e doWall Street Journal. Soma-se a isso a saída, em massa, de redatores/editores/jornalistas do Los Angeles Times e do Chicago Tribune.

Fatores
O que leva a crise são os problemas econômicos com a queda brusca da bolsa de valores, a crise publicitária envolvendo suportes de comunicação e também a repercussão e o investimento imenso do jornalismo digital.
O que mal sabíamos é que o pior ainda estava por vir, neste ano a crise econômica que avassalou mais de 20 países só piorou situação da mídia impressa nos Eua. A revista Newsweek perdeu 21% dos anúncios e em declaração disse que cortaria por volta de 500 mil e 1 milhão dos 2,6 milhões de exemplares semanais, a revista Time não conta com 17% dos anunciantes que tinha um ano atrás.

Discussão
Tudo está inevitavelmente interligado é como diz o ditado “uma coisa leva a outra”.
Com as reformulações do mundo virtual, por exemplo, mais de 30 milhões foram investidos na compra do blog Paid Content isso por nada menos que 30 milhões de dólares, o que reforça a necessidade de se repensar e reestruturar as mídias.
A questão agora é avaliar de que forma essa crise vai atingir o jornalismo brasileiro e o resto do mundo. A esperança é que, por mais improvável que seja, a crise diminua a força dos grandes meios de comunicação e abra espaço para os menores por conseqüência multiplicaria as vozes.

Transformação: de impresso à web

O Irlandês Irish Times, como muitos jornais, possui sua versão online de seu jornal impresso

Do Papel ao Virtual

Muitos dos grandes veículos de comunicação já têm um produto jornalístico dentro da web, seja ele como um complemento de sua mídia original como algo totalmente novo e diferente. Segundo o site jornalismowordpress.com, o mais famoso e influente jornal Irlandês, o Irish Times, além de ter sua versão online, o Ireland.com, está fazendo uma integração entre os produtos da web e do impresso. O objetivo dessa empresa é de incentivar os jornalistas a produzirem matérias tanto para o formato de web, quanto para o formato impresso. Mas no entanto, aí surge um problema que é como fazer um jornalista que sempre escreveu para impresso, repentinamente começar a escrever para web? Quais seriam as adaptações que devem ser feitas para que o jornalista possa produzir matérias para ambos os formatos e com qualidade?

Adaptação é a chave

Quanto mais rápido essa adaptação acontecer, melhor para o jornalista e consequentemente para o meio em que está. Na web, porém, existem mais ferramentas que ele possa usar a seu favor.
Uma delas é o nível de informação que se pode encontrar dentro da internet.
Quando usado de modo correto os links externos em uma página podem enriquecer muito a matéria, além de dar uma dinâmica que o jornal não possui, podendo fazer com que o leitor não se sinta "preso". Contudo, existe um porém, que não pode ser esquecido: nunca dar links que distraiam o leitor pois ele pode não voltar a matéria.
Uma segunda ferramenta que a web possui é a instantaneidade como os sites de notícias 24h, que exige um tipo de texto mais objetivo. Na web o ideal é uma matéria com um caráter mais breve, que seja mais sucinta. Por causa da velocidade em que a informação viaja, a maioria dos leitores não fica muito tempo em uma página já que outro fato novo surge extremamente rápido.

Futuro do impresso

O Irish Times é um exemplo de mudanças que acontece nos jornais influentes por todo o mundo.
Depois de fazer um jornal online, ainda propôs uma interação entre os seus respectivos meios através de seus repórteres, o que é uma grande "jogada", podendo criar vários jornalistas "híbridos" para si e melhorar cada vez mais seus dois produtos jornalísticos.
Contudo, o futuro do impresso está em cheque para muitos, cotado como uma crise, mas vai ter o seu espaço garantido no futuro mesmo com as novas tecnologias. Os jornais impresso têm uma característica de aprofundamento muito maior do que na web, já que vai noticiar um fato que já aconteceu ele pode dar maiores detalhes. Assim com outros fatores que podem influenciar (leitura, o fato de muitos ainda tem a necessidade de algo palpável, à mão) o jornal impresso ainda tem o seu espaço, que pode estar diminuindo, mas com certeza não vai acabar.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sapatada em Bush


Busch defende-se de sapatada (AFP)

Este é um beijo de adeus! Estas foram as palavras mencionadas no mesmo instante em que um sapato voou para acertar o rosto do presidente norte-americano George W. Bush, em entrevista coletiva em Bagdá.
Tal como diz o Diario El Universal, isso foi quando o presidente cumprimentava o primeiro ministro Nuri al Maliki, que à ocasião tentou protegê-lo. Depois disso, a segurança do local fez com que o periodista iraquiano  saísse do local.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O líder está cansado


José Arraes é um senhor alto, cabelos cândidos, olhos vagos no horizonte como os de um velho padre ou pastor cheio de falsas esperanças e aparência cansada. No entanto, esse último aspecto engana os desinformados sobre quem é aquele senhor de fala levemente ofegante. O estudante Yuri Andrey foi um desses ignorantes. Ao começar a desenvolver, junto com seu grupo, o tema do seu projeto sobre associações de bairro, o estudante se incomodava com duas questões que posteriormente foram colocadas em pauta: primeiro achava que as associações, assim como Terceiro Setor como um todo, seriam desnecessárias, apesar dele atuar em uma ONG, se o Estado fosse mais atuante junto à comunidade. Segunda questão seria qual a importância de um líder dentro de uma associação. O estudante tinha uma visão anarquista sobre a liderança: o poder corrompe e liderar é uma forma de poder. O estudante, no início do projeto, ouviu falar muito na figura de Arraes. Na hora do almoço, em um sábado cinzento, Yuri junto com seu grupo de projeto pode conhecer pessoalmente o presidente da Associação de Bairro Amigos do Mogilar. Ele não parecia um líder, não falava como um líder e parecia não ter a disposição de um líder. O que fazia de Arraes ser o mais importante e conhecido líder de uma associação em Mogi das Cruzes?
O estudante, depois de algumas verificações, começou obter pistas. O primeiro lugar a pesquisar seria o momento em que Arraes chegou ao Mogilar. Ele sabe que Arraes veio para região do Alto Tietê, onde está Mogi, por causa da transferência do seu emprego de bancário. Veio com a família. Chegaram inicialmente na cidade de Arujá, mas sua esposa não se adaptou bem. Começou então a pesquisar casas em outros municípios da região. Até chegar a Mogi, mais especificamente ao Mogilar. Gostaram do bairro e ficaram. Depois de algum tempo, as enchentes começaram a incomodar os novos moradores e já eram uma realidade no cotidiano dos outros moradores. José Arraes se mobilizou junto a outros residentes do bairro e começaram a reivindicar ao poder público ações que pudessem acabar com o problema ou ao menos amenizá-lo. Começou a se utilizar de diversas mídias como jornais e emissoras de rádios da região para chamar a atenção ao problema pelo qual passavam. Ajudou a colocar uma moradora do bairro no Poder Legislativo de Mogi, fazendo assim com que os resultados pudessem vir com mais agilidade. O estudante pensou: será José Arraes uma espécie de Moises, porém que ao contrário dele não queria encontrar a terra prometida, queria deixá-la melhor?

Com toda essa experiência e essas lições, o estudante ainda acredita que a criação de associações, ONGs e Terceiro Setor como um todo seriam desnecessários se o Estado interviesse mais junto a população. Apesar de ainda também ter somente pistas do que torna um cidadão comum em um líder, ele agora tem a certeza de que a figura do líder Arraes, incentivou e incentiva a vontade de melhorar. Que o caráter do líder provocou mudanças. Yuri vê de outro modo os olhos de um velho padre ou pastor com falsas esperanças, ele os vê como olhos de uma criança que olha para um futuro com mais possibilidades de ser melhor. O estudante percebe agora que ele e seu grupo representavam essas possibilidades para o senhor cansado. O líder está cansado, porém, de muitas batalhas ganhas, mas sabe também que não vai poder lutar para sempre. O sábado cinzento representava a todos ali o começo de muitos dias de sol.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ainda não é o fim

Sempre há uma esperança

Tudo começou quando veio a noticia : _O tema do projeto do superação de vocês garotas não foi aprovado!,era um trio composto por estudantes do terceiro ano de jornalismo,cujo o objetivo do mesmo era o teatro como meio de inclusão social.
Passaram-se os dias as ferias de julho e nada fluía, as garotas não conseguiam pensar em um tema ,as palavras não tinham sentidos, as atitudes estavam como estátuas,a ação não tinha vida ,para elas o mundo estava perdido.
Após se encontrarem no beco sem saída começaram a buscar um feixe de luz para saírem dali,foi então que foram a procura de um vaga-lume, o Grande Professor de telejornalismo Marangone. O professor estava em sua aula ,o mesmo orientava as equipes,as alunas se aproximaram devagar acanhadas e abrirão o jogo :"estamos perdidas professor ",o professor muito preculpado com o trio , indicou como tema a Biblioteca Central da Universidade de Mogi das Cruzes, pronto ali estava a solução ,as garotas iniciaram uma nova fase.
Deu se inicio ao projeto superação 2008,mas mesmo depois da indicação as garotas ainda continuavam perdidas não sabiam por onde começariam ,ate que veio um empurrão do grande "Marangone"motivando sempre o trio a iniciar a produção do projeto,mas não foi tão simples assim, primeiro veio a reunião na biblioteca de como seria a divisão para a produção do trabalho,depois as discussões, os desencontros, os problemas pessoais ,trabalho, cansaço ,entre outras coisas,o trio estava se desestruturando,o tempo passou e o trio se afastou.
Em uma bela noite de sexta-feira dia 7 de Novembro ás 19:00,era o grande dia para entrega do trabalho, mas infelizmente já era tarde ,não havia mais o trio,não havia mais nada,tudo tinha se acabado,era fim.
Um fato curioso foi que uma das garotas não desistiu ,permaneceu ,continuo firme para produção do projeto,ela tinha esperança dentro de si para desenvolver um bom trabalho mesmo que sozinha,sua motivação foi tanta que nao deixou de se abalar.
Uma semana depois mais uma vez o grande Marangone entrou em ação,com todo seu conhecimento acadêmico direcionou e orientou o trio para retornar a produção do projeto,ele conseguiu ,o trio se refez e produziu o trabalho final.
As garotas realmente eliminaram suas barreiras, aprenderam com seus erros ,e superaram o projeto superação.

Buscador Triplify permite comparar dados

Simulação feita com a palavra Lula

Quando se fala em motores de busca, a primeira imagem que vem à mente é o Google. Mas existem outros com propostas interessantes e que podem valorizar o assunto que se procura. Um deles é o Triplify, que uma vez acionado traz o termo hierarquizado, permitindo comparação entre o Google, o Yahoo e o Live.

Em uma experiência como o nome Lula (foto), o presidente do Brasil aparece primeiro no Yahoo, depois no Google e em terceiro lugar no Live. Além disso, classifica uma breve definição, apontando o buscador de origem.

Estes ambientes, para os jornalistas, podem facilitar a busca mais selecionada, com a possibilidade de comparação para uma segunda filtragem.
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Via: 2.0 Webmania

Falando em público

As vezes quem está apresentando pode se sentir intimidado pela platéia, mais uma causa das possíveis falhas que possam acontecer

Todos sabemos que todas as profissões tem seus pontos fortes e fracos, seus "pros" e contras.
Não sendo diferente, o jornalismo também já que muito envolve em torno dessa profissão.
Um aluno de joirnalismo, Rangel Jesuino tinha um problema, que toma conta de muitos. Esse problema era a fala em público, ele sempre tinha o receio de na determinada hora não conseguir falar, onde aquele vazio no recinto se intalava e todos olhando para ele cada um com um pensamento diferente e tentando prever quando é que ele conseguira pronunciar pelo menos duas palavras.
Bem ele sempre tinha esse receio, principalmente quando falar em público para uma platéia, mesmo que eles tivessem convivdo com ele por um bom tempo, a exposição poderia ser um desastre total para ele.
Mas com o passar do tempo ele vai percebendo que não parece ser tão difícil, já que todos conseguiam se expor, falar com calma clareza e ordenar as palavras e idéias, enquanto ele por todas as vezes deixava de lado essa oportunidade (poderia ter sido encarada desse jeito) de se especializar e cada vez treinar mais para que o dia em que ele não tivesse mais escolha e tivesse que fazer uma apresentação importante perante uma platéia, totalmente sozinho, chegasse.
Durante um período, em poucas determinadas vezes ele se expos, mas com um pórem, já que o que ele falava no momento não tinha tanto nexo, falava aquilo que vinha a cabeça, o que rendeu algumas "pérolas" digamos assim, que serão relembradas daqui há alguns anos por ele mesmo.
Eis que subtamente chega o teste final, a apresentação do tcc, a primeira banca de junho onde muito de seu futuro seria decidido. Quando mais se aproxima a hora mais o sentimentos vão a flor da pele, e as dúvidas começam a pairar sobre a sua cabeça, pensando no que poderia sair de errado ou mesmo se ele conseguiria fazer algo certo.
Agora a hora chega tudo que está dito está feito, mas mesmo falando sobre algo que ele mesmo tratou durante meses, a ansiedade toma conta. Mas derrepente ele mesmo se surpreende quando percebe que está conseguindo se expressar a compartilhar a suas idéias e quando ve rapidamente já tinha acabado, e tudo havia corrido bem apens com momento de lapso.
Mas depois disso o trabalho dele por alguns motivos não pode ter uma continuidade, mas isso com certeza para ele valeu como uma boa experiência e definitivamente ele se sente pronto uma apresentação em público.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Nem tudo esta perdido

Na cantina, teve uma reunião do trabalho do superação,que é sobre as enchentes de Mogi das Cruzes,então; cada um teve que fazer a sua parte. A parte do Jefferson Kitagawa era sobre o lixo jogado nas ruas seriam umas das principais causas das enchentes.
A única fonte que foi fornecida era de uma pessoa chamada Manna de Deus, ele comentou com grupo, “esse Manna de Deus deve ser apelido’’.
Quem me deu o numero do telefone foi a Polyana Risia, e falou que seria muito difícil entrar em contato com ele.
Ele foi tentar ligar para o Manna de Deus, só que o telefone celular dele só dava caixa postal, e Jefferson Kitagawa ficou muito desesperado, ele não sabia o que fazer então ele falou com a Polyana Risia que o Manna de Deus era muito complicado, então ela falou, para encontrar uma outra fonte, ou um partido político.
Então, Jefferson Kitagawa, ligou primeiro para o PV (Partido Verde) de São Paulo, para saber o numero do telefone do diretório do partido em Mogi das Cruzes, fornecido o número, ele ligou para o presidente do PV, Romildo Campelo. Mas não foi sozinho, ele foi junto com a Patrícia do Vale, mas o tema dela era o que é enchentes.
Na terça feira, a Rebeca Noronha perguntou se ele fez a entrevista com o Manna de Deus e respondeu que fez uma entrevista com Romildo Campelo do PV, mas ela falou que não podia dar entrevista com nenhum partido político, porque o dono da Universidade de Mogi das Cruzes era de um partido adversário.
Jefferson Kitagawa não sabia, porque ele não leu o regulamento do superação, mas questionou a Rebeca se o dono da universidade era de um partido adversário, mas esse partido que ele faz parte não é coligado. Ela respondeu que não, estava apoiando outro prefeito.
Quando soube dessa noticia, ele ficou mais desesperado ainda, porque a Milena Antunes queria ver a reportagem na quinta feira, mas a Patrícia do Vale deu a solução, o telefone da FATEC de Mogi das Cruzes, caso eu não conseguisse falar com o Manna de Deus.
Na sexta feira o Manna de Deus atendeu ao telefone e Jefferson Kitagawa ficou aliviado, então ele falou que é estudante de jornalismo da UMC e que esta fazendo um trabalho sobre as enchentes de Mogi das Cruzes e que gostaria de fazer uma entrevista, então Manna de Deus aceitou fazer a entrevista na segunda feira.
Antes, ele passou no psicólogo e contou sobre os seus problemas e ajudou a se superara para fazer uma boa entrevista com Manna de Deus.
Quando chegou a entrevista seria na casa da mãe dele, Jefferson Kitagawa viu uns enfeites do divino, curioso comentou que tanto a UMC e UBC (Universidade Brás Cubas) entram em contato com ele, quando tem trabalho sobre o Divino Espírito Santo.
Ele perguntou se a reportagem seria para um jornal, Jefferson Kitagawa respondeu que a reportagem ia entrar num site.
No final, Jefferson Kitagawa, aprendeu que quando aparece um obstáculo, devemos insistir quando quer se conquistar um grande objetivo, no final pode ser bom.

Você é o que você sonha!


"Quem sonha é capaz de superar obstáculos e ultrapassar fronteiras"


Negra, nordestina nascida na Bahia, filha de mãe solteira e pobre. Seja cincero conssigo mesmo, você conssegue enxergar um futuro brilhante e de sucesso para uma pessoa com essas descrições? Se sim, parabéns! Pois ao longo da vida, Mara Nunes sofreu muito para encontrar pessoas que penssasem assim. Mas, foi bem cedo aos 9 anos de idade que ela começou a acreditar em seus sonhos (por mais difíceis que fossem), logo que o primeiro foi realizado: Ir embora da Bahia e morar em São Paulo. Ela acreditava que chegando na cidade grande sua vida iria melhorar: a mãe arrumaria um bom emprego e consseguiria dar uma vida dígna e ela e ao irmão, porém a pobre mãe nunca consseguiu sair da fachina. Não foi nada fácil para aquela criança sonhadora, enfrentar os preconceitos entre as novas amiguinhas por ela ser nordestina (gozavam do seu sotaque), não ter pai e morar de favor na casa de parentes. Entre tristezas e muitas lágrimas derramadas, uma luz sempre se acendia no fundo de seu coração, era o que dava força para ela continuar tentando e não desistir nunca.

Como a maioria de seus familiares são analfabetos, seu maior sonho era terminar os estudos. Mesmo sabendo que fazer um curso Superior em suas condições de vida seria uma ultopia, ela guardava esse desejo em seu coração calada para que não caçoassem de sua cara. Na escola recebia elogios de todos os professores pelas presenças em sala de aula e as boas notas, como ela era muito ativa sempre esteve envolvida em projetos socias - pois eram apenas nesses momentos que ela se sentia incluída - participava de todas as aulas: artesanato, capoeira, canto, dança-de-rua, teatro e o que pintasse pela frente, lá estava ela fazendo. Seu tempo era totalmente ocupado. E mais uma vez caiu sobre si uma benção que nem ela mesma imaginava que um dia poderia aconteçer, o grupo de dança ao qual ela fazia parte, foi convidado para participar do comercial de TV do Banco do Brasil no ano de 2004. A surpresa e a alegria foram tão grande que ela mau podia se conter de tanta felicidade.
Mas as surpresas da vida não queriam parar por ai. Em um de seus ensaios nas aulas de teatro ela foi surpreendida por um jornalista que estava de olho em sua atuação. O encanto de Paulo Santiago pela garota foi tão grande que ele a convidou para fazer um teste de vídeo, já que o Programa Novolhar na TV veiculado pela TV PUC - SP, estava precisando de uma apresentadora. E não é que a danada passou no teste. Com apenas 15 anos, sem noção alguma sobre trabalho em televisão Jussimara Nunes de Jesus tornou-se Mara Nunes, apresentadora oficial de um programa de Tv A cabo. Para ela era inacreditavel toda a revoravolta que estava ocorrendo em sua vida. Depois de tantas humilhações a senssação que tinha é que finalmente estava conquistando seu lugar ao sol.
Apostando no desempenho e talento da jovem, o Programa Novolhar começou a investir em seu crescimento profissional inserindo-a em cursos de audio visual, fotografia, ilumição, cenário e postura. Todo esse processo de capacitação e o desejo de fazer cada vez melhor, não poderia ter outro resultado a não ser a evidência de que aquela garotinha ia longe, cada trabalho ela melhorava mais. Três anos se passaram, a repórter amadora concluiu o Ensino Médio - seu segundo maior sonho, depois de chagar á São Paulo, na mesma época consseguiu tirar a CNH e cloncluiu o curso de capacitação em Áudio Visual, e como sempre muito feliz, porém não acreditando que tudo aquilo pudesse ser realidade.
Ela mau podia esperar o que estava por vir. A TV Novolhar sempre apostando suas cartas, desta vez foi mais longe. Sabendo do desejo que ela tinha de ingressar na Faculdade para se especializar na área que ela já conhecia e que tanto amava (Jornalismo), consseguiram inseri-la no precesso seletivo de bolsas da Universidade de Mogi das Cruzes - UMC.
Foram 4 etapas de avaliação, uma disputa acirrada: 12 vagas sendo disputadas entre trezentos pessoas. Entre dinâmicas, provas sobre conhecimentos gerais, apresentações de trabalhos em público etc. Lá estava Mara Nunes chegando na final, eliminandop cada etapa com muita garra sacrifício e superação. Com tanto sacrifício e esforço o resultado não poderia ser diferente: A baianinha arretada conssegui chegar na final e prestou vestibular na UMC- Universidades de Mogi das Cruzes ( Oportunidade sedidida atravéz do Projeto veinculado a Associação Sou da Paz e Fundação Roberto Marinho).

Mal podia esperar o resultado, que só saiu 15 dias depois .No final de mais uma reunião do Programa Novolhar chegou a ela o resultado: Aprovada! Pulos, gritos, lágrimas de alegria invadiram aquela jovem sonhadora que só consseguia dizer: "Eu conssegui realizar este sonha por causa da minha mãe"!

Nesses três anos de Faculdade aquela menina inesperiênte descobriu que Jornalismo é muito mais que ser repórter e apresentadora de Tv. Ela se deu conta de que essa é uma área ampla e que o jornalista é um contador de história de vida real, que tem como ferramentas a tv, o rádio, o site, o jornal a revista e muito mais. Mas sem dúlvidas para Mara Nunes, seu maior aprendizado foi superar a diferença de uma mídia para outra.

Expectativas e surpresas de uma entrevista

Predio de esquina da rua Paim

Após diversos encontros com especialistas na área de psicologia, era preciso encontrar-se com o personagem principal do tema escolhido pelo grupo prisma, as travestis. Juliana, integrante do grupo, prontificou-se em realizar o contato e agendar uma entrevista com a presidente do Instituto Aphroditte Fernanda Moraes. Em contato descobriu-se que toda a quarta-feira o Instituto com apoio do Centro de Referencia de Combate á Homofobia realizavam uma reunião com as travestis da rua Paim. Assim ficará marcado o encontro:
- Juliana, nós começamos a reunião às 14h, fica na rua Paim, 211 na Bela Vista, próximo da estação de metro Anhagabaú ou da Consolação, espero por vocês. Informou Fernanda.
Com a entrevista marcada, a elaboração de perguntas foi o próximo passo. Porém muitas dúvidas ainda existiam na mente da repórter-estudante, dúvidas sobre o tema, de como portar-se, como abordar itens delicados e enfim, dúvidas de como conseguir um depoimento verídico de forma natural.
Grupo avisado, encontro marcado. Entretanto, devido ao horário de estágio, fez se necessário o atraso de uma hora.
– Preciso avisar a Fernanda que chegaremos depois das 15h. pensou a aluna da UMC.
– Alo, Fernanda, é a Juliana, então...chegaremos um pouco mais tarde na reunião...
– Ficaremos aqui apenas até ás16h...
– Tudo bem...
Grupo reunido e a caminho do encontro. Uma grande expectativa do que será encontrado. Todos da Luz para a Linha Verde do metrô. Estação Consolação.Bairro Bela Vista. No meio da Av Paulista em São Paulo, com tanto edifícios enormes e esplendorosos, imagina-se que o local da entrevista será um lugar luxuoso, as travestis serão politizadas e ativistas em prol do movimento. Continua a caminhada...a estação não é tão próxima...o grupo pede orientação e desce a rua Frei Caneca.
Em uma esquina, que até parecia abandonada, com prédios em um péssimo estado de conservação e com um visual totalmente diferente da Av. paulista localizamos a rua Paim. Prédio 211, na cor amarelo desbotado, portão aberto, um corredor longo com pouca luz, chegam até o elevador. 9º andar.
Toda a arquitetura do local é antiga e o local da reunião é o último apartamento do corredor da direita. A porta está aberta. Dentro está Fernanda , Solange do Centro de Referência e Claudia mais conhecida como Coca. As apresentações são feitas e Juliana ,como chave no contato, começa a conversar de forma mais descontraída e de repente o entrosamento grupo-fonte está feito.
A entrevista segue, algumas correções são feitas quanto à nomenclatura usada pelos alunos, muitas dúvidas esclarecidas e uma questão pertinente, que somente em contato com o personagem principal, percebe-se que o tema ultrapassa as barreiras da sexualidade e trata-se da exclusão de um ser humano. De um ser que está excluído em diversos âmbitos e necessita de ter auto-estima, estar em interação social, fazer tarefas socialmente reconhecidas, ter acesso á informação.A entrevista-aula termina todos saem com uma nova visão sobre o tema. Todos conscientizados que o trabalho será longo , mas com uma frase em mente “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende" Leonardo Da Vinci

As imprevisíveis pautas jornalísticas

Os desafios constantes dentro e fora da redação”

Era uma tarde ensolarada de segunda-feira, mais precisamente no dia 18 de agosto deste ano, quando a estudante de jornalismo e, na época, repórter do jornal Diário de Suzano, Thalita Manfio, inesperadamente é mandada para a seguinte pauta: um incêndio, no bairro Meu Cantinho, em Suzano. Sua função? Cumpri-la.

No caminho, sem a mínima noção do que de fato estava acontecendo e qual era a situação no momento, avistava ao longe uma fumaça escura. Inevitavelmente, o pensamento naquele instante era praticamente um lead. O quê acontecia? Como estava a situação no momento? Onde, exatamente? Por quê? Quando? Entre tantas outras perguntas, o instinto jornalístico falava mais alto. Ela não se importou com a roupa que usava ou com a sandália rasteira, tampouco, com o odor que aquela fumaça deixaria em seus cabelos, afinal, esses detalhes não eram relevantes para o momento.

Ao se aproximar do local, encontrou o seu primeiro obstáculo, onde teve de passar por baixo de uma cerca de arame farpado. Com o auxílio de um dos bombeiros, passou. Ao entrar na área incendiada, em um primeiro momento se assustou devido ao tamanho das chamas, logo em seguida, um dos bombeiros disse: “a situação já está sob controle”, ela pensou consigo: “eu achando que estava tudo perdido, que o fogo iria atingir as casas próximas”, e por aí vai. Vendo aquelas labaredas enormes, uma área de plantação completamente destruída e, principalmente, o trabalho exaustivo dos bombeiros em apagar o quanto antes aquelas chamas, parou para conversar com uma das trabalhadoras do local. Em busca de respostas para seus questionamentos, foi caminhando por toda aquela área já destruída, o calor que esquentava seus pés era apenas mais um detalhe deixado de lado em busca da notícia.

Aos poucos foi colhendo todas as informações necessárias, desde a trabalhadora até o agente da Defesa Civil, quanto mais detalhes obtidos naquele momento, melhor seria o resultado. Permaneceu no local por, aproximadamente, uma hora. Tempo suficiente para que mais uma nova e inesquecível pauta, acontecesse. Passado esse período, hora de voltar à redação. Os pés pretos – que viraram motivos de risadas depois dentro da redação, os cabelos com aquele odor nada agradável, mas, e principalmente, com a sensação de que tudo estava caminhando bem, apesar da tragédia (um incêndio), era hora de escrever, colocar no papel e mostrar ao leitor exatamente o que ocorreu naquele local. De volta à redação, lavou os pés em um chuveiro, as mãos e o rosto na pia, após, sentou-se em sua cadeira e escreveu a matéria. Como habitualmente fazia, pegou seu exemplar do jornal no dia seguinte e, ao ver a manchete, respirou fundo e pensou: “dever cumprido”. Estava ali. O esforço feito no dia anterior estava representado nas páginas daquele jornal no dia 19 de agosto de 2008.


Padronização : uma prática jornalística


Com a padronização, jornalistas tendem a se tornar meros códigos, sem muito a acrescentar


Ela se arruma pro primeiro dia de aula. Calça e camiseta básica para mostrar seu jeito de ser: não se mostrar.

Inicio de mais uma turma de comunicação social. Cento vinte alunos na sala. Dali a algum tempo imagina-se saírem jornalistas, publicitários e radialistas. Profissionais que assim como todo profissional bacharelado exige muito mais do que quatro anos de estudo. Muito mais...

No decorrer dos primeiros dias de aula, a exemplo do que acontece na escola primária, quando perguntam o que você quer ser quando crescer vem a pergunta adaptada para o modelo universitário, “por que estão aqui”?.

Aquela menina, ainda desconcertada num canto da grande sala espera ansiosa pelas mais surpreendentes respostas. Idéias, sonhos, projetos, ideais. Não, nada disso!!! A maioria dos alunos afirma estar ali por gostar de falar.

“Hummm??? Será que para ser um comunicólogo basta uma boa conversa, um bate-papo? Será que tô no meio de um bando de papagaio? Gostar de falar é a base para definir uma profissão?” são alguns dos pensamentos que sondam pela cabeça da quieta e questionadora aluna, que logo se convence de bloquear esses pensamentos, afinal é só um inicio e não se pode questionar algo que mal se conhece. Universidade, sonho de tanta gente. Deve ser algo muito maior, é só uma questão de tempo.

Dias, meses e anos passam. Pessoas, projetos e sonhos também passam. De tudo que foi aprendido, fica a maior lição: não fuja a regra. E esta também surge como sua maior dificuldade. Ela, que nunca teve talento pra exatas, vê que humanas não é tão humana assim. É algo meramente técnico.

Regra pra escrever, regra pra segurar o microfone, regra pra falar, regra pra apresentar, regra pra diagramar, regra pra postar, regra de comportamento, regra de cumprimento, regra, regra, regra...Um tecnicismo que não se restringe a documentos. A padronização surge como regra de profissão.

Ela não mais sorri a todos. Ela não é tão cordial e gentil quanto seus companheiros de cela (ou sala ?). Por algumas vezes sarcástica. Não tem o preço de seus amigos. Não é indicada ao mercado, como deveria. Talvez seu valor não seja mesmo assim tão fácil de calcular.

Mesmo contra a vontade, ela esforça-se para aprende a entrar na forma. Nessa forma, ela se enquadra nas legislações, nos posicionamentos impostas e nas tarefas expostas. Mas seus desejos, sonhos e idéias ainda restam do lado de fora. Ela sabe que ainda há tempo para resgatá-los.

Enquanto se adapta a este ambiente, corre para preparar a roupa para mais uma apresentação de projeto: calça e blusa social, para não fugir à regra.

Texto: Monise Hernandez

Caminhos de São Paulo

Todos os dias o estudante de jornalismo Antonio Erick percorre um longo caminho para estudar

Todos os dias quando acordamos pensamos,através do nosso cronograma cerebral diário,como será o nosso dia? O que iremos fazer? Com quem teremos que conversar? Que caminho teremos que percorrer? Quais obstáculos teremos que superar? e mais uma infinidades de coisas.Tudo isso fez com que Antonio Erick, um aluno do 6° semestre de jornalismo,da universidade de Mogi das Cruzes, encontrasse forças para seguir em busca do conhecimento jornalistico.


Nascido em São Paulo e morador de Santo Amaro, bairro situado na zona sul da metrópole paulistana,Antonio Erick encara todo dia um longo trajeto para estudar.São cinco horas por dia,duas horas e meia para ir e para voltar, em meio aos ônibus e trens que atravessam a cidade rumo a Mogi das Cruzes.Na cansativa viagem ele aproveita para ler e ouvir sambas,seu ritmo favorito.


Na universidade ,Antonio Erick conseguiu assimilar bem o conteúdo das aulas de televisão lecionadas pelo professor Nivaldo Marangoni e até sonha um dia ser repórter esportivo em alguma grande emissora do Brasil.Seu principal objetivo de vida é um dia poder cobrir uma Copa do Mundo.Apesar de não estar trabalhando na área ainda ,este jovem aprendiz de jornalista tenta se preparar para a promissora carreira jornalistica.


A prática que esteve presente no curso de jornalismo em 2008 foi um ótimo insentivo para o aprendizado da profissão.Nas aulas de jornalismo impresso lecionadas pelo professor Roberto Medeiros ,Antonio Erick sempre esteve disposto a escrever um texto adequado e na redação do Página Um (Jornal laboratório da Universidade de Mogi das Cruzes) concluiu mais um estágio na evolução do aprendizado.


É sempre um desafio ir em busca de coisas desconhecidas,mas Antonio Erick conseguiu se superar ao aprender um pouco sobre webjornalismo nas aulas do professor Willian Araújo.O webjornalismo nunca ficou tão presente na vida de Antonio Erick como em 2008.Um grande exemplo de que o desconhecido pode tornar-se um caminho promissor.


Além da faculdade,Antonio Erick realiza um trabalho voluntário na Escola Estadual Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva , onde organiza o Grêmio Estudantil de alunos.Através de palestras e fóruns de discussões ele tenta promover debates com os alunos com o intuito de obter melhorias para escola e para o bairro.Este trabalho tem o apoio do Instituto Sou da Paz ,uma ong que atua na cidade de São paulo.Foi por meio deste trabalho que Antonio Erick conseguiu em 2005 uma bolsa de estudos na universidade de Mogi das Cruzes.


No jornalismo como em outras profissões as pessoas sempre terão obstáculos a serem superados e são personagens da vida real como Antonio Erick que nos mostram que a vida não é tão complicada como parece.Ele conta que o segredo é ter sempre um sorriso no rosto para ser lembrado pelas coisas boas que você fez para ser lembrado em todos os lugares por onde você passar.
Marcadores: jornalismo, superação, universidade

Desmotivação: a certeza vem com o tempo


Nem sempre fazemos as escolhas certas, mas o importante é refletir e continuar a caminhar, mesmo que seja para acumular expectativas


Uma jovem de olhar "frouxo", desperta o desejo de uma “sólida” carreira profissional quando opta pelo curso de Jornalismo. Em sua bagagem apenas: poesia, expectativa, ingenuidade e um tanto de propensão para os esforços, pois sem eles acredita que não ha conquistas.
Enquanto acompanha a multidão adentrar na universidade, sente-se privilegiada, afinal são poucos os que tem a possibilidade de se formar em uma faculdade – já dizia seu pai.
A princípio tem boas impressões de tudo que fora conhecendo: ambiente, colegas de classe, docentes e matérias a serem abordadas pelo curso. Claro, isso nos primeiros dias.
Passa-se um ano e a universitária ainda tem uma sensação que pode ser considerada boa, projeto feito, boas orientações, e amizades duradouras se concretizando, sua poesia continua a ajudar.
No segundo ano “pequenos grandes” passos dados : outro projeto concretizado com sucesso, sim, ela sempre soube trabalhar em equipe mesmo quando a equipe na verdade é uma dupla, sua “flexibilidade” a levaria além. Acumulando expectativas para o próximo ano.
Nos primeiros dias do terceiro ano de faculdade, o olhar frouxo continua com sua utopia, mas foi por pouco tempo. Assim que começa a entender as regras do jogo, a sua ingenuidade já não era mais a mesma. Ela tenta se equilibrar nas padronizações imposta por todos os lados, mas esse dom ela nunca teve.
Ela não tem mais intimidade com as palavras. Para quem sempre leu Paulo Leminski, Casimiro de Abreu, Clarice Lispector, Sylvia Plath, Roberto Freire, e gosta de música de Arnaldo Antunes, Chico Buarque e tantos outros, não é uma coisa tão fácil trabalhar com noticiários e dados concretos, sua vida é muito mais abstrata!
Para ela já não há mais o que comemorar, as boas sensações foram embora. Então ela pára e pensa, - “escolhas erradas acontecem, já cheguei até aqui, não há como parar, o caminho vai seguir e eu tenho que continuar”.
Da bagagem da garota pouca coisa sobrou apenas sua poesia, e o esforço que considera a grande superação para terminar.
- “Assim que acabar verei o que faço”- pensa ela, tentando acumular expectativas para outros anos.

A luta de um estágiario

O livro "Vida de estagiário" é um manual recheado de histórias de estagiários, desde o ânibus lotado até a hora da marmita.


"O trabalho enobrece o homem", esse é o tipo de coisa que se costuma ouvir dos pais, dos chefes, ou às vezes repetem a si mesmos, na tentativa de se convencer que estão fazendo algo realmente útil.
No caso dos estagiários a pressão é ainda maior, afinal encarar o difícil mercado de trabalho de hoje com as precárias condições oferecidas é um grande desafio para aqueles que só estão no começo de suas profissões.
É por essas e por outras que a estudante de jornalismo Fernanda Lima tem um certo pavor de estágios.
No começo de 2008 realizou seu primeiro estágio como assessora de imprensa que por sinal foi um desastre. Seu chefe achava que ela era uma profissional, que sabia de tudo, mandava e desmandava, se esquecendo que ela estava ali principalmente para aprender.
Não durou um mês e a estagiária pediu suas contas, não agüentou a pressão, pois ali provava que o estágio era tão pavoroso quanto pensava.
A futura jornalista então não desistiu, porém a história agora era outra, a tão desprezível remuneração oferecida.
Um jornal local de Mogi das Cruzes se interessou muito pela jovem que também ficou contente com a vaga até o momento que ficou sabendo que sua bolsa auxílio seria tão baixa, mas tão baixa que nem pagaria o transporte e a comida que por sinal não estavam inclusas.
Foi uma grande decepção, pois mais uma vez provava para a jovem que grande parte dos estagiários são ignorados.
Passaram-se alguns meses e então surgiu uma vaga através no Centro Integração Empresa e Escola (CIEE) para trabalhar em uma rádio da cidade onde esta até hoje.
Apesar de não exercer totalmente sua profissão lá, a estagiária esta feliz com o trabalho, porém ainda pretende encarar o tão temido estágio em outro lugar que tenha mais condições de aprendizagem, afinal no ano que vem é seu ultimo ano o que exige dela certa experiência para o mercado de trabalho.
A história de Fernanda é a pura realidade dos estágios, chefes escrotos, pilhas desumanas de serviço e remuneração baixa - isso quando se paga alguma coisa - são só a parte mais corriqueira. E o aprendizado que é bom, acaba ficando para traz.
Fernanda dá uma grande dica de leitura, o livro Vida de estagiário , da editora
Conrad Editora
, um Manual com muitas histórias reais de estagiários, dificuldades e principalmente a superação de cada um deles para chegar onde estão.
Para ela o livro é uma grande troca de experiências afinal superação é o que ela vive para chegar até onde pretende.


Os bastidores de um jornal impresso

O dia-a-dia é corrido, mas prazeroso


Pela primeira vez em um jornal, a experiência vivenciada por Nina Regato em 2008 foi ao menos instigante. Convidada para integrar a equipe de um jornal semanal que seria lançado em Mogi das Cruzes no dia 4 de maio deste mesmo ano, a estudante de jornalismo participou desde a elaboração do projeto editorial com a editora, Vanice Assaz, e um repórter também convidado até a primeira vez que o Sete saiu às ruas.

O veículo impresso é gratuito e começou já com tiragem grande, 40 mil exemplares, e por ser novo, os anúncios eram poucos e, o trabalho, bastante. Com experiência apenas de assessoria de imprensa, as matérias eram bem diferentes do que as que tinha feito e presenciado. A começar pela proposta do jornal, dirigido para a classe C (renda familiar de até dez salários mínimos), os textos a princípio deveriam ser de no máximo 1500 caracteres quando fosse abre de página, com informações básicas.

Sete meses depois, a equipe continua a mesma, no entanto, o jornal não é mais restrito a Mogi das Cruzes. Atualmente circula em Suzano, onde tem sucursal com duas repórteres, Itaquaquecetuba, Guararema, Salesópolis, Biritiba Mirim e tem 65 mil exemplares auditados mensalmente. A equipe de redação vive lutando contra os inúmeros anúncios e tentando levar para os leitores o maior número possível de informações e, para isso, as matérias de abre, que eram de 1500 caracteres, agora devem ter no máximo 1200 e, assim como as notas, somente informações essenciais.

As matérias são selecionadas todas as segundas-feiras, nas reuniões de pauta e cada um leva as pautas que pretende fazer durante a semana. Nessas reuniões todos estão presentes, os estagiários das outras cidades e as repórteres de Suzano. Todos entram no rodízio de páginas e não existem pautas diferenciadas para repórter e estagiário. Quarta ou quinta as matérias devem estar na rede para que a editora confira e passe para a arte e diagramação. Na sexta-feira as páginas estão adiantadas, Nina faz a revisão de todas elas e corrige com a diagramadora. Depois de pronto, ajuda na elaboração das chamadas de primeira página.

A idéia do dono é fazer com que o tablóide continue gratuito e semanal. Helvio Magalhães Alcoba Junior, com o sócio Nelson Tanure, dono dos jornais Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil, investem na qualidade do produto. O Sete é impresso na gráfica Plural, em São Paulo, a mesma que roda a Folha de S.Paulo, nas madrugadas de sábado para chegar no Alto Tietê e ser distribuído nos bairros aos domingos pela manhã. Em alguns pontos das cidades a distribuição é feita às segundas.

As editorias, bem como o projeto gráfico, foram criadas de acordo com pesquisa feita no começo do ano que informou quais eram os assuntos de interesse e desinteresse do público-alvo. Baseado nesses dados é que o Sete é feito semanalmente.

(In)formação e transformação

Por um mundo melhor
Por Juliana Lopes

Ao final de cada ano, é de praxe que as pessoas comecem a refletir sobre tudo o que realizaram ou deixaram de fazer durante o ano que se encerra. E não podia ser diferente com Juliana, uma diligenciada estudante de jornalismo, da Universidade de Mogi das Cruzes.

Então, lá está ela, absorta em seus pensamentos, sentada em um banco extremamente desconfortável, no barulhento trem que a conduzirá até sua cidade. Como de costume, apenas observa o movimento e as atitudes das pessoas que, como ela, ali estão, voltando para suas casas.

Por mais que os colegas insistissem para que participasse da bagunça rotineira promovida nas viagens, ela se abstém, pois devaneia sobre sua futura vida profissional.

Neste ano, as atividades práticas foram intensas. O desenvolvimento de todo o projeto para conclusão do semestre letivo, trouxe-lhe vivências da atividade jornalística muito enriquecedoras.

Com o olhar fixo em um ponto qualquer e um leve sorriso nos lábios, a aspirante jornalista faz uma retrospectiva sobre tudo o que vivenciou em 2008. E, além do conhecimento prático obtido, também reflete sobre seu crescimento pessoal.

O tema escolhido este ano para a produção das matérias foi bem complexo. Abordou preconceito, exclusão social e sexualidade de um dos grupos mais estigmatizados da sociedade: as travestis.

A cada nova fonte contactada, Juliana se perguntava como conduziria a entrevista e faria para adquirir a confiança da entrevistada para que falasse abertamente sobre sua vida pessoal, seus medos, o preconceito sofrido e os anseios para o futuro. Missão nada fácil para uma jovem tão inexperiente.

Mas, sem dúvida, a cada etapa concluída, o jornalismo a enlevava. Agora, ao final de todo o projeto acadêmico, Juliana recorda-se porque sonhou um dia em ser jornalista. Foi esta mágica de poder estar a cada dia em contato com histórias diferentes, com lições de perseverança, descobrir novos mundos e aprender a enxergar por uma ótica que a leva muito além do seu próprio espaço.

Sentindo-se maravilhada, ela reflete sobre como o jornalista é um ser mutável, amplo e camaleônico. Em dado momento, vira um estudioso de óperas e musicais, em outra fase profissional é um assessor político e, de repente, explana sobre sexualidade e preconceito.

Ciente da força de transformação que toda informação carrega em si, a futura jornalista idealiza um dia transmitir histórias que ajudem numa compreensão mais profunda da importância de cada indivíduo na formação de uma sociedade coesa, justa e igualitária.

Agora, ela vai ainda mais além e, supondo-se já formada, começa a sonhar em fazer sua parte para colaborar com a evolução da sociedade na capacidade de convivência com as diferenças religiosa, cultural e étnica e, também, contribuir com a libertação de visões manipuladas e maniqueístas, iniciando uma verdadeira reforma social.

Neste momento, sentiu-se como o pequeno colibri, que leva água em seu bico para tentar apagar o incêndio na floresta.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Os bastidores de um jornal impresso

O dia-a-dia é corrido, mas prazeroso


Pela primeira vez em um jornal, a experiência vivenciada por Nina Regato em 2008 foi ao menos instigante. Convidada para integrar a equipe de um jornal semanal que seria lançado em Mogi das Cruzes no dia 4 de maio deste mesmo ano, a estudante de jornalismo participou desde a elaboração do projeto editorial com a editora, Vanice Assaz, e um repórter também convidado até a primeira vez que o Sete saiu às ruas.

O veículo impresso é gratuito e começou já com tiragem grande, 40 mil exemplares, e por ser novo, os anúncios eram poucos e, o trabalho, bastante. Com experiência apenas de assessoria de imprensa, as matérias eram bem diferentes do que as que tinha feito e presenciado. A começar pela proposta do jornal, dirigido para a classe C (renda familiar de até dez salários mínimos), os textos a princípio deveriam ser de no máximo 1500 caracteres quando fosse abre de página, com informações básicas.

Sete meses depois, a equipe continua a mesma, no entanto, o jornal não é mais restrito a Mogi das Cruzes. Atualmente circula em Suzano, onde tem sucursal com duas repórteres, Itaquaquecetuba, Guararema, Salesópolis, Biritiba Mirim e tem 65 mil exemplares auditados mensalmente. A equipe de redação vive lutando contra os inúmeros anúncios e tentando levar para os leitores o maior número possível de informações e, para isso, as matérias de abre, que eram de 1500 caracteres, agora devem ter no máximo 1200 e, assim como as notas, somente informações essenciais.

As matérias são selecionadas todas as segundas-feiras, nas reuniões de pauta e cada um leva as pautas que pretende fazer durante a semana. Nessas reuniões todos estão presentes, os estagiários das outras cidades e as repórteres de Suzano. Todos entram no rodízio de páginas e não existem pautas diferenciadas para repórter e estagiário. Quarta ou quinta as matérias devem estar na rede para que a editora confira e passe para a arte e diagramação. Na sexta-feira as páginas estão adiantadas, Nina faz a revisão de todas elas e corrige com a diagramadora. Depois de pronto, ajuda na elaboração das chamadas de primeira página.

A idéia do dono é fazer com que o tablóide continue gratuito e semanal. Helvio Magalhães Alcoba Junior, com o sócio Nelson Tanure, dono dos jornais Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil, investem na qualidade do produto. O Sete é impresso na gráfica Plural, em São Paulo, a mesma que roda a Folha de S.Paulo, nas madrugadas de sábado para chegar no Alto Tietê e ser distribuído nos bairros aos domingos pela manhã. Em alguns pontos das cidades a distribuição é feita às segundas.

As editorias, bem como o projeto gráfico, foram criadas de acordo com pesquisa feita no começo do ano que informou quais eram os assuntos de interesse e desinteresse do público-alvo. Baseado nesses dados é que o Sete é feito semanalmente.

Preconceito versus Experiência

A violência está presente na vida de todos, mas se apresenta para cada indivíduo de uma forma.
Aquele seria o último dia possível para fazer a visita a biblioteca que faltava, e finalizar as pesquisas de campo. Michele, estudante de jornalismo de 23 anos, acordou cedo, olhou pela janela a bela e ensolarada manhã de sábado e sorriu. Apesar de não pretender seguir a carreira jornalística, sentiu um arrepio percorrer seu corpo, essas pesquisas estavam deixando-a empolgada.
Sentou-se em frente ao computador, conectou a Internet e buscou em um site o mapa que a guiaria até o local. Não foi possível encontrar o endereço antes mencionado.
- Acho que terei problemas – pensou a futura jornalista.
Foi até o banheiro e tomou um delicioso banho. Momentos como esse eram luxos permitidos no fim de semana, quando o trabalho e a faculdade não estavam ocupando a maior, ou toda, parte do seu dia.
Colocou um jeans e uma camiseta branca, se olhou no espelho, e achou a melhor opção para visitar uma biblioteca em uma comunidade carente de Mogi das Cruzes.
Decidiu ir sem o mapa. Chegaria até o bairro, que já tinha se informado onde era, e lá pediria informações para os moradores, com certeza que eles saberiam onde se localizava a biblioteca.
Entrou no carro, colocou os óculos escuros, abriu os vidros, e deixou o vento bagunçar os seus cabelos. O vento trazia sensação de liberdade para a menina que passava a semana no ar condicionado do escritório. O dia estava lindo, e ela imaginou que seria ótimo se estivesse a caminho da praia.
Michele resolveu passar na casa de seu namorado, afinal de contas ele seria ótima companhia para aquela missão. Pietro não demorou a entrar no carro, e logo eles já estavam no bairro. Mas ao contrário do que Michele tinha imaginado ninguém conseguia indicar a direção correta para chegar à biblioteca. Diziam suba a rua, depois desça. Vire à direita, contorne e pegue a esquerda, enfim, parecia que a tal biblioteca antes vista na Internet não pertencia realmente àquela comunidade. Porém a determinação dentro da cabeça da jornalista não a deixava voltar. Aquela era sua única oportunidade e ela não a deixaria escapar facilmente.
Depois de 40 minutos rodando pelo bairro e de várias indicações de caminhos, algumas corretas outras totalmente contrárias, o casal conseguiu encontrar o local. A biblioteca vista de fora era simples, mas parecia ser muito bem cuidada. Era o último imóvel de uma rua sem saída, ao lado, um precipício parecia indicar que o lugar era a fronteira com o fim do mundo.
Ao descer do carro a garota pode verificar que a biblioteca estava fechada, e não havia ninguém por perto que pudesse lhe dar alguma informação. Foi de repente que se aproximou um rapaz. Samuel era um moço de estatura média, pele morena clara, e aparentava ter no máximo 20 anos. Apesar da simpatia, ele tinha um olhar que parecia perdido e era totalmente gago. Assim que ele chegou, Pietro saltou do carro estendendo a mão para cumprimentá-lo, e logo que o moço viu a câmera fotográfica na mão de Michele, questionou:
- Vocês são repórteres?
- Somos estudantes de jornalismo, e queríamos saber quem cuida da biblioteca – emendou Pietro.
- Ah, essa biblioteca? Ela só tem livros, nem um radinho para ouvir música tem.
A moça pensou que realmente essa não era a finalidade de uma biblioteca, nem ali, nem em qualquer lugar do mundo, mas não deixava de ser uma maneira para estreitar a relação comunidade e biblioteca. Às vezes assusta se aproximar de algo que não tem nada a ver com a gente, ou com o nosso cotidiano.
Samuel começou a contar sobre quem era a coordenadora, onde morava, os horários que estava por ali. Porém tudo isso sem parar de olhar para a câmera e a bolsa da moça que estava no banco do carro. Foi do nada que ele disse:
- Vocês não têm um rádio para me dar? Sabe como é, sou pedreiro em São Paulo, e todos os dias vou pensando bobeiras dentro do trem. Um radinho para ouvir meus reggaes me ajudaria muito.
O casal se olhou, e o pensamento dos dois se encontrou ao perceber que a conversa tomava um rumo estranho. Samuel não parava de insistir para Michele subir o morro ao lado da biblioteca, para encontrar a casa da Dona Conceição, a tal coordenadora do local. Ela ficava dividida entre a única chance que estava tendo, e o medo de perder sua segurança. Começou a subir o morro, mas ao olhar para trás e ver o olhar do menino para seu namorado, ouviu Pietro gritar:
- Mi, vamos até a casa do Zé aqui ao lado. Vamos voltar com ele.
A menina desceu o morro quase rolando de nervosa e pulou para dentro do carro. Samuel que olhava a tudo com seu olhar perdido, só teve tempo de ouvir Pietro prometer:
- Samuel, obrigada pelas informações, quando voltarmos traremos seu rádio.
O carro saiu acelerando e a adrenalina tomou conta dos dois corpos. Onde estavam com a cabeça? Que loucura estavam fazendo? Será que Samuel pretendia fazer algo contra eles, ou era só mais um carente, filho de uma sociedade cheia de injustiças?
A adrenalina foi baixando, e a cabeça da futura jornalista trabalhava a todo vapor. Teria feito o correto? Seria mais uma preconceituosa? Sua profissão não permitiria uma postura como aquela. Fugir de uma possível fonte, que absurdo. O que aconteceria se aquilo fosse realmente parte de sua profissão, e ela voltasse à redação de mãos abanando?
A experiência não rendeu a tão querida reportagem, mas garantiu vivência. Aquilo mostrou que algumas coisas, alguns sentimentos e pré-conceitos estão tão intrínsecos em nossa mente, que algumas situações são normais para alguns, e dificílimas para outros. As dificuldades são diferentes conforme os cenários, e essa é uma situação que o jornalista tem que encarar dia após dia.
Cortando os pensamentos da moça, seu namorado perguntou:
- Você acha que devemos comprar o rádio?


President-elect Barack Obama said Monday that the country is facing an "economic crisis of historic proportions,"

(CNN) -- President-elect Barack Obama said Monday that the country is facing an "economic crisis of historic proportions," and unveiled the team he has chosen to help get the economy back on track.

President-elect Barack Obama announces the newest members to his administration.

President-elect Barack Obama announces the newest members to his administration.

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Obama said he sought leaders who share his fundamental belief that "we cannot have a thriving Wall Street without a thriving Main Street."

Obama has tapped New York Federal Reserve President Tim Geithner as treasury secretary and former Treasury Secretary Larry Summers as chief of the National Economic Council.

University of California-Berkeley economics professor Christina Romer has been chosen to be the chair of the President's Council of Economic Advisers.

The Council of Economic Advisers is a group of economists --including three who are appointed by the president and need Senate confirmation -- that advise the president on economic policy.

Obama also announced Melody Barnes as director of the Domestic Policy Council and Heather Higginbottom as deputy director of the Domestic Policy Council.

Obama's remarks came just hours after the federal government announced a massive rescue package for Citigroup -- which President Bush said he'd spoken with Obama about before it was announced.

Geithner helped manage Wall Street's financial meltdown earlier this year, overseeing the acquisition of Bear Stearns by JPMorgan Chase, the bailout of AIG and the collapse of Lehman Brothers. He was appointed as the New York Federal Reserve president in November 2003.

Summers served as treasury secretary in the Clinton administration. He was the chief economist of the World Bank from 1991 through 1993. Prior to his career in government, Summers taught economics at Harvard.

Obama on Saturday offered an outline of his economic recovery plan to create 2.5 million jobs by 2011, saying American workers will rebuild the nation's roads and bridges, modernize its schools and create more sources of alternative energy. Video Watch Obama outline his economic plan »

Details of the plan are still being worked out by his economic team, Obama said, but he hopes to sign the two-year, nationwide plan shortly after taking office January 20.

Obama noted he will need support from both Democrats and Republicans to pass such a plan, and said he welcomes suggestions from both sides of the aisle.

"But what is not negotiable is the need for immediate action," he said Saturday.

Also this weekend, sources told CNN that Obama is expected to pick New Mexico Gov. Bill Richardson as secretary of commerce.

Obama aides also have told CNN that Obama is "on track" to nominate Sen. Hillary Clinton as his secretary of state after Thanksgiving.

Obama's picks mean that at least three former rivals from the Democratic presidential primaries will be in senior posts in the Obama administration: Richardson, Clinton and Vice President-elect Joe Biden. iReport.com: Share your thoughts on Obama's cabinet choices

The president-elect also met behind closed doors with Admiral Michael Mullen, chairman of the Joint Chiefs of Staff, according to a U.S. military official with direct knowledge of the talks.

The meeting, which took place in Chicago on Friday, was a "get acquainted session," the official said.

President Bush personally approved the meeting, and it was also "encouraged" by Defense Secretary Robert Gates, the official said. The approval was not required, but was given because of the sensitivity of having a sitting president's advisers giving advice to a president not yet in office.

The meeting came as Mullen is reviewing a formal "request for forces" or RFF from commanders in the field for 15,000 to 20,000 additional troops to send to Afghanistan during the opening months of the Obama administration. The president-elect has spoken about his desire to find Osama bin Laden.

Afghan President Hamid Karzai said Obama spoke to him by phone Saturday and assured him that the United States would send more aid and pay more attention to his war-torn country, according to Karzai's office, but Obama aides declined to confirm that the call had included specific promises.

The Obama transition team this weekend also announced several key appointments to his communications team.

Ellen Moran, the executive director of EMILY's List, will be Obama's communications director.

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Robert Gibbs, an Obama campaign spokesman who also has been spokesman for the transition, will become Obama's press secretary -- one of the most highly visible roles in the administration.

Dan Pfeiffer, communications director with the transition team, will be Obama's deputy communications director. He began work with the Obama campaign in January 2007 as traveling press secretary before returning to Chicago to work as communications director.


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(CNN) - O Presidente eleito, Barack Obama afirmou segunda-feira que o país enfrenta uma "crise económica de proporções históricas", e divulgou o time que escolheu para ajudar a economia de volta aos trilhos.
O Presidente eleito, Barack Obama anuncia os mais novos membros para sua administração.

O Presidente eleito, Barack Obama anuncia os mais novos membros para sua administração.
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Obama disse que ele procurou líderes que compartilham sua crença fundamental de que "não podemos ter uma florescente Wall Street sem uma próspera Main Street".

Obama tem aproveitado New York Federal Reserve Presidente Tim Geithner como secretário do Tesouro e ex-secretário do Tesouro Larry Summers como chefe do Conselho Nacional Económico.

Universidade da Califórnia-Berkeley economics professor Christina Romer, foi escolhida para ser a presidência do presidente do Conselho de Conselheiros Económicos.

O Conselho de Conselheiros Económicos é um grupo de economistas - incluindo os três que são nomeados pelo presidente do Senado e necessitam confirmação - que aconselha o presidente sobre a política económica.

Obama ainda comunicou Melody Barnes como o diretor de Política Interna e do Conselho Heather Higginbottom como director-adjunto do Conselho da Política Interna.

As observações do Obama veio poucas horas depois de o governo federal anunciou um pacote de salvamento maciço para o Citigroup - que o presidente Bush disse que ele tinha falado antes com cerca de Obama foi anunciado.

Geithner Wall Street ajudou a gerir financeira da fusão no início deste ano, fiscalizando a aquisição do Bear Stearns pelo JP Morgan Chase, o socorro da AIG e da queda da Lehman Brothers. Ele foi nomeado como o presidente da Reserva Federal Nova Iorque em novembro de 2003.
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Summers serviu como secretário do Tesouro no governo Clinton. Ele foi o principal economista do Banco Mundial a partir de 1991 através de 1993. Antes de sua carreira no governo, Summers leccionei economia em Harvard.

Obama no sábado ofereceram um esboço do seu plano de recuperação econômica de criar 2,5 milhões de empregos até 2011, dizendo trabalhadores americanos vão reconstruir as pontes e estradas do país, modernizar as suas escolas e criar mais fontes de energia alternativas. Assista vídeo Obama delinear o seu plano económico »

Detalhes do plano ainda estão sendo estudados por sua equipe econômica, Obama disse, mas ele espera o sinal de dois anos, plano nacional logo após tomar posse 20 de janeiro.

Obama assinalou que ele vai precisar de apoio de ambos os democratas e republicanos para passar um plano desse tipo, e disse que acolhe as sugestões dos dois lados do corredor.

"Mas o que não é negociável, é a necessidade de uma acção imediata", disse sábado.

Também neste fim de semana, fontes disseram que a CNN Obama é esperado para buscá Novo México Gov. Bill Richardson como secretário de comércio.

Obama assessores também têm CNN disse que Obama está "no bom caminho" para nomear Sen. Hillary Clinton como seu secretário de estado depois de Ação de Graças.

Obama's picaretas significa que, pelo menos, três ex-rivais da República Democrática primárias presidenciais serão em altos cargos na administração Obama: Richardson, Vice President Clinton e Joe-elect Biden. iReport.com: Compartilhe suas idéias sobre o gabinete do Obama escolhas

O presidente eleito também se reuniram a portas fechadas com o almirante Michael Mullen, presidente do Joint Chiefs of Staff, segundo um oficial militar E.U. com conhecimento directo das conversações.

A reunião, que teve lugar em Chicago na sexta-feira, foi uma "sessão se conhecer", disse o funcionário.

O presidente Bush aprovou pessoalmente a reunião, e foi também "encorajado" pelo secretário da Defesa Robert Gates, disse o funcionário. A aprovação não era necessária, mas foi dado por causa da sensibilidade de ter um presidente da sessão conselheiros dando conselhos a um presidente ainda em funções.

A reunião tinha como Mullen está analisando a um processo formal de "pedido de forças" ou RFF de comandantes no terreno de 15000 para 20000 adicionais para enviar tropas para o Afeganistão durante os meses de abertura da administração Obama. O presidente eleito tem falado sobre seu desejo de encontrar Osama bin Laden.

Presidente afegão Hamid Karzai disse Obama falou com ele por telefone sábado e garantiu-lhe que os Estados Unidos iriam enviar mais ajuda e prestar mais atenção ao seu país dilacerado pela guerra, segundo o escritório da Karzai, mas assessores Obama recusou a confirmar que o convite tinha incluído promessas específicas.

A equipe de transição Obama neste fim de semana também anunciou várias funções essenciais para a sua equipe comunicações.

Ellen Moran, o diretor executivo de Emily's List, será Obama comunicação do diretor.
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Robert Gibbs, um porta-voz da campanha Obama, que também foi porta-voz para a transição, tornar-se-á de imprensa da secretaria Obama - um dos mais visíveis papéis na administração.

Dan Pfeiffer, diretor de comunicações da equipe de transição, será Obama diretor adjunto da comunicação. Ele começou a trabalhar com o Obama campanha em janeiro de 2007 como secretário viajando imprensa antes de voltar para Chicago para trabalhar como diretora comunicações.
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