terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vida de estagiária

Estágio: o começo de uma carreira profissional


Embora esteja engatinhando na profissão, ser jornalista sempre foi uma vontade de Laís Yumi, filha de uma professora com um autônomo, a jovem iniciou o curso de comunicação social, habilitação em jornalismo na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) com grandes incentivos de seus pais, que apesar de duvidarem da profissão no mercado de trabalho nunca deixaram de acreditar na capacidade de sua filha.
Mas o que fez a estudante realmente dar o primeiro passo foi quando ela entrou na assessoria de imprensa da UMC, como estagiária, lá ela conheceu um grande jornalista chamado Evaldo Novelini, colunista e conselheiro do jornal O Diário de Mogi. Ele até então, assessor da universidade deu dicas e ajudou a jovem a conhecer melhor o mundo do jornalismo. Porém após dois meses no estágio, devido um problema interno Novelini se afasta do cargo e ela é obrigada a ‘tocar’ a assessoria da UMC sem o auxilio de um jornalista. Na esperança que os responsáveis pela instituição encontrassem um assessor para substituir o jornalista, ela continuou os serviços, com dificuldades porque não tinha nenhum conhecimento da profissão, além disso, seus superiores pareciam não estar preocupados, pois ela dava ‘conta do recado’. Isso foi desgastando o ânimo de Laís. Foi então que ela decidiu tomar novos rumos. E depois de uma proposta ela partiu para o jornal Diário de Suzano.
O periódico suzanense abriu uma nova porta na vida da futura jornalista, por estar no horário da noite, no chamado ‘fechamento’ da edição, sua função é montar a editoria Economia, auxiliar na revisão de textos e cobrir fatos noturnos, seja pautados ou momentâneos (factuais). Geralmente nas redações, cada jornalista tem sua editoria. Quem faz o caderno de esporte, por exemplo, apura somente assuntos relacionados a esportes. À noite, ela não tem está escolha, pois já realizou matérias desde educação a policiais (veja algumas matérias aqui). Outro fator que pode ser considerado contra, é o deadline, pois o tempo para a captação de informações até a formação do texto, para estar nas bancas amanhã cedo é curto. Mas ela não vê como um empecilho e sim como mais uma forma de aprender.
Um dos casos onde teve que se superar foi na apuração de uma discussão entre partidos no período eleitoral desde ano. Quando passado das 19h30 ela teve que se encaminhar até um posto, onde houve uma briga com socos e ponta pés entre militantes do partido dos trabalhadores e os dos democratas. Porém ao chegar ao local, ela recebe outra informação, que na verdade houve uma briga sim, mas em outro local da cidade. Então a reportagem corre até o distrito policial central para saber o que aconteceu. Chegando lá, mais uma noticia, os principais envolvidos estavam na Santa Casa da cidade. Mais uma corrida, pois os envolvidos não haviam efetuado o boletim de ocorrência. Foi então que finalmente ela os encontrou no hospital e conseguiu abordar as fontes para a matéria. Nisso já passava das 21h30 minutos e ela tinha que produzir a reportagem o mais rápido possível, mas conseguiu e matéria foi publicada no dia seguinte.
Superação para Laís é tudo, pois nunca fala não dá ou não consigo. Este é uns dos motivos que a faz com que tenha cada vez mais ânimo e vontade de praticar o jornalismo, superando dificuldades. Seja na profissão, seja na vida.

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