segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Professor: chave para o sucesso

A sala de aula é onde o aluno aprende a ser um profissional de caráter


A carreira jornalística exige muito dos profissionais que a buscam como formação profissional. A pressão do “dead line” (período máximo para entrega de um trabalho) e as exigências para se fazer uma boa reportagem às vezes desgastam o físico e o psicológico do jornalista.

Isso é mais comum ainda no período acadêmico, quando os futuros profissionais se deparam com o mundo mágico e excitante do factual e do noticiário, porém é também cruel e impiedoso. Vários são os obstáculos. Dificuldade em destrinchar o tema em pequenos sub-temas, dificuldade em conseguir informações de algumas fontes, horários que não batem desgaste físico e problemas com a orientação pedagógica são alguns dos freqüentes desafios que o aspirante a jornalista enfrenta.

Para a aluna Eloá Godoy conciliar a vida acadêmica com a atual vida profissional e pessoal é um grande desafio também. Muitas vezes é necessário abdicar de algo, quase sempre a vida pessoal. Não sobra tempo nem dinheiro para cuidados pessoais de estética e vida social. Que horário fazer unhas? Como sair com os amigos e namorar se é preciso estudar? Realmente é preciso muita disposição e força de vontade para conciliar todas as atividades.

Outro grande desafio para a formação acadêmica é o relacionamento e a confiança entre alunos e professores. Alguns mestres podem ser responsáveis pelo desânimo do aluno ou por sua empolgação. A maneira que os alunos e professores se relacionam influencia no aprendizado. Sempre há aquele professor que não será esquecido. Seja por seu carinho, companheirismo e exemplo ao orientar o aprendizado ou pela arrogância e prepotência no tratamento entre professor-aluno.

No terceiro ano, com vários projetos a superar, a presença de certos professores realmente fizeram a diferença para a aluna, e novamente tanto para o bem quanto para o mal. Alguns demonstraram disposição para contribuir com sugestões e críticas construtivas, enquanto a outros lhes interessava aparentemente apenas avaliar e criticar de forma depreciativa. A ausência de orientação adequada intensifica a dificuldade. O aluno sente-se sozinho e de mãos atadas, afinal é desesperador não ter firmeza no trabalho que se realiza.

Talvez, como diz o provérbio, “tudo tem seu lado bom”. Talvez o que não mata torna mais forte. Quem sabe a vida acadêmica seja um treinamento pelo qual os estudantes devam passar. Uma espécie de vacina para enfrentar as grandes redações onde a única coisa que importa é produzir - produzir com qualidade.

O ano de 2008 foi marcado por um grande aprendizado. O mais importante é não desistir. É preciso buscar forças pra vencer os desafios e, não menos importante, é se inspirar nos grandes mestres que definitivamente fizeram e continuarão fazendo toda a diferença não só na formação acadêmica e profissional mas como na formação do caráter.

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