Por um mundo melhor
Por Juliana Lopes
Ao final de cada ano, é de praxe que as pessoas comecem a refletir sobre tudo o que realizaram ou deixaram de fazer durante o ano que se encerra. E não podia ser diferente com Juliana, uma diligenciada estudante de jornalismo, da Universidade de Mogi das Cruzes.
Então, lá está ela, absorta em seus pensamentos, sentada em um banco extremamente desconfortável, no barulhento trem que a conduzirá até sua cidade. Como de costume, apenas observa o movimento e as atitudes das pessoas que, como ela, ali estão, voltando para suas casas.
Por mais que os colegas insistissem para que participasse da bagunça rotineira promovida nas viagens, ela se abstém, pois devaneia sobre sua futura vida profissional.
Neste ano, as atividades práticas foram intensas. O desenvolvimento de todo o projeto para conclusão do semestre letivo, trouxe-lhe vivências da atividade jornalística muito enriquecedoras.
Com o olhar fixo em um ponto qualquer e um leve sorriso nos lábios, a aspirante jornalista faz uma retrospectiva sobre tudo o que vivenciou em 2008. E, além do conhecimento prático obtido, também reflete sobre seu crescimento pessoal.
O tema escolhido este ano para a produção das matérias foi bem complexo. Abordou preconceito, exclusão social e sexualidade de um dos grupos mais estigmatizados da sociedade: as travestis.
A cada nova fonte contactada, Juliana se perguntava como conduziria a entrevista e faria para adquirir a confiança da entrevistada para que falasse abertamente sobre sua vida pessoal, seus medos, o preconceito sofrido e os anseios para o futuro. Missão nada fácil para uma jovem tão inexperiente.
Mas, sem dúvida, a cada etapa concluída, o jornalismo a enlevava. Agora, ao final de todo o projeto acadêmico, Juliana recorda-se porque sonhou um dia em ser jornalista. Foi esta mágica de poder estar a cada dia em contato com histórias diferentes, com lições de perseverança, descobrir novos mundos e aprender a enxergar por uma ótica que a leva muito além do seu próprio espaço.
Sentindo-se maravilhada, ela reflete sobre como o jornalista é um ser mutável, amplo e camaleônico. Em dado momento, vira um estudioso de óperas e musicais, em outra fase profissional é um assessor político e, de repente, explana sobre sexualidade e preconceito.
Ciente da força de transformação que toda informação carrega em si, a futura jornalista idealiza um dia transmitir histórias que ajudem numa compreensão mais profunda da importância de cada indivíduo na formação de uma sociedade coesa, justa e igualitária.
Agora, ela vai ainda mais além e, supondo-se já formada, começa a sonhar em fazer sua parte para colaborar com a evolução da sociedade na capacidade de convivência com as diferenças religiosa, cultural e étnica e, também, contribuir com a libertação de visões manipuladas e maniqueístas, iniciando uma verdadeira reforma social.
Neste momento, sentiu-se como o pequeno colibri, que leva água em seu bico para tentar apagar o incêndio na floresta.
Ao final de cada ano, é de praxe que as pessoas comecem a refletir sobre tudo o que realizaram ou deixaram de fazer durante o ano que se encerra. E não podia ser diferente com Juliana, uma diligenciada estudante de jornalismo, da Universidade de Mogi das Cruzes.
Então, lá está ela, absorta em seus pensamentos, sentada em um banco extremamente desconfortável, no barulhento trem que a conduzirá até sua cidade. Como de costume, apenas observa o movimento e as atitudes das pessoas que, como ela, ali estão, voltando para suas casas.
Por mais que os colegas insistissem para que participasse da bagunça rotineira promovida nas viagens, ela se abstém, pois devaneia sobre sua futura vida profissional.
Neste ano, as atividades práticas foram intensas. O desenvolvimento de todo o projeto para conclusão do semestre letivo, trouxe-lhe vivências da atividade jornalística muito enriquecedoras.
Com o olhar fixo em um ponto qualquer e um leve sorriso nos lábios, a aspirante jornalista faz uma retrospectiva sobre tudo o que vivenciou em 2008. E, além do conhecimento prático obtido, também reflete sobre seu crescimento pessoal.
O tema escolhido este ano para a produção das matérias foi bem complexo. Abordou preconceito, exclusão social e sexualidade de um dos grupos mais estigmatizados da sociedade: as travestis.
A cada nova fonte contactada, Juliana se perguntava como conduziria a entrevista e faria para adquirir a confiança da entrevistada para que falasse abertamente sobre sua vida pessoal, seus medos, o preconceito sofrido e os anseios para o futuro. Missão nada fácil para uma jovem tão inexperiente.
Mas, sem dúvida, a cada etapa concluída, o jornalismo a enlevava. Agora, ao final de todo o projeto acadêmico, Juliana recorda-se porque sonhou um dia em ser jornalista. Foi esta mágica de poder estar a cada dia em contato com histórias diferentes, com lições de perseverança, descobrir novos mundos e aprender a enxergar por uma ótica que a leva muito além do seu próprio espaço.
Sentindo-se maravilhada, ela reflete sobre como o jornalista é um ser mutável, amplo e camaleônico. Em dado momento, vira um estudioso de óperas e musicais, em outra fase profissional é um assessor político e, de repente, explana sobre sexualidade e preconceito.
Ciente da força de transformação que toda informação carrega em si, a futura jornalista idealiza um dia transmitir histórias que ajudem numa compreensão mais profunda da importância de cada indivíduo na formação de uma sociedade coesa, justa e igualitária.
Agora, ela vai ainda mais além e, supondo-se já formada, começa a sonhar em fazer sua parte para colaborar com a evolução da sociedade na capacidade de convivência com as diferenças religiosa, cultural e étnica e, também, contribuir com a libertação de visões manipuladas e maniqueístas, iniciando uma verdadeira reforma social.
Neste momento, sentiu-se como o pequeno colibri, que leva água em seu bico para tentar apagar o incêndio na floresta.
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