sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Crise impressa na terra do Tio San


A crise impressa que envolve os Estados Unidos desde o ano passado, possui um assustador número de jornalistas que perderam o emprego. O número fica por volta de 6 mil jornalistas, entre todos os cargos jornalísticos; dois terços dos veículos de comunicação reduziram sua folha de pagamento.
Isso começou numa data conhecida como Quarta-feira Negra, 23 de Julho de 2007, da imprensa norte americana, com a demissão de funcionários do Atlanta Journal e doWall Street Journal. Soma-se a isso a saída, em massa, de redatores/editores/jornalistas do Los Angeles Times e do Chicago Tribune.

Fatores
O que leva a crise são os problemas econômicos com a queda brusca da bolsa de valores, a crise publicitária envolvendo suportes de comunicação e também a repercussão e o investimento imenso do jornalismo digital.
O que mal sabíamos é que o pior ainda estava por vir, neste ano a crise econômica que avassalou mais de 20 países só piorou situação da mídia impressa nos Eua. A revista Newsweek perdeu 21% dos anúncios e em declaração disse que cortaria por volta de 500 mil e 1 milhão dos 2,6 milhões de exemplares semanais, a revista Time não conta com 17% dos anunciantes que tinha um ano atrás.

Discussão
Tudo está inevitavelmente interligado é como diz o ditado “uma coisa leva a outra”.
Com as reformulações do mundo virtual, por exemplo, mais de 30 milhões foram investidos na compra do blog Paid Content isso por nada menos que 30 milhões de dólares, o que reforça a necessidade de se repensar e reestruturar as mídias.
A questão agora é avaliar de que forma essa crise vai atingir o jornalismo brasileiro e o resto do mundo. A esperança é que, por mais improvável que seja, a crise diminua a força dos grandes meios de comunicação e abra espaço para os menores por conseqüência multiplicaria as vozes.

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