quarta-feira, 3 de junho de 2009

MUDANÇAS NA FORMAÇÃO DE JORNALISTAS E CURSO

Campanha da Fenaj para valorizar a profissão


O jornalismo atravessa um tempo de transformações. Uma grande transformação decorre do aproveitamento jornalístico da internet como meio de difusão desde o início do século passado. O processo de formação de jornalistas e cientistas para a divulgação da ciência tem sido objeto de vários papers. Problemas de precisão na informação, ausência de rigor na linguagem e dificuldades no relacionamento entre jornalistas e cientistas são alguns dos aspectos mais abordados. Não são poucos, porém, os estudos que apontam a necessidade de um trabalho em regime de parceria.
A reflexão que se pretende desenvolver no âmbito desta comunicação parte de um pressuposto e de uma inquietação: importa saber até que ponto os paradigmas de ensino e formação em jornalismo que temos tomado por referência têm capacidade de integrar as mudanças que têm ocorrido no campo jornalístico. Da nossa perspectiva, responder a esta questão implica, entre outras iniciativas, a realização de um debate alargado, centrado na discussão daquilo que deve ser ensinado aos estudantes de
jornalismo e porquê.
Fernando Haddad, o ministro da educação criou uma comissão para discutir as diretrizes curriculares dos cursos de comunicação social, em especial o de jornalismo, da mesma forma que o
MEC já fez com outros cursos de graduações. Entre os possíveis assuntos que foram debatidos pela comissão está a possibilidade de criar cursos de especialização em jornalismo para que formados em outras áreas também possam exercer a profissão em menos tempo possível para alunos que já são graduados em qualquer outro curso.
A reunião teve como público alvo membros da comunidade acadêmica, como professores e pesquisadores da área jornalística, que apresentaram sugestões à comissão criada pelo ministério para rever as diretrizes curriculares das graduações em jornalismo.
Para Sérgio Murillo Andrade presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (
Fenaj), acha inoportuno o debate,sendo que o Supremo Tribunal Federal(STF) deve julgar ação que regulamenta a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Pois não adianta discutir essas possibilidades se a mesma só pode ser mudada pelo Congresso Nacional.
Esta só desvaloriza a profissão e é desrespeitosa por não ter ouvido a opinião das entidades representativas do setor. Isto é um olhar de quem desconhece a realidade do mercado, os salários, as condições de trabalho.

Um comentário:

webjorsuperacao disse...

Cintia, bem pontual e sintonizado com as emergências.
Como leio após a queda da obrigatoriedade, vejo que terás muito o que dizer.
sabe uma coisa que me incomoda, o roteiro de como as "coisas" foram ocorrendo: Sugestão de um Conselho, tentativa de conversa, mudanças nos cursos, queda da lei de imprensa, queda da obrigatoriedade, e... tem mais para destronar os jornalistas!
As pautas estão consigo!
wpa