domingo, 31 de agosto de 2008

Marte, sem privacidade



Câmera de Acompanhamento Visual de Marte (VMC), feito pela ESA

Imagine uma câmera fotográfica realizando fotos sistemáticas de um planeta que pode ser a morada de seus descendentes! Pois é isso mesmo o que está ocorrendo (foto) neste momento no espaço, próximo a Marte.
A câmera estava desativada deste 2003, e os cientistas do Europe Space Agency (ESA) resolveram ativá-la. Os mesmos entenderam que uma vez que estes registros não são científicos, podem ser liberados para acesso da rede.

Neste momento isso é notícia, mas quem se dará ao luxo de ficar apreciando fotos com alto nível de redundância?
Poder-se-ia mesmo questionar se estas podem ser consideradas fotojornalísticas! A repetitividade e o encadeamento em série podem caracterizar até mesmo arte, mas jornalisticamente não passa de redundância e se não traz novas informações, cai no que teoricamente dizem ser entropia e morte da notícia.

Que desafio poderia ser oferecido a um jornalista para que encontre níveis de interesse e de noticiabilidade neste tipo de evento, além da devida publicação nas revistas especializadas e de popularização da ciência!?

Via: Geek + ESA

sábado, 30 de agosto de 2008

Companheiros de trabalho

A briga entre a revista Veja e um blog


Que o jornalismo não é imparcial todo mundo já sabe. Que muitas vezes defende interesses políticos ou econômicos também não restam dúvidas. Mas um ponto importante foi ressaltado há algum tempo pela imprensa: escrever isso abertamente dá processo.

Não são poucos os processos por calúnias e danos morais que circulam no judiciário movido por jornalistas contra seus próprios companheiros de trabalho. O destaque dessa vez fica com a guerra travada entre o jornalista Luis Nassif que montou em seu blog um especial sobre a Revista Veja, e o colunista Diogo Mainardi, que abriu o processo contra Nassif e o portal IG por calúnia e difamação.

Intitulada de “O Caso Veja”, a série de Nassif já rendeu outros dois processos, no final de fevereiro. O primeiro ajuizado pelo diretor de redação da Veja, Eurípedes Alcântara e o outro movido pelo editor da coluna Radar, Lauro Jardim.

Segundo Nassif, a relação entre ‘o quarteto da Veja’ (Mainardi, Jardim, Alcântara e Mário Sabino) servia para favorecer um esquema criado pela revista em que se estabeleceria ligação direta com o banqueiro Daniel Dantas.

Ao comentar os ataques, Nassif afirmou através de seu blog que a revista procura "calar os críticos" com ataques à honra pessoal e ações judiciais. "Na outra ponta, busca-se calar os críticos entupindo-os de injúrias (em 1,2 milhão de exemplares) e processos. São custos altos para a defesa e custos altos para as ações contra a revista".

Um fato que chama atenção é a disputa estar ocorrendo entre uma revista e um blog, o que responde claramente a dúvida de jornalistas e blogueiros sobre qual o alcance de um blog: O suficiente para abalar uma revista semanal e de veiculação nacional.

domingo, 24 de agosto de 2008

Atletas chorões chamam a atenção

Fotomontagem de Alex Freitas para o Aliás, sobre fotos da AE e Reuters

“Choramos em todas as circunstâncias previstas numa competição: nas classificações e desclassificações, nas vitórias e derrotas. Fizemos de Pequim 2008 um interminável lacrimatório”, diz o crítico de cinema Sérgio Augusto, no texto "Pouca medalha, muita lágrima" (Aliás, 28-8-08), observando o fato de os atletas brasileiros nas olimpíadas de Beijing, desta safra, estarem bastante sensibilizados diante das competições.

Isto foi tão marcante que mesmo as TVs de um modo geral pautaram em determinados momentos a inserção de algum psicólogo ou analista especializado. É uma pena que o acesso ao texto de Aliás seja apenas para assinantes." Há estudos que mostram os atletas enquanto ídolos ou ícones que servem de exemplo para outras pessoas. Essa responsabilidade é colocada à enésima potência em uma competição mundial. Houve até quem pautasse o fato de os atletas brasileiros não terem acompanhamento psicológico continuado, mas sim apenas durante estas competições.

Ao que tudo indica, os dirigentes e mesmo os investidores parecem apostar na resistência plena dos atletas. Esta variável deixou claro que investimento continuado no atletismo e nos esportes deveriam ser melhor pensados. Ou, como diz Augusto, “Quem poderia prever que o ídolo chinês Liu Xiang ficaria fora da competição? Azar da Nike, da Coca-Cola e do Visa.” A seu ver, quem parece ter tirado proveito dos choros foram as emissoras de televisão.

Prova de que o Brasil prefere recorrer ao imediatismo destes eventos, modelo que as empresas também preferem adotar está nos dados oferecidos pelo jornalista na referida matéria:“A Jamaica, imbatível nas pistas de corrida, dona de 30 medalhas quando o Brasil contabilizara apenas 8, tem um PIB que equivale à metade do PIB do Maranhão. O segredo do seu sucesso, das suas cinco medalhas de ouro? Investimento maciço na formação de atletas. A maioria das escolas jamaicanas tem um programa de pista em seu currículo.”

A partir disso, caberia novos entendimento sobre o choro dos atletas brasileiros, que viajam para defender a pátria sem o devido preparo. Que qualidade de choro devia surgir diante desta triste constatação !?

Via Estadão, versão pdf

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Rede americana com apelo sexual brasileño

Anúncio de rede de relacionamento(dir), cuja identidade é seio e nádegas!?

Você entraria em uma rede e relacionamentos cuja publicidade recorre nitidamente a apelo sexual velado!? Pois é o que deixa transparecer o portal PerfSpot, no advertising disposto no espaço da home do Yahoo Sport nos EUA! Parece que sport rima bem com spot!
Curiosamente, apesar da publicidade ser norte-americana, disponibilizar fone e ligação internacional gratuita, ao clicar no link abre-se um protocolo para cadastro todo em lingua portuguesa e com uma bandeira brasileira.
Não é necessário muito esforço para perceber uma espécie de preconceito embutido no anúncio, haja vista a mensagem em popup : "Alguém quer conversar consigo" e ao clicar em cancelar isso vai ocorrer. Ou seja, é a negativa para a aceitação!
Jornalisticamente cabem algumas questões aos publicitários: afinal de contas, qual a mensagem que se deseja passar subrepticiamente?: 1) a de que as brasileiras só têm valor mostrando a abundância dos seios e na região do quadril!?; ou 2) os americanos podem ter a certeza de que alí vão encontrar brasileiras popozudas!? Só pela imagem inicial já se percebe o tipo de relacionamento proposto.
Esta averiguação deixa de lado uma reflexão mais séria, cedendo espaço para uma desconfiança clara: publicidade disfarçada! Como os publicitários se sentem ao fazer isso!? Esse tipo de questionamento, ao que tudo indica, e em casos como este não parece compor o rol ético da área de comunicação. E isso, no Yahoo!

Via: Yahoo

domingo, 17 de agosto de 2008

Viewzi, novo buscador na web

Exemplo de interatividade simples, no Viewzi

Uma equipe de especialistas em linguagem de web criou um novo buscador para a rede.
É o Viewzi, que arrebata esteticamente e oferece modos de busca diferenciado em telas visualizáveis.
O mesmo lembra um pouco outro buscador americano, no caso o Ask, 4º lugar no ranquing. No Ask, o internauta-pesquisador pode ter espaço para armazenamento (stuff), enquanto no Viewzi é preciso cadastrar-se. O que os criadores querem é fortalecer a rede de busca privada.
O que parece ser interessante é o modo de busca mais sofisticada previamente selecionada.
O Viewzi utiliza plataforma de busca do Yahoo e do Google. Para melhorar a recepção das imagens é preciso baixar o Flash 9.0, disponível gratuitamente na web, caminho também oferecido pelo buscador.

Via:Gjol

sábado, 16 de agosto de 2008

Jornalista vira alvo na Geórgia



Tem muito jornalista que pensa que esta atividade é meramente posicionar-se e enviar mensagens previamente elaboradas ou mesmo ao vivo. Na realidade —talvez até ingenuamente— muitos pensam que a legislação internacional garante ou preserva a vida destes profissionais.
Covardia no entanto está em um indivíduo, às escuras e armado atirar em seres indefesos, como ocorre no vídeo acima.
O risco sempre esteve implícito na atuação jornalística e no caso de guerra, ao menos o uso de colete deveria ser uma exigência a ser seguida. No vídeo a jornalista não só se expõe em campo aberto, como também não porta vestimenta que minimamente a proteja. É arriscar demais a vida em nome de uma profissão que muitos empresários depreciam quando investigados, mas diariamente lêem este gênero para saber a quantas andam a sociedade.

Via: O Lago