quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Experiências

A experiência de um aluno na profissão

Vendo as dificuldades em ter ou arranjar um estágio no meio de comunicação, ainda mais em uma cidade onde todos se conhecem, e sempre há aquele "QI" (quem indica) básico que acontece, nos meios mais tórridos da mais suja, corrupta, extravagante e ás vezes incoerente e tudo feito por baixo de panos quentes, uma estudante de comunicação social, habilitada em jornalismo, sonhava em ter seu estágio em algum lugar legal para começar a ter sua vida de estudante-trabalhadora-estagiária.

Tudo começou quando Maria Cecília, no ano de 2007 finalmente conseguiu um estágio. Ela ficou muito contente com tudo aquilo. O lugar do estágio era uma emissora de televisão a cabo que se instalou na cidade de Jacareí no mesmo ano. Ela foi uma das primeiras funcionárias da televisão. Viu tudo crescer. O tempo foi passando, mas ela não tinha tanta experiência assim que possam dizer - Nossa, como ela sabe mesmo das coisas. Maria Cecília estava só no segundo ano do curso, estava aprendendo como esse mundo de tanta informação e regras básicas é regido. A cada dia que passava, ela aprendia mais e mais, e isso a entusiasmava a colocar tudo isso em prática, tanto na vida, como no trabalho e principalmente na faculdade. Mas algo a deixava inquieta.

Até que um dia, Maria Cecília, não estava mais conseguindo conciliar trabalhos academicos com o trabalho no estágio. Ela realmente pediu pra sair. A vida de telejornalismo não era o seu foco, muito menos a sua "praia".

Mas a vida nos prega peças.
Agora um acontecido recente. Terça feira, na aula do professor Nivaldo Marangoni, precisava gravar o Tele UMC. Um telejornal feito pelos próprios alunos do 6º período de jornalismo. Maria Cecília já havia feito sua nota, pediu encarecidamente ao professor que não pedisse a ela que fizesse matérias em que era preciso sua imagem. Ela não se sente bem em frente a uma câmera. E ainda por cima, ter que falar, por mais que adore falar. Mas nessa terça feira em expecífico, precisariam de dois alunos para serem os apresentadores do jornal. E quem é que foi apresentar? Justamente Maria Cecília que não gosta de aparecer em frente a câmera. Foi uma experiência sensacional. É claro que houve certos ataques de risos, mãos inquietas mechando na caneta, e um certo coração acelerado e a língua que insistia em enrolar nas palavras mais fáceis do telepropter.

O sonho de Maria Cecília realmente é trabalhar em um grande jornal de São Paulo, ou quem sabe mais pra frente correspondente de algum lugar do exterior. Mas como diz os mais velhos com seus ditados populares, eles sempre dizem " cuspiu pra cima, caiu na testa" e tem aquela também, "nunca diga nunca, você não sabe o dia de amanhã!" Foi mais ou menos isso que aconteceu com Maria Cecília, mas isso não a fez ficar abalada em achar que o telejornalismo é o seu forte. Ela ainda quer um jornal impresso, rádio ou webjornalismo. Para ela, o trabalho tem que ser dínamico, que a faça sempre querer fazer mais e mais. Que a faça sentir realmente REALIZADA!


Um comentário:

webjorsuperacao disse...

::Cecília, vc viu que a vida nos prega peças. Quanto masi fugirmos dos problemas, mas eles se avolumam. São Benedito encavernou-se para não ter contato como mundo cheio de mediocridades, e com isso fundou uma vertente religiosa bastante rigorosa, porque muitos acreditarem nele.
Acredite em vc e creia: somos maiores que os problemas!
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