quarta-feira, 4 de abril de 2012

Palestra “morna” trata da relação Mulher e Mídia

Por Ariane Noronha, Eric Bruno, Giselle Fornazza e Larissa Murata

Cerca de 170 mulheres e menos de 10 homens lotaram o anfiteatro do Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, em Suzano, no debate “Mulher e Mídia”, que aconteceu as 19h30 do dia 22/3. Eram, na maioria, mulheres do curso de pedagogia da Unisuz (Universidade de Suzano), poucos alunos do curso de jornalismo, alguns jornalistas da mídia local e fotógrafos.

No começo do evento aconteceu uma apresentação de ballet e logo em seguida começou a apresentação principal, por meio de Power point. A condutora da palestra foi a jornalista, um tanto quanto atrapalhada, Terezinha Vicente.

Uma palestra morna e sem muitas novidades aos convidados. Dados já ultrapassados e aquilo que todo mundo já está cansado de saber: a rede Globo domina os meios de comunicação.

A palestra, como tinha o foco no tema “Mulher e mídia”, retratou o tempo todo essa relação de forma amena. Na apresentação, foram destacados alguns programas televisivos que remetiam a imagem do ser feminino ao preconceito, de que na mídia a mulher sempre aparece com os mesmos papéis, como responsável por passar, cozinhar, além da submissão à classe masculina.

A palestra, que deveria explorar mais o tema e levar aos espectadores novidades sobre o assunto, não revelou nada a mais do que a sociedade está cansada de saber, de ver, de acompanhar pela mídia, que leva a questão em um tom mais engraçado, descontraído ao público.

No final da palestra houve um debate, no qual a platéia podia fazer perguntas à palestrante. Poucos homens compareceram à palestra e estes apresentaram questionamentos que remetiam ao machismo, como alegar que o ser masculino possui mais força que a mulher, por exemplo. Na ocasião, estes ainda lançaram uma pergunta: Como as mulheres, que comprovadamente são a maioria da população mundial, não conseguem liderar a sociedade? A questão polêmica causou um pequeno tumulto, principalmente entre as mulheres, que reconheceram que estas únicas palavras de um dos homens presentes havia um tom de machismo.

Terezinha defendeu a teoria de que a sociedade ainda era muito machista, e que isso vinha de tempos atrás, do poder da igreja, de batalhas de força física, nas quais sempre a mulher ficava em desvantagem. Hoje em dia mulheres batalham muito por isso e aos poucos conquistam seu espaço.

Outro questionamento foi o fato de que desde cedo a imagem da mulher é usada “sexualmente” na mídia, um “produto” fácil de vender. A palestrante, assim como muitas mulheres presentes, demonstrou indignação ao concordar, que nós mesmos como sociedade induzimos que isso aconteça. Segundo ela, o melhor a se fazer, seria desde cedo mudar este pensamento machista que a sociedade impõe diariamente.

Ao finalizar o debate, a palestrante chegou a conclusão de que muito tem que ser feito pelas mulheres na sociedade e que, se cada um fizer sua parte, as mulheres conseguirão conquistar o mesmo espaço dos homens, afinal, ela acredita se tratarem de forças iguais.








Março Lilás

A palestra “Mulher e Mídia” fez parte do Março Lilás, um projeto que teve como objetivo aprofundar debates sobre questões feministas. O evento realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, em parceria com a Prefeitura de Suzano e entidades sociais, realizou durante todo o mês várias atividades.

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ocorreu a abertura oficial do Março Lilás com o debate sobre o papel do sistema de saúde no combate à violência contra a mulher.

Para encerrar o mês de eventos foi realizada a Marcha Lilás, que percorreu ruas centrais da cidade para chamar a atenção da população sobre o tema.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Webjornalismo portando mobilidade total

Neste universo midiático da terceira geração, permeado pelo tal mundo “globalizado”, encontram-se no mercado novas tecnologias para a execução de tarefas diversas como as de jornalistas, aqui, quero falar sobre a mobilidade e a portabilidade de uma das mais incríveis ferramentas de trabalho que o jornalista moderno poderá e deverá se familiarizar, o iPhone4.
Sim, é apenas sobre o aparelho da Apple de quarta geração que se encontra em foco neste texto, e explico o porque disto, pelo simples fato de o aparelho ter sido concebido com a câmera frontal (além da câmera primária que tem sido usada nos mais variados trabalhos) o que permite controle sobre o enquadramento do repórter no vídeo a ser produzido para qualquer que seja a reportagem, isso já é feito por um dos tabloides mais conhecidos do mundo, o NY Times.
Inovação do iPhone4, câmera frontal.
Não é esse o único recurso que faz do iPhone4 a mais perfeita ferramenta do repórter da nova década do milênio, os editores de texto, os mais diversos aplicativos para gravação de voz e de edição gráfica para fotos e vídeos também são recursos amplamente aproveitáveis pelo profissional que se dispõe a desbravar as inúmeras utilidades da plataforma iOS4.
Para web jornalismo, o aparelho é simplesmente perfeito, com fácil acesso às principais redes sócias e com conexão rápida e de qualidade à internet, o usuário fica sempre em contato direto com sua matriz editorial ou com quem quer que seja, podendo enviar imediatamente qualquer tipo de arquivo do seu interesse.
Portanto se a sua veia jornalística é de desafios imediatistas, você já sabe qual será a sua ferramenta de trabalho, o iPhone4.

Ambientes virtuais de parlamentares

Mídias virtuais contemplam os trabalhos legislativos

Vimos respectivamente em todo território nacional e internacional, a necessidade das autoridades públicas (Legislativo, executivo e judiciário) divulgarem e estabelecerem uma relação de dinamismo e reciprocidade entre eles e os que desejam acompanhar de forma significativa ou não o trabalho legislativo. O uso de ferramentas digitais, atualmente só cresce e está sendo imprescindível para todos, tanto a fins de prestação de serviço quanto para esclarecimentos posteriores.
Desde ponto máximo deste tema, que foram as eleições para a presidência dos Estados Unidos (onde
Barack Obama foi eleito), até as nacionais, (onde a Atual presidente Dilma fez uso considerável das ferramentas digitais, com ênfase no twitter) políticos brasileiros estão fazendo uso contínuo dessas mídias. Segundo a consultoria Bites (consultoria de planejamento em redes sociais) O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) lidera a lista de senadores com mais fluência na rede, são mais de 100 mil seguidores, dentre eles, personalidades como Marcelo Tas e até mesmo o presidente dos EUA Barack Obama.
Tal uso de mídias sociais equivale a um vasto leque de possibilidades de acesso e
disseminação das ações que serão atribuídas perante cada propósito realizado por cada parlamentar, diante disso, ainda seguem na lista de mídias digitais bastante usadas o facebook, além do uso de várias plataformas free, como blogs e até mesmo os tradicionais sites.
Seguindo essa linha, um dos destaques dessa plataforma free é o blog do senador
Alvaro Dias, (que é um dos mais visitados do senado, são cerca de 180 visitas por dia). Alvaro se diz satisfeito com o resultado obtido e esclarece que no ambiente existe um espaço de diálogo com o leitor (eleitor), onde ele pode indagar, argumentar e reivindicar os problemas e situações ocorridas pertinentes às atividades legislativas.
Em suma, todas essas ferramentas darão início a uma nova era, que por sinal, irá
democratizar sempre mais todos os trabalhos prestados a todos que são propostos. Mídias digitais, num futuro bem próximo, irão ser o ponto de partida para o conhecimento e levantamento de informações que qualquer candidato, a ponto de se tornarem padrão na sociedade e sempre visando o povo local, que sendo pertinente ao assunto, só será beneficiado com as informações necessitadas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Um final quase perfeito

Divulgação

Por Fernanda Santos






Final de maio, dois dias de palestras, três diferentes temas que conversaram entre si, troca de informações e a possibilidade de descobrir novas oportunidades dentro da comunicação. Tudo isso foi o que o Intercap 2011, proporcionou aos alunos de Comunicação Social da Universidade de Mogi das Cruzes.



Alex Moletta, Pedro Ekman e Gabriel Gianordoli foram mais do que palestrantes, eles conseguiram trocar experiências por um público faminto de informações e descobertas, nos dois dias de evento. O videocast também só acrescentou a vida profissional dos aspirantes a jornalistas e publicitários, foi a oportunidade de conhecer uma ex-aluna da universidade, Gisele Hirata, que conseguiu se inserir muito bem no mercado de trabalho, além de ter informações de como funciona a mídia local, com Salatiel Moraes da TV Mogi News, tudo isso intermediado pelo professor Haisem Abaki.



Apesar do evento ter sido uma experiência importante para os alunos ficaram dúvidas e perguntas sem respostas entre os principais interessados. Dúvidas como a escolhas dos dias, o local, a inscrição online para palestras e videocast, além da não premiação do melhor banner do 5º semestre de Publicidade e Propaganda.



Que a escolha do local foi devido ao menor número de alunos participantes, já que jornalismo só possui duas turmas, e publicidade é a maioria, isso é compreensível. Mas, em relação a premiação que não aconteceu, é um fato lastimável. Como não premiar alunos que saíram da sua casa em plena manhã de um sábado chuvoso, (sem nunca ter tido aula nesse dia) para prestigiar uma palestra, e conhecer o ganhador de um banner que exige muita critiavidade dos alunos...?!



O Intercap é um evento que é relevante para nós, os alunos. Mas, que em 2011 conseguiu nos deixar com a incerteza de ter sido um evento "perfeito". Espero que nos próximos anos os alunos saibam aproveitar melhor a oportunidade que é oferecida pelo CAP, e a organização não peque em nada.









terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma visão especial








Foto:Divulgação


Larissa Murata


E acabou o Intercap 2011. Dois dias de palestras, tudo sobre comunicação. No primeiro dia, Pedro Ekman e Alex Moletta explicaram um pouco sobre curta-metragem e como ser produtor do programa “A Liga”. No segundo dia, o meio desajeitado Gabriel Gianordoli contou, através de uma ótima apresentação de slides, como é a vida de um infografista da revista Superinteressante. E ainda, mais tarde, os alunos puderam conferir uma oficina de videocast com a ex aluna Gisele Hirata, que hoje trabalha na revista Mundo estranho, o professor e radialista Haisen Abaki e o jornalista da TV Mogi News Salatiel Moraes.

As escolhas das palestras foram ótimas. Os alunos gostaram, os professores também. Porém, a escolha dos dias foi péssima. Sexta e sábado. Quem, que não tem aulas aos sábados (como é o caso dos alunos de comunicação), gosta de acordar 8h da manhã para assistir uma palestra? Pude perceber que poucas pessoas. E algumas que foram, não foram porque queriam estar lá, e sim, porque precisavam estar.

Os alunos preencheram o Centro Cultural da UMC. Muito mais alunos de Publicidade e Propaganda do que os de Jornalismo, afinal, atualmente, só há o 3º e o 4º ano do curso. O 3º ano estava em peso, precisavam fazer a cobertura do evento pra esse blog. Foi possível ver a movimentação das fotógrafas, o pessoal com os notebooks enchendo o twitter e o facebook de atualizações e os demais com seus caderninhos anotando as principais partes das palestras para poderem fazer seus textos.

A Publicidade estava muito bem representada. Vários alunos ocuparam bem mais que a metade do auditório e até o chão dele. Alguns ficaram responsáveis pela lista de presença. Ainda sofreram no final, quando tiveram a triste notícia que a coordenadora Cristina Schmdit não tinha a informação de quem havia ganhado o prêmio de melhor banner do 3º ano.

Essa parte do banner é um assunto a parte. Afinal, todos os grupos tiveram que fazer um banner para expor no centro de convivência da universidade. E no sábado houve uma “premiação” ao melhor de cada sala. Porém, premiação sem prêmio. Foram premiados com palmas da platéia.

Enfim, o Intercap é um tipo de evento importante para o curso de comunicação social. É quando os alunos podem interagir e conhecer profissionais de outras áreas. Vamos torcer para, cada ano que passar, as escolhas serem cada vez melhores e que os alunos saibam aproveitar cada vez mais a oportunidade.

Intercâmbio e novas linguagens

Com palestras sobre temas atuais e relacionados a área de Comunicação, a 11 ª edição do Intercap movimentou o cenário acadêmico no último final de semana

Foto: Thamirys Marques













Cristina Schmidt agradece aos alunos pela participação


Angélica Ribeiro

Essa foi a 11ª edição do Intercap que faz parte o projeto CAP - Curso Articulado por Projetos do Curso de Comunicação Social. O Intercap tem como objetivo promover um intercâmbio entre os alunos de comunicação, os alunos de outros cursos da Universidade e convidados que falam de temas atuais relacionados a área. Através da exposição de benners (pôsters) os alunos de Comunicação Social - Jornalismo e Publicidade e Propaganda demonstram para toda a Universidade seus projetos e mostram as ideias de produtos para o próximo semestre.

O CAP é constituido de dois momentos: no primeiro semestre o Intercap e no segundo semestre o BALCAP - Balanço do Curso Articulado por Projetos. Nesse segundo momento, os alunos de Comunicação falam sobre seus projetos e mostram os resultados obtidos durante a pesquisa. Após a apresentação dos produtos há uma premiação onde os melheres projetos são contemplados.

A gestora do curso, professora Cristina Schmidt, explicou que esse ano o Intercap foi no Centro Cultural pois o número de aluno é menor, tendo em vista que não abriram novas turmas de jornalismo. As palestras aconteceram no auditório do Centro Cultural, nos dias 27 e 28. Foram mais de 100 alunos inscritos nos dois dias do evento porém, o auditório que tem capacidade para 200 pessoas, ficou lotado e teve até alunos sentados no chão.

O evento deste ano abordou o tema Comunicação por conteúdo: novas linguagens e multiplataformas.

Durante o evento, alunos do 3º ano de Jornalismo fizeram a cobertura para o blog webjor superação, para as redes sociais: facebook e twitter, TV UMC, irão fazer um programa de rádio e matérias para o jornal laboratório PáginaUM.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Debate sobre videocast e outras mídias digitais encerra o Intercap 2011

Foto: Renata Sousa










Gisele Hirata, Haisem Abaki e Salatiel Moraes na última programação do Intercap 2011


Felipe Figueira

No último dia do Intercap 2011 na UMC, houve debate sobre videocast e mídias pela web, mediado pelo professor Fábio Inoue, que teve como convidados o também professor e radialista Haisem Abaki, o diretor de marketing do Mogi News Salatiel Moraes, e a premiada jornalista e ex estudante de jornalismo da UMC, Giselle Hirata.

Para participar os alunos se inscreveram no site da universidade e preencheram as 30 vagas disponíveis.

O debate começou com Haisem falando sobre o hábito de se ouvir música em rádio, mp3, CDs e plataformas digitais. Há 25 anos no jornalismo, Abaki disse que sente uma grande diferença nas mídias de hoje: “os veículos de comunicação precisam se adaptar ao meio digital, ou estarão fora do mercado em breve. Todos os meios de comunicação tem que ser multiplataformas”.

Outro assunto abordado foi o podcast, que é o rádio na internet, Salatiel Moraes enfatizou: “a internet tem levado o público jovem para o consumo das mídias em massa. Coisa que não acontecia com os jornais, antigamente”. Haisem Abaki complementa: “o podcast resgatou a humanização da rádio, coisa que havia desaparecido há tempos”. Giselle Hirata opinou sobre a abrangência que a web proporciona em relação ao jornal impresso e a revista: “o conteúdo é limitado pelas características físicas de um jornal ou revista. Pela web, o extra é sempre entregue ao leitor”.

Nas considerações finais, os três convidados concordaram que as mídias digitais são importantíssimas para que a informação sempre chegue com mais rapidez e qualidade e que o profissional de comunicação não pode se prender em apenas um único formato para que a abrangência das notícias seja mais ampla.