quarta-feira, 30 de julho de 2008

Dá para confiar na Wikipedia!?

Print Screen da tela Wikipedia com a sabotagem no texto da Revolução Francesa


Muitos criticam a ainda maior enciclopédia colaborativa que é o Wikipedia, considerada um fenômeno da web2.0, na medida em que associa exemplarmente a interatividade, a liberdade em termos de colaboração e um constante e —poder-se-ia dizer— infindável crescimento.

Muitos utilizam esta enciclopédia para citação, e outros a descredenciam, por vezes afirmando ser difícil acreditar em um espaço no qual uma criança pode inserir conteúdo.
Ideologias, concordâncias e discordâncias à parte, há que se comprovar.
Ora, em uma pesquisa breve para saber sobre a Revolução francesa, vejam a intrusão encontrada no conteúdo, que está na foto acima e em destaque abaixo:
A sociedade francesa do século XVIII mantinha a divisão em três mudas ou Estamentos típica do novo Regime – Clero ou Primeiro Estado, Nobreza ou puta, e Povo ou 10º Estado – cada qual regendo-se por leis próprias (privilégios), com um Rei absoluto (ou seja, um Rei que detinha um poder supremo independente) no topo da hierarquia dos Estados. O Rei fora antes de tudo o obreiro da unidade nacional(seu cu no meu pal através do seu poder o homossexualismo envelhezceu independente das Ordens, significando que era ele quem tinha a última palavra sobre a justiça, a economia, a diplomacia, a paz e a guerra, e quem se lhe opusesse teria como destino a prisão da Bastilha. A França sofrera uma evolução assinalável nos últimos anos: não havia censura, a tortura fora proibida em 1788, e a representação do Terceiro Estado nos Estados Gerais acabava de ser duplicada para contrariar a Nobreza e o Clero que não queriam uma reforma dos impostos. Em 14 de Julho de 1789, quando a Bastilha foi tomada pelos revolucionários, albergava sete prisioneiros.
Pode parecer bobagem, mas realmente essa questão merece atenção, haja vista estar em alta credibilidade a concepção de redes e a livre iniciativa do internauta. Dá para confiar na boa vontade das pessoas!? Dá para não ter um filtro por meio de editores especializados!? Será que os estudantes e os professores de jornalismo podem usar isso como exemplo de mal uso!? Ou isso seria um mero mal humor ou algum desatino de alguém temporariamente mal intencionado!?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Professor da UMC, Sérsi Bardari discute reforma ortográfica




O professor do curso de jornalismo da UMC, Sérsi Barbari, apontou em recente entrevista ao site do jornal Folha de São Paulo, os problemas que a reforma ortográfica causará. Pois no dia 16 de maio, Portugal aprovou um acordo que unifica a forma de como a língua portuguesa é falada em países lusófonos, ou seja, que falam português. Para o professor, isso causará problemas econômicos. "O fenômeno não é recente. Se reportarmo-nos ao passado, descobriremos no Renascimento europeu o ponto de partida de um processo que conduziu à produção de dicionários e gramáticas de praticamente todas as línguas do mundo na base da tradição greco-latina. Esse processo mudou profundamente o modo de comunicação humana e deu ao Ocidente um meio de conhecimento e dominação sobre as demais culturas" disse. De acordo com Bardari, o novo sistema de normas para a escrita coloca em jogo interesses políticos – econômicos e ideológicos. Além disso, a língua é um sistema que muda as normatizações impostas, pois o modo de falar e escrever continuarão transformando-se de maneira diferente em cada país, e em cada local. Para finalizar, o professor destaca que a reforma causará problemas econômicos, bem que a mobilização de verbas para revisão e para a reedição de importantes obras de referencia, como os dicionários. "Creio, portanto, que esse dinheiro seria mais bem empregado no aprimoramento das técnicas de produção de alimentos, uma vez que, comprovadamente, é de comida que a humanidade cada vez mais precisa", concluiu.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Textos free do 5º Sopcom


Capa da publicação do 5º Sopcom

Já está disponível os textos resultantes do 5º Sopcom, congresso de produção científica da área comunicacional, realizado em Portugal, pela Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Há expressiva produção brasileira e valeria a pena estudantes e professores atentarem para o que foi tratado e apresentado nos papers.

Para facilitar o acesso, segue o link de toda a produção nas áreas de Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade, Economia da Comunicação, Semiótica, entre outras, algo bastante parecido com o que é organizado pela Intercom, da Sociedade Brasileira das Ciências da Comunicação. Aliás, dizem no meio acadêmico, que a Sopcom surgiu para realizar uma espécie de concorrência à Intercom.

Para os que estão neste blog, o acesso pode ser feito no menú lateral, na categoria
Biblioteca free. vejam abaixo os temas e pdfs disponíveis na área de jornalismo:

SESSÃO 3 - JORNALISMO

Jornalismo para quê e para quem? A reinvenção da área em um cenário tecnológico PDF
Mágda Rodrigues da Cunha 357-366
Jornalismo digital em ambientes dinâmicos Propriedades, rupturas e potencialidades do Modelo JDBD PDF
Suzana Barbosa 367-383
Uma proposta metodológica para analisar o aproveitamento das potencialidades ciberjornalísticas da Internet PDF
Fernando Zamith 384-400
A diversificação das mediações sociais no jornalismo colaborativo: análise comparativa dos websites OhMyNews International e Overmundo PDF
Gabriela Jardim 401-413
Construções identitárias dos jornalistas: uma análise comparada entre Brasil e Portugal PDF
Lidia Marôpo 414-427
O Percurso Profissional dos Licenciados em Jornalismo num Contexto de Mudança: o caso da Universidade do Minho PDF
Sandra Marinho 428-440
Ensino e pesquisa do livro-reportagem na Universidade Federal do Paraná – a preocupação com questões sociais PDF
Luiz Paulo Maia 441-449
O poder dos meios – Análise das condições de produção jornalística em dois diários regionais PDF
Luísa Teresa Ribeiro 450-464
A morte dun modelo de xornalismo PDF
Marcos Sebastián Pérez Pena 465-473
Reposicionamento do jornalismo impresso PDF
Hália Costa Santos 474-488
Crianças e jovens em noticiários de horário nobre. Um estudo exploratório de noticiários televisivos emitidos em 2005 PDF
Cristina Ponte, Bruna Afonso, Raquel Pacheco 489-501
O tratamento da prostitución nos medios de comunicación PDF
Ana Belén Puñal Rama 502-512
Ser ou não ser… Europa: a questão dos enquadramentos na cobertura dos referendos à Constituição Europeia PDF
Ana Isabel Martins 513-525
Análise da relação entre discurso jornalístico, o conhecimento e a política PDF
João Carlos Correia 526-536
Sujeito: jornalista PDF
Maria Luiza Franco Busse 537-545
O Outro Lado da Entrevista: sinais e verdades que o jornalista não vê PDF
Marianne Cabral Baggio, Rosângela Stringari 546-559
Reportagem fotográfica e liberdade na construção narrativa: diálogos possíveis PDF
Maria Zaclis Veiga Ferreira 560-575
O papel do design de notícias no discurso jornalístico do século XXI PDF
Eduardo Nunes Freire 576-588
Nos bastidores do óbvio: A capa de Newsmagazine como Dispositivo de Comunicação PDF
Carla Rodrigues Cardoso 589-601
As cartas dos leitores no Público e no Diário de Notícias PDF
Marisa Torres da Silva 602-613
Jornalismo Público: possibilidades e limites de atuação em uma rádio educativa PDF
Tacyana Arce 614-625
Civic journalism no Brasil: a construção de um plano de referência para um jornalismo público PDF
Márcio Ronaldo Santos Fernandes 626-641
O papel do planejamento de cobertura na produção da notícia PDF
Cicélia Pincer Batista 642-650

@_@♫
► ◄

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Imagens que mentem

Foto adulterada, em que poça d'água virou rio de sangue.
Para complementar o post abaixo e reforçar o quanto é necessária atenção e ética para lidar com a informação, a Suíça apresenta, através de uma exposição, um exemplo histórico de como uma informação adicional ou manipulada pode alterar totalmente o sentido de qualquer texto.

A exposição "Imagens que Mentem" apresenta mais 300 fotografias dos últimos cem anos que passaram por processos de manipulação de imagem para transmitirem idéias distorcidas sobre os fatos. Além de um apanhado de imagens televisivas que também não ficam atrás dos meios impressos.

As imagens mais famosas são a do líder comunista Lênin, que teve seus companheiros Trotsky e Kamenev removidos de uma fotografia em que o líder bolchevique discursava e uma cena com dois soldados estadunidenses e um iraquiano - que na montagem (um simples corte na foto) transmitia a falsa idéia de que o iraquiano tinha uma arma apontada na cabeça.

Tudo originário do velho discurso da imparcialidade jornalística onde a informação veiculada é sempre tida como verdade.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Jornalismo X Especulações

corrida para "sair" à frente. Sensacionalismo ou Especulação?





Recentemente jornais publicaram que sangue jorrava do chão em uma casa na cidade de Jundiaí. À frente da residência foi tomada por curiosos e por jornalistas de sites, revistas, rádios, impressos e TVs. O casal que fazia tal afirmação não quis gravar entrevista, mas afirmava que do chão saia sangue. Leia o que dizia O Globo on line “Um fenômeno estranho ocorre em uma casa no Jardim Bizarro, em Jundiaí...” Palavras como jorravam, jatos de sangue, espirrava na parede foram citadas nas matérias. Mas nenhum repórter entrou na casa para ver de perto.
A Análise apontou que se tratava de sangue humano. O caso a partir daí repercutiu ainda mais, afinal se tratava de um fenômeno.
Cabe aqui uma reflexão. A importância de investigar as pautas e as fontes antes de publicar a matéria. Simplesmente ridículo. Hoje, no site G1, uma matéria aponta que o sangue encontrado na casa do casal é procedente do rompimento de uma variz da aposentada, ou seja, o sangue que a dona da casa disse ter visto "jorrar" do chão do banheiro, saia de sua própria perna. Há que se considerar a idade do casal,porém o que poderia ser, se não o que constatou as investigações? Um extraterrestre, manifestação divina, fantasmas A verdade é que, mais uma vez nos deparamos com o que parece reger os meios de comunicação de massa: a audiência e/ou a vendagem de jornais e consequentemente o faturamento.Vale lembrar que "Quem conta um conto aumenta um ponto", ditado que não deve ser considerado por nós jornalistas. Nesse caso os repórteres ouviram os vizinhos, mas não entraram na casa, não viram o fato, foram levados pelo "diz que me diz", por fontes nada confiáveis,diga-se de passagem. Talvez fosse mais prudente agir como São Tomé (Ver para Crer). Sabemos, é difícil, mas trabalhar com possíveis fenômeno,sem ter foto ou imagem, isso não passa de apenas especulações e sensacionalismo.