segunda-feira, 31 de março de 2008

Os blogueiros também são jornalistas?

Bloggers são tratados como profissionais de comunicação

Com o número crescente de blogueiros e a alta influência na formação de opinião pública, as empresas têm voltado os olhos para essa nova profissão. Muitas vezes a relação que as instituições buscam ter com eles é semelhante a que se tem com os jornalistas. Pesquisa feita nos Estados Unidos ajuda a compreender essa relação.

Os dados revelados apontam como é importante lidar com blogueiros de maneira profissional. Uma vez por dia, ao mínimo, 42% dos bloggers recebem releases. Em parte do estudo
foi apontado que 32% dos blogueiros acreditam que devem ser tratados como jornalistas e para 36% o tratamento não faz diferença.

Para 58% dos profissionais de relações públicas, os blogueiros não são jornalistas, porém entendem que a abordagem feita aos bloggers deve ser igual a que é feita a um jornalista.

Além dos jornalistas-cidadãos, também existem os blogueiros querendo entrar na profissão. Os profissionais de comunicação devem dar atenção a essa pesquisa.

Globo vai ter programação para celular

Emissora não perde tempo e vai além

A Rede Globo de Televisão vai produzir, até o final do ano, conteúdo para telefones celulares, segundo informação veiculada na edição de quinta-feira, 27 de março, na Folha Ilustrada.

O diretor-geral da Globo, Octavio Florisbal, acredita que a emissora precisa produzir conteúdo específico o mais rápido possível, pois de acordo com a pesquisa, 80% do público estaria disposto a comprar celulares receptores de TV. Florisbal aposta em conteúdo de curta duração, porque o telespectador não vai ficar olhando para o aparelho por muito tempo.

O objetivo é fazer programas destinados às pessoas que estão no trânsito, por exemplo, e nos intervalos da programação convencional. Seriam boletins noticiosos e pílulas de programação entre a Sessão da tarde e a novela das seis, horário em que os trabalhadores estão voltando para casa.

Com certeza uma idéia interessante para levar mais informações e entretenimento ao público e fugir um pouco do padrão das rádios jornalísticas.

Estágio no Jornalismo é proibido por lei


Há trinta anos o estágio no jornalismo tem sido expressamente proibido por lei. Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ- essa proibição começou no ano de 1978 e continua até os dias de hoje. Para os estudantes o estágio tem sido um complemento para o curso de jornalismo que de certa forma não tem preparado o profissional no padrão que as empresas exigem para a contratação desse futuro jornalista.
Muitas empresas acabam mantendo estes estudantes muitas vezes com péssimas remunerações e não oficializado, fazendo com que esse universitário não possa comprovar a experiência profissional. O estágio tem sido para os profissionais da área um grande problema, pois o espaço que tinham estão tomados por estudantes.
Por outro lado, para os alunos formados encontrar uma vaga no mercado de trabalho tem sido complicado se não tiver experiência , pois será classificado como não apto para o trabalho em determinadas empresas ou cargos. Aí fica a questão quanto ao que fazer se proibir, regularizar ou mudar para que haja espaço para todos?
Os avanços tecnológicos estão aí ampliando o mercado de trabalho na área jornalística, crescendo a cada dia exigindo mais profissionais e especializações mostrando que muita coisa irá mudar, cabe aos profissionais se adptar a essas mudanças.

domingo, 30 de março de 2008

O Vale-tudo pela Audiência

A disputa das emissoras pela audiência leva à excessos jornalísticos e escassêz de conteúdo

Observando os programas jornalísticos de fim de tarde, nota-se uma briga ferrenha por audiência, e isso não é de hoje. Por conta disso, cada jornal busca sensibilizar o telespectador, prender sua atenção, mesmo que para isso precise apelar para imagens que beiram o sensacionalismo.

Dentro deste contexto, surgem algumas perguntas:
Quais são os critérios na seleção do quê vai ao ar nos programas jornalísticos? É preciso chocar o público para chamar a atenção? Mostrar cadáveres, tiroteios, acidentes e outras tragédias num horário em que as famílias se reúnem para assistir TV, ou seja, após as 18 horas? Uma verdadeira luta sem regras, em que todos saem perdendo, principalmente o público.

Há quem defenda o sentido de, jornalisticamente, “mostrar a vida como ela é”; mas quem disse que mesmo nos grandes centros só há tiros, acidentes e mortes? Há muitas pautas interessantes mas que não são valorizadas. Por que um assassinato na periferia merece maior destaque que um homem que faz de sua casa uma biblioteca pública para as crianças da mesma comunidade? “Você é o que você consome”, sintetiza o dito popular. E depois ainda reclamam do crescimento da violência.

É preciso rever as prioridades, há uma inversão de valores entre o quê é bom e o que é melhor [em termos de audiência] para ser veiculado. Quem sabe assim poderemos, ao menos, sentar para o jantar comentando as principais manchetes da noite.

Jornalismo Segmentado

O jornalismo de massa, impessoal e generalista perde sua hegemonia.
A web está se tornando um usual suporte para o jonalismo segmentado/especializado.
Tipo de jornalismo presente em revistas, é cada vez mais comum o surgimento de sites jornalísticos para públicos mais restritos, com interesses específicos.
Com a enorme quantidade de informação disposta na rede, desproporcional à nossa capacidade de absorção, os sites de jornalismo segmentado são uma saída para ir direto ao assunto que nos interessa. Como um filtro de carga de informação. Outra vantagem de acessar noticiários segmentados, é que esses podem ir além do fato e abordarem o assunto de forma mais profunda e com maior propriedade.
Segundo o professor Frederico Tavares, da Faculdade de Pitágoras – MG, “O jornalismo trabalha com a factualidade, e seu objetivo é de a notícia ser publicada o quanto antes. Já o jornalismo especializado prefere apurar os fatos, com um tempo maior de investigação e produção, para então ser publicado para um determinado publico alvo”.

Não há dúvidas de que jornalistas blogueiros são os maiores adeptos dessa tendência, pois escrevem para um público relativamente pequeno e com interesses específicos. Muitos desses jornalistas até conhecem seu público por nome, graças à interatividade e retorno que os blogs propiciam. A linguagem utilizada ainda pode ser mais leve e coloquial (caracteristica das matérias de revista) e menos impessoal, lembrando até o estilo do new jornalism.

Alguns exemplos são o Jornal do blogueiro, tratando sobre blogs de jornalistas do mundo todo, o divertido Com Limão, que mantém o leitor informado sobre novidades tecnológicas e design, ou até mesmo esse blog, que trata de assuntos relacionados ao próprio jornalismo como discussão. A lista é infinita, cada dia surgem novos blogs e sites de jornalismo segmentado.


Fontes:
UNOESC
Coletiva.net

Formando opiniões e cidadãos

O jornalista pode ajudar a formar cidadãos se saber usar o poder que a mídia oferece


A imprensa exerce enorme influência perante a sociedade, tanto que é chamada de "o quarto poder". Sendo assim, o papel do jornalista acaba tomando grandes proporções, já que suas palavras são ouvidas por milhões de pessoas. Pessoas essas que assimilam o que vêem na mídia, e acabam tomando aquilo como verdade, aplicando essa verdade em suas vidas.
Diante desse quadro, o jornalista tem que usar de forma positiva o poder que possui. Cabe a ele, além de informar, abrir os olhos da população para determinados acontecimentos, fazer as pessoas pensarem, questionarem. Não fazer como muitos profissionais e muitas empresas, que usam o grande alcance da mídia para criar fatos, passar verdades que não são reais para atender a seus próprios interesses ou de terceiros. Um fato que gera polêmica até hoje é o debate editado pela Rede Globo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, candidatos a presidência em 1989. Para muitas pessoas, o debate foi editado de uma forma para favorecer Collor.
A grade de programação da tv aberta é outro a ponto a ser discutido. A grande maioria dos programas (principalmente os do horário nobre) são feitos simplesmente para entreterem o público. Não fazem as pessoas pensarem, não acrescentam nada para suas vidas, não enriquecem suas culturas. Isso gera alienação, gera conformismo. E os bons programas, os educativos e com conteúdo, ficam escondidos na grade das emissoras, em horários absurdos.
É preciso parar de tratar a notícia simplesmente como um produto. Sim, vivemos num sistema capitalista, onde a briga por mais ibope é selvagem. Mas, mesmo assim, não se pode distorcer um fato com a intenção de deixa-lo mais "atraente" para ganhar mais audiência ou leitores. Por exemplo, é comum no jornalismo o famoso "sensacionalismo", pegar um fato trágico e deixa-lo mais trágico ainda, explorar o drama de outra pessoa, transformar uma tragédia em show para garantir uns pontos a mais no IBOPE. Isso aumenta a audiência, mas não é certo, tem que haver um limite, tem que haver bom senso.
O jornalista também ajuda a formar cidadãos. Por isso seu trabalho deve ser feito com a maior imparcialidade e ética possível. Para mostrar a população todos os lados e versões de um fato, abrir seus olhos. Levar até as pessoas algo com conteúdo, para que elas possam aplicar em suas vidas, em seus bairros. Desse modo, o jornalista cumpre seu papel, e o poder da mídia é usado da maneira correta.

Jornalísta online


Para algumas pessoas que gostam de navegar na Internet, o jornalismo online pode ser a melhor opção quando se quer trabalhar na área, mas muitas vezes as pessoas confundem o prazer que se tem de fazer suas pesquisas na Internet com o trabalho na Web, e acabam vendo que as coisas são bem diferentes e a Internet passa a ser um estorvo.
A jornada maluca da Internet pode levar qualquer pessoa mais apaixonada por isso a loucura, atualizar sites a toda hora, sempre ter que dar a matéria antes de todos, em primeiro lugar, sem falar nos profissionais da área que estão em falta, mas da área mesmo, o que se vê e muito por aí são pessoas que escrevem textos para veículos impressos e acabam sendo colocados na Web, quando pior, os textos são pegos dos próprios jornais impressos, com falta dos profissionais, o trabalho acaba se sobrecarregando.
Para as pessoas que possuem maior versatilidade o jornalismo online é uma interessante possibilidade de realizar textos, a sua maneira de interpretação deve ser mais expandida, sabendo chegar aos leitores de um jeito que não torne a leitura cansativa, sua ferramenta de trabalho mais importante deve ser a criatividade, sempre estar disposto a fazer atualizações.

O mito da imparcialidade jornalística


“Escrever de forma isenta, sem adjetivos, buscando retratar os fatos da forma mais aproximada da realidade”. Essa bem que poderia ser a frase estampada em local de destaque de qualquer redação que preze pela “imparcialidade”.
A busca pela imparcialidade no jornalismo se assemelha a uma corrida sem linha de chegada em que os participantes insistem em vencer. O jornalista, ser humano que é, não está livre de preconceitos, valores morais e éticos que o levam a ter suas preferências sobre todos os assuntos tratados pelas editorias. No entanto, qualquer resquício de parcialidade que reste sobre seu texto, é tratado como crime pela sociedade e pelos próprios colegas. Uma situação paradoxal que é enfrentada todos os dias pelos profissionais da área. E assim, a imparcialidade virou mito, objetivo de todo jornalista que se preze, mesmo sabendo que ela não pode ser alcançada.
É provável que boa parte dos jornalistas, ao reler uma matéria, deve ter se perguntado porquê ouvir determinada fonte e não a outra ou porque escolher uma frase e não outra. A simples escolha de determinada fonte, em detrimento de outras possíveis, já representa um sinal claro de parcialidade, ainda que inconsciente. É por isso que a profissão de jornalista deve ser acompanhada do maior grau possível de prudência, conhecimento e autocontrole. Isenção e senso crítico são aliados indispensáveis ao jornalista, na busca por cruzar essa linha de chegada que não existe.

Clichê Rockn Roll amor ou ódio à mídia?


Será que santissima trindade sexo, drogas & rock'roll gosta da mídia?
Tenho lá minhas dúvidas, da revolta punk as bandas de pop-rock sempre existiu esta ambiguidade entre os meios como revolta ou autopromoção.

A MTV (music and television) estreiou em 1 de agosto de 1981, no Estados Unidos,o mais o curioso é o clip e estréia tinha relação com a mídia, Video Killer the Radio Star (the bugles) reclamava que a tv tinha acabado com rádio, outra banda que ficou famosa explorando esta vertente foi a banda inglesa Dire Straits com a música Money for Nothing, na qual contestava o consumismo vendido pela mídia ao mesmo tempo dizia que o legal era tocar guitarra na MTV.

Nos anos 90 a banda irlandesa U2, usou muito bem este conceito gravando um disco intitulado de ZooTv (tv zoológico) no qual as letras falavam do mito de tecnologia e os excessos da mídia em nosso cotidiano,esse disco rendeu uma turnê mundial com o nome de Zooropa.

Neste fase o vocalista Bono Vox encenava um personagem chamado McPhisto, que era uma espécie de demônio que simulava cenas de sexo com uma câmera de tv e usava um controle remoto mudando os canais cuja programações era várias emissoras internacionais, que eram exibidos em um telão gigantesco atrás do palco.

Na verdade o U2 quis fazer uma brincadeira, uma metáfora ao controle do mundo.

No Brasil algumas bandas também exploraram este clichê como, por exemplo, os titãs com a musica televisão:

Trechos da música:

"A televisão me deixou burro muito burro demais
agora todas coisas que eu vejo me parecem iguais"

"O Cridê fala pra mãe que tudo que antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez criatura"

Poderia citar milhares de canções que "metem" o "pau" na tv, mas meu próximo passo será esperar alguma banda que escreva letras que xinguem o rádio, internet ou a TV digital.
Mas qual será a próxima mídia e quem será a próxima banda que irá cuspir no prato que comeu?

sexta-feira, 28 de março de 2008

Marketing Viral no rumo do Jornalismo

Funcionamento do Marketing/Propaganda viral


Na internet conhecemos como marketing viral, toda a propaganda que tem como objetivo virar uma epidemia. A cada dia que passa, nota-se cada vez mais os blogs, sites, portais que publicam matérias pagas, os conhecidos marketings virais. Juntando o útil ao agradável, percebe-se que o jornalismo tem tomado um rumo contrario ao aquele que ele tem de fato: o de utilidade pública.

O marketing viral é uma forma utilizada por diversas empresas para tornar mais conhecida uma marca, tendo como nicho inicial as redes sociais. A idéia é fazer com que peças sejam reproduzidas como uma "epidemia". O site Futepoca mostra bem o que está acontecendo, onde a empresa Nike procura o site, para além de divulgar o jogador, ele procura o portal para divulgar a marca e propor uma parceria, porém exige algumas coisas para que fosse realmente firmado o acordo. No site da Nike percebe-se mais facilmente o marketing viral, ou seja, a Nike tenta fazer que o internauta depois de assistir passe para frente a marca fazendo assim, uma corrente de futuros clientes.

O fato não termina por aí, acontece que trabalhando nessa vertente os jornalistas estarão acabando com a imparcialidade, forçando que seus leitores “engolirem” um produto que não acrescentará em nada em seu conhecimento.

Relativamente tem-se que analisar o fato, o internauta tem o direito de receber uma matéria no minimamente imparcial, mas deve-se concordar que sem os patrocinadores, o meio de comunicação não sobrevive. Sabe-se que acima de tudo hoje o jornalismo tem criado diversas formas de trabalhar em conjunto com as propagandas sem danificar o seu conteúdo. Matérias relacionadas com o anunciante, pois ao ler, o leitor, irá logo relacionar o assunto com a propaganda, outra forma de não perder o patrocinador nem o leitor colocar uma legenda que firme o teor da matéria. Conclui-se que só basta cada meio aproveitar da criatividade de cada um para que o jornalismo não caia na falta de informação.

Master em Jornalismo

Sala de aula do curso Master

Não há mais duvidas de que o jornalismo contemporâneo se tornou à era das novidades on-line. Muitos jornais e revistas vêm passando suas edições para web o que de certa forma desperta no jornalista a necessidade de mais essa qualificação.

Pensando nesta necessidade o Master em Jornalismo (programa do Instituto Internacional de Ciências Sociais juntamente com a Universidade de Navarra) oferece um curso onde o principal objetivo é fazer com que o profissional saiba fazer uma boa estruturação da redação na web e de acordo com a instituição permitir um avanço no projeto editorial.

O curso conta com um corpo docente Internacional e é direcionado para editores de portais de noticias na web e para jornalistas com atuação na área.

A
Rede Paranaense de Comunicação (RPC), por exemplo, passa por uma reformulação e o curso Master em Jornalismo é um dos investimentos da rede onde vai proporcionar aos seus profissionais o aprimoramento através do curso.

A idéia é renovar seu projeto visual e editorial buscando ficar mais perto das novas tendências do mundo moderno.

A diretora dos jornais da RPC aposta no veículo on - line, pois Curitiba depois de Brasília é a capital com maior numero de jovens conectados á Internet o que aumenta ainda mais o sucesso de portais noticiosos afinal um jovem que jamais assistiu a um telejornal poderá estar envolvido com a noticia da forma que mais gosta, no caso a Internet.



Via:
Master em Jornalismo

quinta-feira, 27 de março de 2008

A importância do jornalismo em ano eleitoral

Em 2008 serão eleitos prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros

Em época de campanhas eleitorais, a televisão se enche de propagandas milionárias que constroem o marketing pessoal dos candidatos. Embora os programas eleitorais vendam uma bela imagem, o conteúdo de boas idéias fica um pouco a desejar. Aos jornalistas cabe a função de desmistificar as propagandas mágicas e mostrar quem realmente é o candidato.


O simples jornalismo declaratório não é o bastante. É necessário um aprofundamento maior na vida do candidato e no plano de governo. Além disso, o oposto é também importante. Ouvir o outro lado. As queixas, identificar carências, e cobrar solução dos candidatos é de extrema relevância. Precisamos deixar de nos preocupar com o espetáculo e dar prioridade para a informação.


Quando algum escândalo político chega à imprensa, os envolvidos sempre culpam os jornalistas afirmando que os mesmo invadem sua privacidade, Outra reclamação é a que a mídia aumenta fatos a fim de vender as notícias. Realmente existem alguns profissionais da área de comunicação possam faltar com a ética jornalística, porém isso não é desculpa. Se algo foi dito ou realizado deve ser informado a população.


O jornalismo de registro, pobre e simplificador, oculta a verdadeira dimensão do fato.



Webjornalismo aposta regional

Investimento em Webjornalimo regional

Para acompanhar o novo espaço do mercado e para se firmarem e crescerem dentro destes, as grandes emissoras investem na regionalização de suas programações televisivas. Visto que a idéia obteve sucesso, as emissoras agora buscam novas perspectivas. A nova aposta empresarial entra em questão: o Webjornalismo.

Para ser mais explorado, este mercado recebe grandes investimentos das grandes emissoras. Exemplo disso é a Tv Vanguarda que recebeu pelo segundo ano consecutivo o Troféu de melhor TV regional do país, esses investimentos acontecem principalmente por existirem grandes concorrentes de mercado. E é por ser incessante a busca por maior interatividade e qualidade que há investimentos na regionalização dos produtos.

Seguindo o fluxo das novas tendências, as emissoras de Tv têm procurado atrair seus clientes com uma informação próxima. Hoje você possui vasta informação sobre sua cidade e redondezas, assistir o jornal e de repente, ver o senhor da padaria ao lado dando uma entrevista. Isso agrega maior interesse, portanto, bem vindo a TV Regional.

Esse aspecto tendencioso de digitalizar tudo não é novo. Acompanhando os jornais e redes de televisão regionais, vêm os sites de webjornalismo. Emissoras abrem espaço para jornais televisivos e webjornalismo regional, como é o caso da TV Vanguarda (televisiva) que percorre o vale do Paraíba e o VNEWS (web) da TV Vanguarda. Outro exemplo é a BANDVALE pela Rede Bandeirantes. Na região de Campinas encontra-se EPTV pela também renomada Rede Globo de Televisão.

Neste sentido, a web surge como um complemento ou apoio às redes de televisão. Nos dias atuais, os noticiários da televisão, e até mesmo os constantes boletins durante a programação, não são mais suficientes para suprir a constante necessidade de informação. O webjornalismo ligado à tevê vem complementar o jornalismo televisivo, oferecendo a possibilidade de acesso a um conteúdo mais vasto e a interação do público/internauta com a redação. Esta tendência constrói veículos locais com grande capacidade de informação, desenvolvendo as regiões que abrange e fomentando a constante busca por mais informação.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Jornalismo Competitivo ou Cumplicidade?

Jornalismo Comunitário?

O jornalismo tá ficando mais com uma cara de ser comunitário ou ainda existe aquela rivalidade de antes, de achar a melhor matéria e ser o "boom" dos jornais do dia seguite?
Na verdade, tudo vai mudando junto com o tempo em q vivemos, porque, se pensarmos bem, e voltarmos lá pra trás, veremos que o que acontecia era casos assim, impressionantes, e que só existia os jornais impressos, aquele era o único meio de comunicação. Depois, nasceu o rádio, e ai começou mesmo a corrida da matéria perfeita.

Hoje, se fomos comparar, temos tantos meios de comunicação que nos perdemos as tantas informações, é em revistas (com temas expecíficos), em rádios, internet principalmente e os velhos jornais. Mas não é bem isso que quero dizer, na verdade é que: Será que existe cumplicidade e companheirismo entre os jornalistas? Bem se fomo ver entre os jornais mais bem rodados do estado de São Paulo, O Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo, existe sim, por que? Porque dá pra perceber no modo de como cada jornal aborda uma matéria.

Dá pra ver também nos sites de informações como o Uol (imagem acima) e em outros sites tais como, Terra, Ig, Globo.com e assim por diante.
E pensando bem, o que não seria de famosos e pessoas importantes do mundo se não tivesse a comunicação entre jornalistas?

Enquete ignora fim do jornalismo

Enquete: melhorar a formação do jornalista


O resultado da enquete "Como pode vir a ser o jornalismo no futuro", realizada neste blog entre dezembro de 2007 e meados de março de 2008 encerrou-se com resultado passível de análise. De acordo com os 32 respondentes, o jornalismo não vai acabar, porque simplesmente este item nem recebeu votos. Por outro lado, os índices mais expressivos foram o de que haverá reformulação na formação deste profissional (31%), bem como a forte possibilidade dele ser praticado pelo cidadão (25%).

Em seguida surge a possibilidade de o mesmo migrar para a web (21%), tal como vem ocorrendo aos poucos, e finalmente a menção de que esta atividade seria feita exclusivamente por máquinas (15%) ou mesmo que os especialistas ocupariam este cenário no futuro (6%).

A julgar pelas respostas, os que votaram apostam em mudanças no âmbito da educação, que historicamente apresenta um abismo em relação ao que o mercado pede e o que as academias oferecem. Curiosamente as questões que mostram migração para a web, possibilidade do acesso do cidadão e mesmo predomínio tecnológico remetem inexoravelmente para um contexto tal como vem sendo sinalizado hoje por meio das redes, servindo aí como uma sinalização interessante para se apostar. Estes itens, se somados, dariam 61%.

terça-feira, 25 de março de 2008

Informar e Entreter: difícil missão

"O Poder nas mãos do telespectador"

A diversificação dos canais televisivos é muito grande. São inúmeras formas para que o telespectador selecione o canal que vai informá-lo sobre as notícias locais e, também, mundiais. Claro, credibilidade é fundamental para manter um telespectador assíduo, caso o Jornalismo não seja suficiente para suprir suas necessidades ele, sem dúvida alguma, irá procurar por outro canal que o satisfaça. A televisão tem o poder de persuasão, por isso, é necessário ficar atento ao que informa, já que é um meio prático e de fácil acesso.

Utilizar a forma coloquial para comunicar é um importante e aliado instrumento ao transmitir a notícia para o telespectador. Ao término de uma reportagem, por exemplo, ele não pode ficar com um ponto de interrogação sobre algo que foi dito e não foi bem esclarecido. Quando houver necessidade de usar termos técnicos – nomes de doenças, assuntos que envolvam política, ciência – é necessário que haja um especialista no assunto, para ‘traduzir’ a informação que destina-se ao telespectador. Objetividade e praticidade são fundamentais, pois a grande maioria não tem muito tempo para acompanhar o noticiário.

Ao contrário do impresso, o Jornalismo de Televisão produz para o dia, às vezes, para aquele exato minuto, então, apurar de forma responsável é uma tarefa que requer cuidado, quase sempre, o tempo é curto entre receber e transmitir a notícia, ter boas fontes é fundamental, pois é através delas que na maioria das vezes o ‘furo’ de reportagem acontece. Inovação deve fazer parte do profissional, até mesmo porque na medida em que a concorrência aumenta, o telespectador tem um leque de opções bem à frente de suas mãos, basta um simples aperto no botão para que ele seja transferido à um outro tipo de noticiário.

Para atender os desejos da demanda, é importante utilizar a tecnologia - fonte de inovação – e, sem dúvida, utilizá-la a favor e de forma que seja um significativo passo para que a notícia não fique ‘pesada’, pois além de informar é necessário entreter o telespectador. São inúmeras formas de se fazer isto, já que temos recursos, como: imagens, sons e efeitos, à nossa disposição. Mas, uma coisa é fato: é impossível agradar gregos e troianos.




Fonte: Observatório da Imprensa

Jornalismo precisa ser reformulado


O sistema analógico está com seus dias contados. Desde 2 de dezembro, em HDTV, as mídias oferecem ao telespectador mais comodidade, interatividade, inclusão digital e social. Porém diante de tantos benefícios que a digitalização pretende oferecer estão deixando a desejar quanto a divulgação. Pois hoje, o que mais se ouve falar das TVs é sobre a qualidade da imagem e som.
Não é que estes itens não sejam importantes e não mereçam serem comentados, mas diante a grande revolução que a TV Digital pretende causar, precisamos nos preocupar mesmo é com os conteúdos.

O foco da TV Digital é o telespectador, por isso devemos criar possibilidades para obter mais êxito ou mesmo adquirir um alto índice no IBOPE, atendendo as suas verdadeiras necessidades. Pois do que adianta a imagem e o som serem fantásticos e o conteúdo ser de péssima qualidade?
O poder de escolha quanto ao conteúdo está nas mãos dos expectadores, mas a verdadeira responsabilidade é dos jornalistas e responsáveis por tal mídia.

A enormidade de informação no jornalismo já era perceptível antes mesmo da digitalização. Contudo a necessidade de inovar, de ter um diferencial e profissionais qualificados estão dentre os objetivos do jornalismo que nunca deverão ser alterados.
Com a inclusão da TV digital é necessário repensar o modo de fazer jornalismo.
Segundo o site Brasil Cultura os produtos jornalísticos serão os mais prejudicados com o surgimento da TV Digital. Devido a possibilidade de o telespectador extinguir os comerciais da grade de programação, os programas deverão criar outros métodos para se manterem rentáveis, seja inserindo merchandising durante a atração ou através de patrocínios.

Vários mecanismos serão criados para atrair o público e por isso, a concorrência entre os meios serão cada vez maiores.
A autonomia do telespectador pode gerar um desconforto para as mídias, porém é necessário que se tenha cautela quanto o modo de sustentabilidade dos meios. Pois as noticias podem perder sua importância, se ocorrer a junção da informação com a propaganda.

Se não houver um senso crítico e uma preocupação quanto ao tipo de informação a ser vinculada, a TV pode ser banalizada. Pois diante aos “BBBs” da vida, a qualidade dos conteúdos podem decair, transformando a TV digital em uma mera mídia de lazer e diversão.

Jornalismo livre de todos nós

Sem o crivo de patrocinadores, o webjornalismo sem medo.

Até a intensificação do webjornalismo, a imprensa e o “publicar notícias” era algo que consumia muito dinheiro e, assim, era beneficio de poucos. Lançar um jornal impresso, ter um canal de rádio ou de Tv tem um alto custo, o que fomenta a “venda” de matérias e a parcialidade em beneficio de alguns que “patrocinam” o veículo.

A web surge, então, como alternativa. Uma alternativa barata, de fácil manutenção e o melhor de tudo, acessível a grande parte da população. O webjornalismo possibilita a criação de matérias isentas, sem partidarismos e, se necessário for, até anônimas. O internauta tem a possibilidade de escrever sobre o que quiser e publicar, seja em um site, seja em um blog ou assemelhados. Isto liberta o jornalismo de ter de defender as idéias e/ou interesses daqueles que mantém o veículo.

Cabe, no entanto, ao webjornalista, publicar matérias com a devida ética, com bases certas, fontes seguras e averiguadas. Quanto mais polêmico o assunto, mais certeza do que se diz tem-se que ter. Só a constante publicação com responsabilidade conferirá ao site a devida credibilidade.

segunda-feira, 24 de março de 2008

IMPARCIALIDADE & LIBERDADE NO JORNALISMO


Imparcialidade no jornalismo ou sua “possível” existência é complicado discutir, afinal o assunto é um tanto quanto delicado. Muitos vêem isso como falta de opinião ou escolha e há constantes dúvidas se esta imparcialidade realmente existe. Bem, se ela se aplica ou não, isso independe para um bom jornalista. A bem da verdade é que ele deve sempre averiguar os dois lados, o famoso “dois pesos e duas medidas”, com objetivo de interpretar o acontecimento, de modo que haja clareza para seus leitores. Ao escrever uma matéria deve-se apagar seus próprios conceitos sobre o assunto a ser abordado. E, posteriormente deve-se haver uma pesquisa dos lados, até que tenha conhecimento dos fatos igualitariamente. O jornalista deve se neutralizar diante dos fatos.


Porém, não se deve esquecer que por trás um texto, há um cidadão, que tem liberdade de falar o que sente e o que pensa. E no caso do jornalista, ele não conquista a liberdade para se expressar e sim ele já nasce com ela. O que torna sua vida ainda mais difícil. O único compromisso de um jornalista é com a verdade que é passada ao seu público. E, com isso sabe-se que pode-se pagar um preço muito alto pela liberdade assumida. O que com o tempo se tornará um costume, apenas um mero detalhe. Esse tipo de situação aparecerá inúmeras vezes. O jornalista que não se arrisca, não tem crédito. Mas, para falar de imparcialidade é óbvio que deve-se falar também de liberdade. A liberdade que desafia e instiga e que ao mesmo tempo impõe limites, pois tem que ter a apuração dos fatos, tem que ocorrer o policiamento de si, objetividade e rigidez nas informações, antes de torná-las públicas. É claro que, diante disso, não se pode ficar preso à perfeição o tempo todo. Jornalista também erra. Antes de estar ao lado da imparcialidade, o jornalismo anda lado a lado com a liberdade, que é o ponto de partida desta carreira. Ambas caminham juntas. O que torna um desafio na carreira do comunicador social. A liberdade é de suma importância, vem do jornalista, é dele. Já a imparcialidade pode demonstrar apenas o posicionamento de veículo de comunicação para o qual o jornalista trabalha, assim se privando de comentários maldosos.


Infelizmente a liberdade de imprensa acaba sendo “corrompida”, especialmente em época de eleições ou até mesmo por aquele que exerce o poder e aí, não fica dúvidas que esse veículo acabará tomando um único rumo, chegando à parcialidade. E, é difícil dizer que muitos jornalistas também seguem o mesmo caminho, perdendo seu princípio de liberdade, jogando ao léu a imparcialidade que muitas vezes ele próprio tanto defendeu. Perde-se sua ideologia, se afeta a ética que deveria ser cumprida perante seu público. E aí não existem muitas saídas: ou você alia-se à chamada imprensa marrom ou joga fora seu diploma de jornalista, que um dia te fez jurar que seria verdadeiro perante àqueles que confiavam, que através de você, alguma coisa mudaria.

Matemática e o jornalismo.


A maioria dos alunos que ingressam em um curso de comunicação social leva “um certo choque” ao se deparar com algumas matérias como “marketing” e “estatística” até mesmo porque escolheram a área de humanas para fugir da “maldita” e tão famigerada matemática.

Mas a relevância da matemática para um comunicador é fundamental, não somente para a analise de gráficos e planilhas, mas sim para interpretar informações relevantes à política, economia e principalmente entender o mundo contemporâneo e globalizado em que vivemos.

A matemática também ajuda a gestão do cotidiano jornalístico, um bom jornalista é aquele que consegue se programar e consequentemente atingir um bom desempenho em suas atividades. Saber gerir o tempo, criatividade e dinamismo são atributos necessários tanto para um jornalista como para um administrador de empresas, lembrando que este último tem a formação totalmente voltada para a área de exatas.
No Brasil, um exemplo é o jornalista Joelmir Beting conhecido como “O homem que rima números”.
Familiaridade que Joelmir tem para falar de economia de um modo simples e conciso para os telespectadores, não é por acaso, Beting trabalha pelo menos 15 horas por dia, estuda previamente a matéria, achando seus pontos cruciais e palavras chave fazendo assim uma adaptação perfeita entre texto e linguagem econômica.

Uma outra vertente do jornalismo que tem a matemática como aliada é o “Precision Journalism” ou jornalismo de precisão, por sua vez, mediante o emprego de muitas das ferramentas dos cientistas sociais e frente às crendices populares ou do senso comum, pretende demonstrar com dados bem contrastados e estruturados os fatos e problemas sociais que muitas vezes passam despercebidos e que os poderes públicos tendem a ocultar.

Embora as verdades matemáticas sejam substituíveis, elas permanecem vivas e válidas, pois os princípios e a hipótese em que se amparam são expressões de estruturas e sistemas existentes na realidade.
E a rotina jornalística, é permeada pela a matemática seja do código binário de um computador, softwares de editoração até a simples combinação de números que formam o endereço telefônico de uma fonte.

Jornalismo cidadão em Campo Grande

Cidadãos noticiam em site no Mato Grosso do Sul

O portal de notícias de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, criou um espaço no site para colaboração dos leitores, Repórter News, no qual os leitores escrevem, enviam fotos e vídeos sobre fatos importantes que aconteceram no Estado.

O “jornalismo cidadão” começou a ser adotado pelo Campo Grande News na quinta-feira, 20 de março. Somente no primeiro dia o portal recebeu quatro matérias, uma com vídeo e outras três com fotos. Para colaborar, o internauta deve preencher um cadastro simples. Nas próximas vezes que entrar no site basta fazer o login e remeter textos, imagens ou vídeos.

Com a iniciativa, o Campo Grande News se mantém atualizado com as notícias feitas por cidadãos, além de interagir com os leitores. Talvez tenha sido a solução encontrada para agradar mais ao público. Porém, não se pode sair divulgando fatos sem averigüação. Um jornalista competente com certeza deve ser responsável pela tarefa para não comprometer a credibilidade do portal regional.


Via: Jornalismo & Internet

Políticos: desrespeito à lei e à democracia

Políticos de partidos de direita e de centro são 'donos da mídia' nacional

Segundo dados apurados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação – Epcom, 271 políticos brasileiros são donos ou sócios de emissoras de televisão e rádio, veículos que mais atingem a população.

Em ano eleitoral, os interesses políticos podem afetar diretamente a programação e as coberturas jornalísticas das empresas, além de acarretar em possíveis mudanças no resultado das eleições.

Apesar de contrariar a Constituição Federal, artigo 54, capítulo I, o número de políticos empresários só cresce e os candidatos tiram proveito da situação. Os estudos revelam que, no Brasil, os 271 políticos são diretores ou sócios de 348 emissoras de radiodifusão, sendo a maioria prefeitos, seguidos de deputados e senadores. Esses números, no entanto, só correspondem a políticos que têm vínculo direto e oficial com os meios de comunicação. Não estão contabilizadas as relações por meio de parentes e laranjas, que caracterizam boa parte das ligações.

Conforme a pesquisa, os prefeitos preferem as rádios OM, nas quais acontecem debates políticos, e as rádios comunitárias, que permitem proximidade com o eleitorado. Deputados e senadores se dedicam a mídias com maior cobertura, como TVs e FMs. De acordo com a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, 58 políticos pertencem ao DEM, 48 ao PMDB, 43 ao PSDB, 23 são do PP, 16 do PTB, 16 do PSB, 14 do PPS, 13 do PDT, 12 do PL e 10 do PT.


Via: Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação; Jornalismo & Internet

Web Jornalismo o mais dinâmico

Webjornalismo cria dinâmica maluca

Ninguém pode negar que a internet trouxe maior dinamismo ao jornalismo. As notícias não param, com isto, e por se tratar de uma mídia extremamente veloz as apurações e coberturas devem ser ágil. Felipe Recondo, web jornalista desde 2000, explica, “Um jornalista que trabalha com web e fica na cobertura, deve ser ágil, rápido e atento, eternamente atento. A outra coisa boa é que você acompanha os fatos se construindo e os descreve”, relata.

Esta velocidade é o aspecto positivo e maior trunfo do web jornalismo, a internet permite que o webjornalista use várias ferramentas, como por exemplo, vídeo, áudio, foto e texto. Isso é um
atrativo a mais para os leitores.

Mas quem pensa que é fácil fazer jornalismo digital esta enganado. Como toda profissão nem tudo são flores. Existem pontos negativos e Felipe nos explica. “Como o jornalismo online é dinâmico, não temos muito tempo para a apuração cuidadosa de matérias, precisamos escrever textos em poucos minutos, não temos dead line, não fazemos uma matéria consolidada ao final do dia, temos de acompanhar várias pautas ao mesmo tempo”, conta. Por conta deste dinamismo e com a rotina produtiva, não há muito tempo e muitas vezes até para alimentar-se é difícil. “As notícias para o jornalismo online não param. Temos de ficar ligados desde cedo no que está acontecendo no mundo”, diz Recondo.

No início do Web jornalismo o que prevalecia na internet era o quantidade de matérias, coisa que hoje já esta sendo mudada. “Cheguei a fazer 40 notas em um dia. Depois, a tendência foi mudando e comecei a dar mais valor à qualidade, a informações exclusivas”, finaliza Recondo.

A dica do Felipe Recondo para os jovens que apreciam o jornalismo online é que eles se mantenham sempre informados, leiam bastante para ter um vocabulário satisfatório e que seja cuidadoso e atento para perceber as notícias que “surgem”. “O resto, é suor e calo nos dedos”, incentiva.

domingo, 23 de março de 2008

O quanto que uma fonte pode te ajudar.


Fonte jornalística é uma aliada fundamental para obtenção de informações para o jornalista. As fontes além de pessoas, são entidades ou documentos que comprovem um fato, ela esclarece e aumenta o leque de informações que o jornalista deve sustentar sua matéria ou reportagem.
As fontes geralmente são anônimas, desejam contribuir e transmitir a informação, não pode deixar de lado, que para fonte ter o conhecimento do fato, ela tem que estar mais próxima da notícia e usa o jornalista como mediador, sendo a pessoa que irá mostrar o fato para a sociedade.
Mas fica uma pergunta no ar, por exemplo: por que uma pessoa denunciaria outra?
Toda a ação é feita por um motivo, por uma proposta, algo que lhe incomode. Então, o quanto você pode confiar na informação ou na sua autenticidade. A fonte pode usar o jornalista para transmitir uma impressão distorcida da realidade, com interesses próprios.
De acordo com o livro “O novo media na imprensa: as notícias sobre a Internet no jornal público”, do Sergio Denicoli dos Santos, as fontes só se pronunciam quando há visibilidade e atenção da mídia, a prevenção e reparação de prejuízos e malefícios, a neutralização de interesses de concorrentes ou adversários, a criação de uma imagem positiva, entre outras.
No mesmo livro identifica os interesses dos jornalistas, na obtenção de informações inéditas, o fornecimento de avaliações e recomendações, a atribuição de credibilidade e de legitimidade a informações escolhidas diretamente pelo repórter, etc.
O que não pode deixar de lado, é que elas prestam um serviço inegável à sociedade, como no caso Watergate, que fez o presidente americano Richard Nixon renunciar seu cargo, graças a uma fonte chamada “garganta profunda”, que revelou a ligação do presidente em operações ilegais.
As fontes fornecem as informações que lhe são conveniente, basta ao jornalista investigar e buscar o que realmente é verdade na informação, não se acomodar e procurar ao máximo garantir a credibilidade da notícia.


A Internet não mudou o jornalismo


A Internet modificou de forma radical o conceito de comunicação de massa empregado nas mídias tradicionais – rádio, TV e impresso. O conceito unilateral de “um para todos” caiu por terra no universo digital. Esperava-se com isso a democratização da notícia e o acesso livre à informação, sem patrão, editor ou patrocinador.
A Web nivelou consumidores e produtores de notícias, de modo que às vezes fica difícil distinguir um de outro ou ainda classificar a credibilidade do que se lê em sites, blogs, portais e e-mails. Esse ambiente por demais democrático, onde qualquer pessoa pode se tornar um produtor de notícias, acabou criando dificuldades para quem procura informação exata. O excesso de informação e a ausência de referências tornaram muito difícil ao leitor (internauta) “filtrar” o que precisa saber. O resultado é o estabelecimento de um tipo de monopólio da informação na Internet. Os sites e portais controlados pelas grandes corporações da comunicação, por serem mais conhecidos, são os mais procurados.
A conclusão de que a Web não mudou o jornalismo da forma que se esperava foi divulgada por um estudo do Project for Excellence in Journalism, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu também que a Internet não foi capaz sequer de alterar a agenda-setting. Os autores descobriram que os sites de notícias publicam sempre informações sobre os mesmos fatos.
O jornalismo digital ainda trouxe conseqüências negativas, do ponto de vista profissional para os jornalistas. De acordo com a jornalista Nara Franco, a Internet desfigurou as redações. Ela lembra que boa parte dos sites de notícias é montada na base do Ctrl + C, Ctrl + V, por um número bem menor de profissionais, em comparação ao jornalismo impresso, por exemplo. Apesar da visão conservadora, a jornalista afirma que a Internet é um espaço a ser conquistado pela profissão. “A internet abre portas, possibilita que você expresse seu ponto de vista sem passar pelo editor, o patrão ou o cliente assessorado. Ela é território livre e cabe a cada um escolher sobre o que falar”.

A meteorologia e o Jornalismo.


A ciência que estuda a previsão do tempo, hoje já faz parte do jornal cotidiano, seja ele televisivo, impresso ou mesmo pelo rádio, muitas das vezes os espectadores, ouvintes ou leitores, ficam atento a este boletim em principio, para saber como vai ser o clima do dia.
Nos canais abertos de rede televisiva em grande parte existem muitas vezes boletins diários, mostrando o clima no momento se ira ter chuva ou se dia será ensolarado, este tipo rápido que geralmente vem também acompanhado de uma notícia, além de indicar o clima acaba nos oferecendo uma maior comodidade, se o dia vai ser de sol e não terá chuva, menos guarda-chuva, mais passar protetor, a sim com este tipo de informação saberemos sempre como nos prevenir do mal tempo.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Assessor de Imprensa x Jornalista


Existe diferença?
Especialistas da área de comunicação levantam uma questão quanto à função do assessor de imprensa: ele desempenha ou não a função de jornalista?
Nacionalmente acontecem
debates para discutir tais práticas. Com isso diversas publicações sobre o assunto começam a surgir.

Muito se fala que o trabalho de assessor é o de se colocar diante da imprensa como uma opção de fonte. Por mais que este assessor realize um bom trabalho e consiga passar um determinado fato ou acontecimento de interesse ao público, seu trabalho não é reconhecido como jornalismo, pois na maioria das vezes sempre passa para a mão de outro profissional da área antes de chegar ao público. Assim é considerado apenas como um elo, pois a principal função do assessor é de enviar releases aos órgãos de imprensa.

Principalmente nas cidades do interior a figura do assessor de imprensa tende a ser vista como um concorrente, porque as cidades são pequenas e o acesso à informação é facilitado por este fato. Dentro dessa discussão, não seria preferível que existisse uma
parceria entre ambos para um resultado melhor no trabalho?

Pensando na área comercial, as assessorias em grandes empresas viraram uma excelente oportunidade de o jornalista ser mais bem remunerado. Isso acrescenta à discussão as diferenças no piso salarial.

Para desempenhar a função de assessor de imprensa o profissional tem que ser Jornalista, então fica a pergunta: por que essa discussão entre as funções, se ambos desempenham o mesmo papel e possuem a mesma formação?

Web, Jornalismo e Quadrinhos

Trecho de Gorazde de Joe Sacco

Nomes como o do jornalista Joe Sacco, autor de entre outros Uma História de Sarajevo e Gorazde, e Art Spiegelman autor de Maus, são algumas referências no que se diz a respeito de “jornalismo em quadrinhos”. Apesar de serem obras mais subjetivas se aproximam muito de um livro-reportagem tradicional. Mas quando se fala em web, jornalismo e quadrinhos, onde se encontra o trio?

Não, não se encontra. Pela complexidade que um trabalho desse porte envolve, uma notícia ou reportagem em forma de história em quadrinhos, talvez seja impossível publicar trabalhos com a qualidade gráfica e textual dos exemplos acima. O mundo virtual exige rapidez. Esse fator faz com que conteúdos assim para web não sejam desenvolvidos ou ao menos imaginados. No entanto experiências gráficas simples devem ser tentadas. O site NonaArte oferece quadrinhos como Justiça do Índio e Como mudar o mundo que são praticamente artigos desenhados. Ainda há no site uma sessão de quadrinhos educacionais de teor histórico. Exemplo de que é possível publicar formas típicas do jornal impresso em quadrinhos e ainda na Web.

Enquanto o jornalismo on-line fazer mais do mesmo, não atrairá novos públicos, como os mais jovens, em um lugar como a internet onde parte considerável desse público se encontra. Dessa maneira a profissão se limitará a apenas ao mesmo público, aos mesmos formatos, como as notícias instantâneas e os blogs. Não que esses devam deixar de existir. Porém atrair a atenção com novas propostas de quem realmente precisa ser informado e educado é fundamental. O importante é tentar, por isso mãos à obra.

quarta-feira, 19 de março de 2008

“Seja o primeiro, mas seja correto”

A pressa para publicar uma notícia antes da concorrência pode se tornar uma armadilha

Em tempos internet banda larga e conversas em tempo real, a velocidade na transmissão das informações é praticamente simultânea aos fatos. Entretanto, há um preço por trás de tanta rapidez na publicação das notícias. A falta de tempo hábil para checar as informações que pode levar à publicação de notícias equivocadas e, até mesmo, falsas. Um erro que hoje é justificado pela vida corrida, dead-line, concorrência de várias mídias; mas isso não é exclusividade do webjornalismo. Mesmo os grandes jornais do século passado já sofriam com esse problema, como mostra o texto do site Observatório da Imprensa. [leia mais sobre equívocos jornalísticos aqui.]

Por outro lado, há os que defendem esse tipo de jornalismo dinâmico, especialmente o Jornalismo On-line, e destacam mais virtudes que falhas nessa corrida contra o tempo e a concorrência. Louis Wiley, ex-gerente do New York Times se
defende, e diz que (...) “Se o jornal tivesse que esperar até confirmar todos os detalhes, talvez o mundo ainda ignorasse acontecimentos históricos de séculos passados, sobre os quais os historiadores ainda não concordam totalmente”.

O sistema Capitalista, que busca o lucro a todo custo, pode até ter sua parcela de culpa nesse problema, mas não é tudo. Ao tratarmos o assunto por esta ótica, qualquer empresa que se preze, (nesse caso, os Jornais que deixam de ser prestadores de serviço para se tornar indústrias de informação) zela pelo bem-estar de seus clientes (leitores). Mas a busca desenfreada para ser o primeiro a noticiar o fato, acaba se tornando um obstáculo na excelência dos serviços. Matérias mal-elaboradas, com informações imprecisas e incompletas povoam as capas de jornais e páginas de portais on-line. É um desserviço.

Como diz Eugene Goodwin, professor de jornalismo da Universidade da Pensilvânia em seu livro Procura-se Ética no Jornalismo: “Seja o primeiro, mas seja correto”.

A Credibilidade dos Blogs e o Jornalístico

A internet pode significar um alargamento das possibilidades de atuação para os profissionais da imprensa

A internet alterou profundamente a forma de fazer jornalismo. A possibilidade de captar, armazenar, compartilhar e distribuir informações, como nos produtos do Google e do Youtube, começa a configurar e constituir um veículo de comunicação novo, que proporciona o acesso a diferentes formatos num mesmo meio (seja texto, vídeo ou áudio).

O surgimento da internet permitiu um nível de interatividade até então desconhecido em outros meios e abriu espaço também para que cada navegante possa ser um emissor de informações. Mas como medir a credibilidade do jornalismo num meio que todos podem ser emissores de informação? Um blog tem a possibilidade de influenciar na produção jornalística?

Nessa questão, não se trata mais de alterar apenas as formas de apresentação das informações e a velocidade de divulgação. A sociedade que se constitui em rede e a Internet provocam mudanças estruturais antes impensáveis, provocando uma verdadeira revolução no processo de organização social, sendo geradoras do que alguns autores chamam de sociedade da informação.
Como relacionado no texto Blogs fazem Jornalismo?, de Marinilda Carvalho, publicado no Observatório da Imprensa, precisa-se primeiramente observar “de que blog estamos falando”.

No Brasil temos blogs de jornalistas famosos como o jornalista esportivo Juca Kfouri, do Marcelo Tas com variedade e entretenimento e do Ricardo Noblat , por exemplo, que possibilita, além do internauta obter informações por meio do rigor jornalístico, acessar textos de outros autores sobre o tema que está sendo tratado ali.

No entanto, a maioria dosprofissionais de comunicação da área se mostra descontente com a possibilidade de cada navegante ser emissor de informação. No livro "A arte de fazer um jornal diário", do próprio Noblat, onde se reflete sobre a crise do jornalismo impresso. e numa perspectiva que foge à mera questão tecnológica, o autor chama a atenção para a importância de, num contexto como este, "fazer jornalismo". Entre outros responsáveis pela crise, inclui os próprios profissionais, incapazes de "surpreender" o leitor.

É o que diz também o jornalista canadense David Akin, comentarista de tecnologia. Para ele a discussão é um tanto quanto entediante, pois para se enfrentar o desafio de fazer jornalismo no atual contexto, um dos caminhos é o de se pensar a organização do chamado jornalismo digital, ou online, ou ainda webjornalismo.

Em seu blog pessoal defende que blogs são apenas um formato, e o jornalismo um processo ou um sistema, e diz também que os jornalistas não estão encarando a questão com honestidade. Tudo se resume a querer o controle do jornalismo: "Claro, blogs podem ser parte do sistema que chamamos jornalismo e, obviamente, nem todos os blogs são parte deste sistema, pois nem todos os blogueiros querem ser jornalistas", diz ele.

Os investimentos neste novo segmento da atividade jornalística têm sido grandes desde a segunda metade da década de 1990. No Brasil, desde a entrada na rede da Agência Estado, do grupo Estado de S. Paulo, e do Jornal do Brasil, em 1995, centenas de sites jornalísticos foram criados.

Independente dos blog possuírem rigor jornalístico nas questões relacionadas a apuração dos fatos a internet estimulou a idéia de fontes de notícia. Mesmo que um blog não tenha objetivo jornalístico, ele pode ser um meio de informação para apurações jornalísticas que mostrem o outro lado do fato. Como é o caso soldado que começou a relatar a Guerra do Iraque em seu blog e passou a servir de fonte de informação para os jornalistas que cobriam o combate.

Entender, afinal, o que é um blog no sentido tradicional, ou seja, páginas na internet de blogueiros solitários – que, é claro, não ficam apenas procurando erro em texto de jornal, mas que estudam políticas, doutrinas, documentos, leis e o próprio discurso da mídia, para analisar e levar a seus leitores - é fundamental para entender como o jornalismo pode se utilizar de informações e para constituir a enfim chamada sociedade do conhecimento. Os blogueiros não fazem jornalismo, é verdade. Mas fazem outro trabalho importante para a articulação do mundo atual: trabalham pela cidadania.

Você, repórter

Diante de um fato inusitado, será que todos são jornalistas?

A internet é uma grande aliada na divulgação do material que você produzir ou captar. Com uma câmera ou um celular na mão, fica fácil publicar imagens em blogs, flogs ou vlogs. E se quiser escrever, opinar, reclamar, o que for, colocar seu texto em um blog, um fórum, uma comunidade. E quando surgir uma oportunidade de gravar uma entrevista ou palestra, compartilhar o que foi dito com outras pessoas, é facilitado quando distribuirmos o áudio por meio de um podcast. Participar de um site wiki, que permite a qualquer pessoa editar o conteúdo. Há diversas formas de interagir. Você pode, agora você é o editor, inclusive tem-se possibilidade de criar um destes espaços online de comunicação e administrá-lo.

Existe um grande campo de atuação, pode ser o repórter da vez. É cada vez maior o número de páginas de notícias que possibilitam a seus usuários a chance de publicar seus “furos” de reportagem. A cada dia o jornalismo aumenta sua capacidade de ser massivo e interativo ao mesmo tempo. Fatos que seus antepassados não possibilitavam. Como o telefone, por exemplo, é interativo porém não massivo, o jornal impresso é massivo não interativo. Bem esses conceitos são passiveis de mudanças, as mesmas já estão a caminho.

O jornalismo cidadão (como é o nome correto dessa forma noticiosa), já entrou para nosso cotidiano, mesmo que a gente não saiba que ele leva esse nome. Ele fica bem visível quando há um fato de repercussão internacional, como foram os atentados a bomba no metrô e em um ônibus em Londres, em julho de 2005. Todos os veículos tradicionais – TV, rádio, jornais, revistas – mostraram o material produzido pelas testemunhas, pessoas que não são jornalistas e produziram notícia naquele momento.

De uma forma muito simplificada, pode-se dizer que você se transforma em um cidadão jornalista quando toma a iniciativa de divulgar uma informação. Tudo pode virar notícia: de reunião com amigos a enchente. Sempre haverá um público interessado no que você produzir, mesmo que seja um número reduzido de pessoas.

A interatividade sem dúvida é marca registrada nas navegações na internet. Por exemplo, Howard French, do New York Times , chama atenção para o amplo público que consegue atingir o maior jornal online da Coréia do Sul, um dos países em que a população tem mais acesso à internet – 70% dos lares têm conexão de banda larga. O sítio OhmyNews (o nome vem da exclamação inglesa "Oh my god!") chega a ter índices de 14 milhões de visitantes diários num país com 40 milhões de habitantes. Ele conta com 41 funcionários que produzem cerca de 20% das notícias. O restante é enviado pelo público. Os colaboradores recebem um pequeno pagamento de acordo com o destaque que recebe sua notícia. Reportagens mais delicadas são checadas.

Tv digital bom sinal

HDTV: a nova coqueluche da sociedade e isso é só o começo

Com a chegada da TV digital, muitas pessoas ficam em duvida quanto ao “sinal” que virá dela. A TV digital para o telespectador soa como algo fora do convencional, e por isso muitas pessoas ainda tem duvidas sobre a chegada da TV digital. A imagem digital é associada à imagem que vemos no DVD, que são superiores aos videocassetes. O dvd quando chegou ao consumo brasileiro melhorou a imagem vista por todos na telinha.

Hoje em dia a transmissão convencional traz uma resolução média de 500 linhas, com a tv digital em alta definição essa transmissão aumenta mais de 100% passando para uma média de 1080 linhas.

A única preocupação do brasileiro é a compra do decodificador chamado de set top box, utilizado para captar canais da tv aberta digital, assim chamada. As produtoras e emissoras de TV, ficam mais preocupadas por exemplo com a maquiagem de um ator, ou até checar a falta foi mesmo dentro da área já que a tv digital permitirá ter zoom. Segundo alexandre Hashimoto, especialista em tecnologia digital, "A tv digital vai beneficiar a dinâmica dos eventos em ambientes reais e o marketing neste mercado vai crescer".

Web: atualizações a cada minuto

Relógios Moles, de Salvador Dali (1931)
Museu de Arte de Nova York

Vários leitores procuram à internet na expectativa de encontrar notícias “fresquinhas”, de ultima hora, o que eles não conseguem encontrar no jornalismo impresso. O próprio termo on-line nos sugere algo imediato, podemos encontrar sites com um grande número de notícias atualizadas, como o Lancenet e o Terra.

O Lancenet, portal do jornal esportivo Lance!, está trabalhando com um projeto em que os leitores encaminham o próprio material (matérias, fotos, vídeos), o
Prolance! e caso este material venha a ser utilizado o Lance! Irá remunerar o leitor que postou o material.

O desafio de se manter uma página atualizada cai sobre a cabeça dos jovens webjornalistas com um tabu. Isto não é tarefa fácil, para se manter uma pagina na web com notícias constantemente atualizadas, é necessário contar com notícias provenientes das agências de notícias e contar com uma redação que produza em quantidade e qualidade.

Joelmir Beting polemiza credibilidade jornalística

Beting protagonizou Campanha do Bradesco em 2003
Ao aceitar participar de uma campanha publicitária do banco Bradesco em 2003, o conceituado jornalista econômico, Joelmir Beting, teve sua coluna diária suspensa pelos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, que consideraram a prática incompatível com o exercício da profissão. O fato levantou uma polêmica entre o meio: é ético utilizar a credibilidade proporcionada pela figura de um jornalista para avalizar propagandas publicitárias?
Em declaração à revista Veja, Beting afirma que se a propaganda, o produto e a empresa são nobres, não há risco de manchar a credibilidade do jornalista. Em seu artigo Posso Falar?, ele lembra que os anúncios é que pagam os salários dos jornalistas. “Se o jornalismo se envergonha da publicidade – que trate de sobreviver sem ela”, provoca. Vários jornalistas se manifestaram, defendendo ou condenando a posição do colega. Segundo Luiz Antônio Magalhães, do Observatório da Imprensa, o jornalista “poderia ter anunciado, ainda com alguma dignidade, que estava se aposentando do ofício de jornalista e passaria a se dedicar ao de palestrante, empresário de comunicação, marqueteiro, comunicólogo ou qualquer outro de sua escolha." Para Leila Cordeiro, que o conheceu pessoalmente, Beting deve ter pesado as conseqüências do seu ‘atrevimento’. “Mais uma vez Joelmir inovou e mostrou que é independente, nem que para isso tenha que enfrentar uma verdadeira execução profissional cheia de preconceitos e patrulhamentos corporativistas", completa.
Contra ou a favor, o episódio permite uma reflexão muito rica sobre os vínculos econômicos entre a isenção da informação e dos interesses das empresas de comunicação. Sabe-se que a isenção jornalística é uma lenda, mas até que ponto a credibilidade do jornalista influencia a opinião pública? É possível separar os papéis sociais, que delimitam o jornalista e o ‘garoto-propaganda’? Mas isso já é pauta para uma outra matéria...