sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O jornalismo dando lição

Jornais ensinam crianças a escreverem

Tânia Regina Gonçalves Figueiredo, professora de Ensino Fundamental da rede pública na cidade de Marília, interior de São Paulo, usou o jornalismo para dar aulas a crianças de 1ª a 4ª séries. Tânia usou a linguagem escrita para estimular a produção de textos e melhorar o conhecimento dos alunos na língua portuguesa.

Durante dois meses a professora da Escola Estadual Antônio Gomes de Oliveira, trabalhou com os alunos na análise de estruturas de textos jornalísticos. O objetivo era sanar as dificuldades que os estudantes têm em escrever, com espontaneidade, textos claros, objetivos e com seqüência lógica.

Com recortes e colagens a pedagoga ensinou as crianças a manusearem e identificarem cada seção do jornal, além de entenderem os diversos tipos de texto, como anúncio, propaganda, notícia, reportagem etc. Depois do aprendizado, a lição era elaborar todos os textos estudados. Os alunos também tiveram noção de diagramação e elaboração gráfica à medida que tinham que produzir o jornal da classe para exposição na escola.

Com as reportagens feitas os alunos aprendiam não só português, mas também matemática, história, geografia, ciências, saúde e educação artística.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Novas tecnologias a serviço do bem estar

Um novo conceito em DVD, o Blu-ray

Era de se esperar, que com tantos recursos tecnológicos, o mundo pudesse ser escravo deles, tanto no aspecto telefônico, como em mp3 e dvd, e sites que baixam músicas instântaneamente, em qualquer parte do mundo, se o seu computador estiver conectado na web, mas isso também é fácil, por que agora existe a internet sem fio (wireless), invenção que valoriza a praticidade e o lazer.

Mas uma das mais expressivas é o DVD. Criado em 1997, ele desbancou o VHS dois anos depois, feito iniciado pelo CD, que eliminou das lojas de músicas os tais bolachões pretos de vinil. No começo o DVD era uma espécie de cd que passava filmes, não tinha o recurso de gravação e por isso custavam caro. Atualmente é possível tê-los em casa para reproduções consideradas piratas, ou comprando em promoções em grandes lojas de departamentos a meros R$ 9,90. Como isso é possível?

Pois bem, agora chegou ao mercado o Blu-ray, um novo tipo de dvd, com alta definição de gravação que permite ao usuário uma tecnologia a mais para o seu filme predileto. Mas será que ele conseguirá desbancar a grandiosa Internet? É preciso esperar para ver, e isso pode ser uma questão de dias, meses ou anos.

Bem a única desvantagem do Blu-ray é que ele pesa mais no bolso do que os dvds convencionais, que alguns já conseguem rodar dvds regravavéis com alta tecnologia, mas não com o mesmo efeito. A grande vantagem esta na possibilidade de se ter em casa uma locadora inteira, tal como um cinema.

Via: Veja

Que solução é esta?

Site japonês disponibiliza três jornais

As três principais empresas de jornais no Japão, Nikkei Inc., Asahi Shimbun Co. e Yomiui Shimbun Holdings, imaginaram ter criado a solução para a queda de vendas de jornais no país.

As editoras lançaram no dia 31 de janeiro um site que disponibiliza aos leitores os três jornais em um único portal. Assim os internautas podem comparar e avaliar o conteúdo dos periódicos, além de primeiras páginas, notícias e editoriais. Para quem entende a língua basta clicar e conferir no site.

O objetivo do empreendimento é aumentar a venda dos jornais que tem sido mais fraca no país do que em outras regiões.


Via: Atrium

Jornalistas cidadãos?

Será o fim dos jornalistas?

O lançamento de um espaço na Internet de “jornalismo dos cidadãos” virou debate entre docentes e investigadores nos Estados Unidos. O site, neaju.com, levou os responsáveis pela criação a uma troca de e-mails com várias escolas de jornalismo no país americano.

Jeremy Littau, estudante de doutarado na Universidade do Missouri, aproveitou a troca de mensagens virtuais para começar um debate sobre o que é o verdadeiro jornalismo dos cidadãos. Littau
questionou a Vadim Gorelik, repórter da Neaju, o que é jornalismo, notícia e se quem escreve no espaço é jornalista ou cidadãos apenas tentando exercer a profissão. Segundo Gorelik, o problema com o jornalismo é claro; os blogs são chamados de editoriais e se assemelham bastante com os jornais.

De fato, o momento para o jornalismo é crítico. Há tendências que antecipam o fim do jornalismo decorrente da ascendência e da credibilidade dos sites noticiosos. Outros dizem que o jornalismo deve se enquadrar no maior e mais rigoroso profissionalismo. Qual é ou qual será o destino dos jornalistas não sabemos. Torcemos para que o desaparecimento do bom jornalismo possa ser evitado.

Via: Atrium

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Wikileaks aposta na "fuga de informações"

Logo do Wikileaks sugere o tempo como o senhor das "coisas"

O Wikileaks, ferramenta aberta semelhante ao Wikipédia surge com uma proposta no mínimo polêmica e o desejo de que isso repercuta está visível na intenção dos criadores:

"Nós ambicionamos o máximo impacto político; isto significa que o nosso interface é idêntico ao da Wikipédia e acessível a qualquer pessoa, mesmo pelas que não possuem elevados conhecimentos informáticos."
A proposta é uma "versão não censurada do Wikipédia visando a divulgação e análise de documentos em grande escala cuja fonte não poderá ser rastreável", de regimes opressores no mundo todo, mas deixa em aberto que outros também denunciem práticas antiéticas de governos e corporações. O Wikileaks diz ter recebido cerca de 1,2 milhões de documentos até o momento.

Recorrendo a tecnologia de criptografia, o Wikileaks permite a proteção e o anonimato das fontes. Na visão dos administradores deste espaço, a prioridade é a "fuga de informação" eticamente corretas, que historicamente "alterou o curso da história para melhor", motivo pelo qual apostam que isso ocorra no presente e permita projetar "um futuro melhor".

O teor jornalístico soa forte nestes ambientes, mas por certo também o denuncismo, fenômeno que por vezes disfarça interesses excusos. Os criadores no entanto parecem estar seguros quanto à veracidade dos dados, haja vista o tipo de checagem e cruzamento de dados, que pode fazer inveja a muitas empresas de comunicação. Indubitavelmente, no Wikileaks poder-se-á, daqui para a frente, observar relatos, documentos e histórias que a mídia tradicional não se interessa —pelo impacto e retaliações—, bem como dificilmente teria condições de oferecer. Este, associado às outras ferramentas da rede, merece ser acompanhada de perto.
O Wikileaks já realizou todos os testes possíveis de funcionamento, mecanismo semelhante ao do Wikipédia, mas sem um vínculo com a mesma. Sem uma data de início definitiva, oferece para análise um documento da Somália, o “Inside Somalia and the Union of Islamic Courts” . A associação com o jornalismo é dada na página inicial, cuja frase da Time Magazine sintetiza:
... could become as important a journalistic tool
as the Freedom of Information Act.

— Time Magazine


Via: MyWeb.Yahoo [bookmarks]

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Caminho da "História das imagens"

Das figuras primitivas de Lascaux aos atuais motion graphics

Chama a atenção quanto ao trânsito de informações entre os blogs, e o modo como a descoberta ou sugestão é exposta, sugerindo um olhar sobre a data de origem da busca, o modo como a mesma transita no ambiente web.
Diante dessa observação, resolveu-se capturar a partir da apresentação de "História da comunicação em imagens", no blog Jornalismo e Internet, que faz referência ao ambiente no qual se buscou a informação, no caso o espaço de Félix Bahón —Cuarto y Mitad de periodismo —, que por sua vez capturou do SegundoPlano, de Álvaro Liuzzi.
O material descoberto por Liuzzi, cujo site de origem é o Citrinitas, está em inglês, exigindo conhecimento da lingua ou um esforço de tradução que pode ser facilitado, por exemplo, com o Google Translater lançado em novembro de 2007. Fica a indicação não só de ir à The History of Visual Communication, como também ao demais espaços citados, com preocupações bem semelhantes ao deste blog, que por sinal também publica este achado.

Via: Jornalismo & Internet > Cuarto y Mitad > Segundo Plano > Citrinitas

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sintese Campus Party

Nerd na Campus Party Brasil >Fotos IDGNow

Quem não foi ao maior encontro de nerds do mundo, a Campus Party, que desta vez ocorreu no Brasil, no prédio da Bienal, no Ibirapuera, certamente terá uma chance de observar como esta rave computacional repercutiu na web e trouxe dividendos para o internauta.

A equipe do IDGNow, conectada à UOL, criou um Blog exclusivo para esta cobertura, motivo pelo qual todo estudante deveria dar uma olhadinha para perceber o que foi visto em termos jornalísticos e de projeção para esta mídia, sua linguagem e mesmo para as tendências que vêm por aí.

O encontro trouxe figuras importantes deste universo, como um dos líderes do movimento internet livre, como John Maddog Hall, e Steven Jonhson
Outro espaço que pode servir para cruzar informações com esta cobertura é o blog oficial do evento, com uma formatação mais clássica. De um modo geral, os textos parecem ser extremamente ligeiros —excessão dos artigos—, bem como as fotos, cuja qualidade parece comprometedora, com predomínio da ausência de luz: problemas da tecnologia (!?).

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Novo site de Outing

Outing, comicamente, e o logo do novo site

Quem nunca leu um texto de Steve Outing, por certo deixou de saber o que é e como funciona este universo digital. Mas isso pode ser resolvido ao aceitar o convite para seu mais novo espaço na web, o GrowingYourNewsWebsite.com, que pretende oferecer conselho aos internautas sobre como tornar o ambiente virtual um negócio bem sucedido.
Outing explica que resolveu basear-se na sabedoria de outro papa da web, Dan Gillmor's, ou seja: "Meus leitores sabem mais do que eu." Diante disso, além de convidar a todos a opinar, deixa igualmente a possibilidade de que os próprios internautas também ofereçam seus conselhos. Basta criar uma conta.
Ir periodicamente a este endereço, ou receber os feeds torna-se obrigatório, porque do muito que disse, Outing demonstrou mais certezas do que dúvidas.
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Via: Jornalismo & Internet, e eCuaderno

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Ylive aposta na TV ao vivo

Shenna, no Y'live

Agora o Yahoo tem também o YLive, um espaço para experimentação com vídeo ao vivo. De acordo com o diretor de Produtos Avançados Michael Quoc, "uma pessoa pode criar sua própria experiência ao vivo".

Ao localizar o serviço e experimentar, o pesquisador Marcos Palacios afirma que à ocasião haviam "1249 pessoas assistindo 108 transmissões ao vivo". Percebe-se com isso, uma acentuada aposta na produção, arquivamento e participação direta do público em uma mídia TV que —grosso modo— estava apenas sendo instalada via uploads.

Os pesquisadores e produtores certamente vão ficar de olho neste espaço que, apesar de não render dinheiro diretamente para eles, pode servir como portifólio e um outro modo de expor perfis e inovações narrativas e midiáticas.

Caberia imaginar como repórteres em cobertura poderiam ser editados emitindo material de onde estiverem.

Via: Jornalismo & Internet

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Buscas e desktops sugestivos

Exemplos da página inicial do Ask.com e do iGoogle

Foi-se o tempo em que o desktop era um local de depósito de ícones. No âmbito dos motores de busca, as inovações não cessam. Depois que o Google ganhou destaque com sua simplicidade icônica e posteriormente mudando a temática a cada período festivo, foi possível perceber esta prática no Yahoo, com animações na abertura de seu portal, incluindo personagens brincando e escondendo-se atrás do ícone desta empresa.
O Ask.com há algum tempo sofisticou isso, permitindo que o usuário escolha o fundo da tela inicial e como sugestão da página inicial tem posicionado verdadeiras artes com link para as buscas sobre o assunto, tal como o da comemoração do ano novo chinês. O iGoogle, por sua vez, vai mais além ao disponibilizar personagens que com o decorrer das horas, vão se comportando correspondentemente aos hábitos diários, tal como o exposto acima, neste caso 15h30 (hora de Brasília). Em outras palavras, o internauta usuário cada vez mais tem às mãos a possibilidade de personalizar seu mundo virtual.

Governo eletrônico

Agner, designer que trata da arquitetura do poder da info

A tese do pesquisador e designer Luiz Agner, defendida na PUC-Rio, já está disponível para os que apreciam o intrincado mundo da informação virtual, bem como as relações de poder que este universo tem configurado nos últimos anos, a exemplo da recente proposta de compra do Yahoo, feita pela Microsoft.

Associando disponibilidade e rigor científico, o autor recomenda aos que forem utilizar que adotem a maneira correta para as referências. A tese separada em capítulos pode ser baixada no seu blog, que serve para demonstrar o emaranhado mundo no qual os designers acabam enveredando: design, usalibidade, arquitetura da informação, quadrinhos.....

Via: Usabilidoido


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Nau audiovisual

Capa da Nau, com foto de Alberto Cortés

O Núcleo de Pesquisa de Comunicação Audiovisual da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom, composto por 74 pesquisadores, lançou recentemente sua revista, denominada NAU.

A publicação traz entrevista com o pesquisador argentino Jorge La Ferla, realizada por Luiza Cristina Lusvarghi, Chistine Mello, Renata Motta, na qual aborda porque "A arte jamais será popular sem uma sociedade mais justa".
Este enfoque traduz a essência do que Ferla abordou sobre "a natureza dos meios audiovisuais na palestra Cinema Expandido, em São Paulo, na Faculdade Santa Marcelina", em 1º de outubro passado.

Além disso, a mesma traz produções de vários autores como O RELATO DA PÓS-MODERNIDADE, de Ángel Pablo Cano Gomez, NORDESTE E SUDESTE EM TELEJORNALISMO, de Valquíria Passos Kneipp, CINEMA, CORPO E TECNOLOGIA:ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS , de Wilton Garcia, entre outros.

O conteúdo da revista pode ser apreciado e baixado no Revcom, que está inserido no Portal Portcom.

VIA: Jornalismo & Internet, e Ponto de Análises

Webnotícia vira estudo

Capa da tese sobre webjornalismo, de Canavilhas

Defendida em 2007 na Universidade de Salamanca, a tese de João Canavilhas —Webnotícia: Propuesta de Modelo Periodístico para la WWW— cuja parte está publicada e disponível no site do Compós, certamente será uma ferramenta nos cursos de jornalismo, não só pela atualização que traz para o webjornalismo, mas principalmente pelas contundentes palavras do autor, na apresentação da obra
Embora os investigadores tenham identificado várias características próprias deste jornalismo – hipertextualidade, multimedialidade, interactividade, instantaneidade, personalização, memória e ubiquidade – apenas as quatro últimas são visíveis na esmagadora maioria das publicações online.
Canavilhas acentua que das características identificadas como relacionadas à linguagem deste meio, "hipertextualidade, multimedialidade, interactividade - continuam ausentes das publicações", o que acaba comprometendo a definição de webjornalismo na rede.
A obra traz também dois experimentos realizados pelo autor para identificar os dados relacionados à linguagem de web, merecendo atenção e possível desdobramento em outros trabalhos que venham a ampliar a investigação deste objeto de estudo que, apesar de bastante estudado, ainda precisa ser explorado em seus aspectos de cosntante inovação.
Outras obras gratuitas relacionadas ao jornalismoe à comunicação de um modo geral também podem ser baixados no site da Compós.

VIA: Jornalismo & Internet