Nasce uma revista científica

Capa da Pesquisa Faperj, por onde se acessa também o mapa da ciência

A Faperj, fazendo jus ao investimento que recebe para o desenvolvimento de pesquisas no Estado do Rio de Janeiro, lanço recentemente a nova publicação Pesquisa Faperj, que pode ser vista e baixada virtualmente. Um número reduzido de exemplares impressos será distribuído para entidades que lidam com pesquisas no Estado.

Além de disponibilizar o conteúdo, a revista de 40 páginas —com periodicidade trimestral— estabelece uma espécie de identidade e relação com o que a Faperj já publicava, como os mais recentes jornal e boletim, bem como os veículos tradicionais, como Revista Nexos, Jornal Faperj Notícias e 2000. No menú também é possível acessar o mapa da ciência localizado no Estado do Rio de Janeiro

A área de jornalismo científico temcrescido bastante nos últimos anos, exigindo especialização, tal como a oferecida pelo Labjor da Unicamp. Neste caso da Faperj, quem edita a revista é o pessoal da Faperj.
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Via: Jornalistas da Web

Megabytes da fama

Acesso do documentário "Celebridades..", de Fagundes, via Xpock

William Araújo

Merece destaque a materia publicada pelo caderno Link do Estadão, intitulada “A busca pelos 15 megabytes de fama”, um trocadilho interessante sobre os 15 minutos de fama forjados pela mídia televisiva. Mais interessante é que a mesma trata de um trabalho de TCC de um estudante recém formando de jornalismo, Frederico Fagundes, blogueiro do jacaré banguela, que resolveu responder algumas perguntas sobre como aparecem e quem são as celebridades da web.

As respostas exigiram uma trajetória física pelo Brasil em busca de especialistas e das celebridades, dentre elas a nutricionista Ruth Lemos —a garota sanduíche—, o estudante Guilherme Zaiden —Confissões de um emo—, e o apresentador Givanildo Siqueira, que revelou Jeremias José, o bêbado que prometeu matar mil pessoas. Segundo Fagundes, Jeremias não pode falar, pois quem usar sua imagem pode ser processado. Tudo isso foi transformado em uma documentário de 30 minutos, denominado “Célebres Anônimos- a virtualidade da fama na cibercultura”, que já está disponível na web por meio do link da XPock , já que o da matéria do Estadão —permitida apenas para assinantes—não surte efeito.

O trabalho de Fagundes, além de abordar uma questão atual pouco pesquisada, sugere explorações quanto ao que diz Felipe Pena na matéria de Gustavo Miller, ou seja, de que este assunto está sendo levado para as salas de aula e ele mesmo está providenciando um estudo sobre o imaginário das pessoas em relação à tecnologia, repercutindo na sociabilidade e na identidade das mesmas.

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Fontes: Caderno Link de O Estado de S. Paulo, e XPock

Pouco visto e menos comentado

Veja o acesso às edições Especiais no segundo menú, abaixo de Meu Estadão

William Araújo

O jornalismo de qualidade continua sendo realizado pelo Estado de S. Paulo em seus Especiais, mas além de estarem em lugar desprestigiado na prateleira da web, o tratamento parece não estar estimulando a inserção de comentários.

Em uma análise sobre as edições ESPECIAIS das 15 temáticas desenvolvidas pela reportagem, observa-se que das mais visitadas (Protesto do D. Luiz, Kaká, Oscar Niemeyer, Grammy, Família, Milionários, IDJ e Velho Chico), o hábito que tem sido verificado dos interessados é o de votar no trabalho, sem que isso resulte em comentários.

Esse comportamento poderia levar a uma discussão interessante sobre a importância do voto desacompanhado de um parecer que o credibiliza.

Além disso, serve para apontar que a audiência das grandes reportagens na web ainda carece de estudo e de desenvolvimento no que diz respeito ao modo narrativo, apesar de o Estadão mostrar os mesmos de modo bastante sintético, privilegiando as imagens.

Veja abaixo uma breve estatística feita a partir dos votos nas temáticas e da quantidade de comentários atribuídos.

Tema	Data	Votos	Comentários
Grammy brasileiro	13/12/07, 19h11	12	0
Protesto de D. Luiz	20/12/07, 22h03	4	1
Trajetória de Kaká	16/12/07, 14h07	20	1
Oscar Niemeyer	16/12/07, 12h46	33	3
Velho Chico	17/12/07, 21h31	28	1
Atletas milionários	18/12/07, 16h55	3	0
Família: adoção	19/12/07, 15h38	36	0
Índice Desenvolvimento da Juventude	19/12/07, 14h45	2	0
Totais	8 dias	138	6

Niemeyer vence os anos

Exemplo da apresentação do Especial Niemeyer da UOL e do Estado de S.Paulo

William Araújo

Apesar de não acreditar na eternidade e entender que um dia vai desaparecer, o arquiteto Oscar Niemeyer foi lembrado neste 15 de dezembro, seu 100º aniversário. O merecimento é notório e aqui esse registro serve não só para mostrar como os dois maiores jornais de São Paulo o homenagearam no ambiente virtual.

O Estado de S. Paulo simplificou ao máximo o que fez exemplarmente nas páginas impressas, colocando material reduzido sobre a grandeza do mestre da escultura no concreto. Já a Folha de S.Paulo, a partir de sua galeria de imagens slide show, remete para uma outra camada procurando valorizar todo o material do aniversariante.

Merecem ser visitadas e comparadas, a partir da navegação proposta. O Estadão praticamente coloca textos de apresentação e remete para outras matérias relacionadas à vida de Niemeyer, a partir de duas tags —Niemeyer e arquitetura. Outro ponto a destacar é a impossibilidade de se postar os parabéns, haja vista ser possível apenas para assinantes.

No caso da Folha de S. Paulo, os recursos de navegação por meio de links são variados e a disposição de material fotográfico em slide show e vídeo são complementados pelo banco de dados existentes sobre o arquiteto centenário. A interatividade possibilitada para esta publicação especial da UOL ocorre somente por meio do envio da mensagem, sem direito a comentários.

Esta comparação em nada descredibiliza as publicações, mas permite ver como certos temas são ou não valorizados no papel e no ambiente virtual.

Quanto a Niemeyer, pelo que ele mesmo pensa sobre a vida, a homenagem sem dúvida ganha destaque pela contradição que deixa implícita: valorizando o pessimismo, mostra-se muito mais otimista que seus contemporâneos e familiares, haja vista não apreciar o passado, mas sim o futuro. Segundo o Caderno Especial do Estado de S. Paulo, reproduzindo pensamento do aniversariante, o mesmo jamais esqueceu o que disse certa vez o camarada Antonio Gramsci: “Otimismo é a melhor maneira de não fazer nada”.

Filmes grátis na web

Flash Gordon, em Forbidden Experiment,capturado do Veoh

Via: Webinsider

As obras cinematográficas que caem em domínio público (após 30 anos de copyright) tem sido bem vindas no ambiente web, demonstrando que efetivamente a rede será o núcleo da memória das sociedades, desde que os computadores preservam tais dados. Reportagem de Paulo Rebelo para o Webinsider traz os principais endereços eletrônicos que já estão disponibilizando filmes clássicos, como Fantasma da Ópera, de 1925, ou as aventuras de Flash Gordon.

Além disso é possível fazer downloads, permitindo assim que os mais aficcionados construam ou completem suas coleções. Proposta como esta pode certamente estimular jovens produtores a transformar trechos destas obras em releituras possíveis de serem aceitas em concursos como os do Refest, que tem categoria específica para produções deste gênero.

Os filmes e o acesso pode ser feitos nos endereços Veoh e da Emol. Rebelo lembra que para os que utilizam DVD, iPod, e Playstation Portátil, podem recorrer a um protocolo/software Bittorrent, da Public Domain para os respectivos downloads.

Traços da nova geração

Virtual Reality em tuninglinx.com

William Araújo

Considerando-se que as universidades recebem anualmente jovens na faixa da adolescência e esta tem sido antecipada pela possibilidade de acesso às tecnologias fixas ou móveis, faz sentido observar as mudanças já evidenciadas na sociedade americana --o que poderia ser expandido para outras, respeitando as devidas proporções-- pela Fundação Kaiser, em relação às pessoas de 8 a 18 anos.
O texto de Rafael Andaku, "A geração M, jovens habituados a mídias simultâneas", certamente serve como ferramenta para entender aqueles que chegam na universidade, o conhecimento que já dominam e o que não aguentam mais ver, senão novidades incessantes.
O acesso cada vez mais acentuado às tecnologias e as mudanças que promovem cognitivamente e em nível comportamental precisam ser analisadas, ponderadas e assimiladas, sob penas de se cometer erros exorbitantes com estes jovens. Deduz-se que eles esperam dos educadores, no mínimo o mesmo nível de diálogo para se sentirem motivados, O extenso estudo da Kaiser Family Fundation --disponível em pdf --apesar de estar em lingua inglesa-- poderia fomentar discussões entre os educandos e estudantes.

Pesquisa sobre o futuro do jornalismo

William Araújo

Baseado no que vem ocorrendo avassaladoramente na rede, com a web 2.0, rumo à web 3.0 e, mais que isso, à hipervalorização do indivíduo que interage midiaticamente, merece ser resgatada uma iniciativa do criador do blog fim do jornalismo, criado em 2000. Decepcionado dois anos depois, abortou a idéia dizendo que ...

"...Depois de ter feito o convite a várias pessoas para continuarem este meu projecto, não recebi uma proposta que me entusiasmasse e, acima de tudo, que me garantisse a sua continuidade nos moldes em que ele foi criado. Fica, on line, mesmo assim, todo o conteúdo que aqui foi colocado. Basta aceder ao respectivo"

O WebjorSuperação entende que as mudanças no jornalismo só estão começando e para que os futuros jornalistas saibam o que fazer e dizer é preciso perguntar para averiguar tendências. Os editores deste espaço resolveram criar a enquete com a pergunta mais contundente e que não quer se calar: "Como será o jornalismo do futuro?"
Por meio de uma enquete inicial, com duração de 90 dias, pretende-se ao menos averiguar o que se espera. Diante disso, pensa-se em acionar temáticas exploratórias e de conteúdos que discutam isso e dêem retorno para os interessados. Veja ao lado e responda a partir do que já viu e sentiu em relação às mudanças ocorridas no jornalismo.

Balcap mostra produção comunicacional

Destaque: Gisele Hirata premiada (dir) e Cristina Schmidt (Arquivo UMC)

Dia 10 de dezembro, após a apresentação da Banda Guri, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Curso de Comunicação Social da UMC encerrou seu balanco de toda a produção realizada nas habilitações Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Multimídia, e Design.
Diante de uma platéia composta por todo o alunado, parentes, amigos e convidados, as melhores equipes foram premiadas nas categorias destaque, menção honrosa e excelência. Um dos destaques da noite foi a recem premiada no 2º Prêmio Banco Real Jovem Jornalista —parceria com o Estado de S. Paulo— , Giselle Hirata, que levou seu cheque e passaporte para estudar na Universidade de Comunicação de Navarra, em Pamplona.
A responsabilidade do evento Balcap —Balanço do Curso Articulado por Projetos— ficou a cargo das gestoras Cristina Schmidt (Radialismo e Jornalismo), Cristina Ragaini (Design), e Tania Augusta (Publicidade e Propaganda). O evento, caracterizado por um clima de glamour, contou com a participação do anfitrião Vanderlei de Souza, em performances variadas.